31 de janeiro de 2012

Começa a era pós-sacolinhas nos supermercados de São Paulo


O papelão vencerá o plástico?

O consumidor parece já ter absorvido a proibição do uso de sacolinhas plásticas nos supermercados do Estado de São Paulo. A avaliação foi feita pelos dois principais jornais locais, a Folha e o Estadão, que mostraram como a nova regra está impactando a vida dos consumidores.

Desde quarta-feira (25/01) os supermercados paulistas não disponibilizam mais as sacolinhas plásticas para o público. A opção é adquirir as sacolas biodegradáveis, feitas de amido de milho, pelo preço de 19 centavos a unidade ou levar as compras nas caixas de papelões cedidas gratuitamente pelos supermercados.

Outra alternativa é levar de casa ou comprar as sacolas retornáveis, de plástico ou tecido, chamadas ecobags, que estão sendo oferecidas a partir de R$1,99 a unidade.

A mudança para o fim das sacolas plásticas não tem força de lei. É um acordo feito em maio do ano passado pelaAssociação Paulista de Supermercados (Apas) e o governo do Estado. O pacto só serve para supermercados ligados a Associação Paulista de Supermercados, que representa 80% desse comércio.

Segundo informações do Estadão online, os consumidores preferiram enfrentar a fila para conseguir as caixas de papelões gratuitas do que pagar pelas sacolas biodegradáveis, mesmo que seja ecologicamente mais correto.

Os supermercados paulistas forneciam 7 bilhões de sacolinhas de plástico ao ano e com as novas regras deixarão de gastar R$ 190 milhões. Os custos das alternativas da bolsa de plástico foi repassado ao consumidor. Essa é a principal crítica à medida adotada.

O governo de São Paulo diz que a mudança provocará a almejada mudança de comportamento do consumidor e minimizará os problemas ambientais oriundos das sacolinhas. Por mês, deixarão de ser descartadas cerca de 557 milhões de sacolas, segundo informações do site oficial da campanha pela não utilização da sacola plástica em São Paulo.

Em nota publicada no site do Governo de São Paulo, a Secretaria do Meio Ambiente defendeu o acordo e explicou que “não há medida única para solucionar o impacto ambiental, mas sim ações que minimizam o problema da produção de resíduos sólidos e que passam pela coleta seletiva, educação ambiental e conscientização, principalmente dos jovens, sobre a importância de uso e consumo sustentáveis.”

Começa a funcionar faixa exclusiva para ônibus na EPTG




A faixa exclusiva para ônibus começou a funcionar nesta terça-feira (31) na Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Apenas as linhas semiexpressas utilizarão o corredor e circularão sem paradas nos dois sentidos da via, na faixa da esquerda. Os ônibus tradicionais transitarão nas vias marginais.


O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) espera uma redução de até sete minutos no tempo da viagem dos passageiros que utilizarem essas linhas sentido Plano Piloto e Taguatinga. Os ônibus tradicionais serão opção para quem descer em Vicente Pires, Guará e Águas Claras.


A fiscalização da utilização do corredor exclusivo começa com a orientação dos motoristas. As multas serão aplicadas em fase posterior, sem data ainda definida.



Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br com agências

30 de janeiro de 2012

Novo prazo para indicação de créditos do programa Nota Legal começa hoje pelo GDF


Começa hoje, e vai até o dia 29 de fevereiro, o novo prazo para a indicação dos créditos do Programa Nota Legal. Os 83 mil contribuintes que já haviam optado pela transferência dos créditos para o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) ou para o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) terão de refazer o processo.


Segundo a Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, a medida foi adotada para aumentar a segurança da operação. Cerca de 400 mil pessoas estão cadastradas no Nota Legal e poderão utilizar os valores acumulados este ano. Os créditos têm validade de dois anos, a partir da inserção no sistema.


É possível, ainda, optar por um dos tributos (IPTU ou IPVA) ou dividir os créditos entre os dois. O total de créditos disponibilizados para utilização este ano é de cerca de R$ 190 milhões.


Os contribuintes que fizeram o cadastro de adesão ao Nota Legal no site depois do dia 14 de janeiro devem fazer o processo novamente. Enquanto isso, os consumidores que fizeram o cadastro antes dessa data, mas conseguiram completar a transição, não precisam refazê-lo, apenas indicar novamente para qual imposto os créditos deverão ser direcionados.


Nesse novo período, os contribuintes também poderão fazer as reclamações referentes aos documentos fiscais – notas e cupons fiscais – referentes aos meses de novembro e dezembro de 2011 que não tenham sido registrados. Excepcionalmente, será possível registrar reclamações de dois meses, novembro e dezembro.


As indicações podem ser feitas pelo site do programa (www.notalegal.df.gov.br). Lá também estão disponíveis informações adicionais sobre o cronograma de implantação e atividades sujeitas ao ICMS e ao ISS, além do cálculo do crédito.


Fonte: Jornal de Brasília

26 de janeiro de 2012

Número de denúncias de maus-tratos contra animais cresce 50% no DF

Fonte: Correio Braziliense

Os recentes casos de violência contra cachorros colocaram em discussão a necessidade de avanços na lei vigente. Para representantes de entidades protetoras dos animais, a legislação é branda e as penas para os abusos deveriam ser mais rigorosas. Além disso, eles avaliam que é necessário um trabalho educativo mais eficaz para conscientizar a população de que bater em um cão ou gato é crime. Apesar das ressalvas, o número de denúncias de maus-tratos à Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal (ProAnima) aumentou 50% desde dezembro — passando de 30 para 45 casos por mês.

A diretora-geral do ProAnima, Simone de Lima, explicou que a repercussão dos casos de uma enfermeira de 22 anos acusada de torturar uma cadela da raça yorkshire até a morte em Formosa (GO) e o de um cachorro encontrado morto por enforcamento em uma árvore no Jardim Ingá, em Luziânia (GO), trouxe o debate à tona e incentivou outras pessoas a denunciarem os casos de violência.

Segundo Simone, o principal avanço que precisa ocorrer é a aplicação contínua da Lei nº 9.605, de 1998, segundo a qual é crime maltratar animais no Brasil. A pena prevista é detenção de três meses a um ano e multa, mas pode aumentar em até seis meses se houver morte. Simone avalia que outro fator determinante nesse processo é a conscientização da população. “O ciclo de violência contra animais é o mesmo contra crianças ou idosos. O agressor acha que o violentado não tem o poder de se defender. É um sintoma da violência da sociedade contra qualquer um que seja mais fraco, seja contra seres humanos ou animais. A mudança desse comportamento começa com educação”, detalhou.

Fiscalização
O médico veterinário Laurício Monteiro Cruz, da Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, lembra que não há no país uma legislação forte para tratar dos crimes contra os animais. Na opinião de Cruz, essa discussão precisa avançar. “Faltam estrutura e órgãos fiscalizar e aplicar a lei”, avaliou. “A vigilância ambiental precisa avançar em um código, como o de trânsito ou o penal, em que o Estado tenha uma ferramenta educativa e punitiva. Atualmente, fazemos apenas a ação educativa.”

A fundadora do Abrigo Augusto, Eliane Zanetti, cuida de 332 cachorros e 156 gatos em um terreno no Jardim Ingá, localizado a poucos metros do local onde foi encontrado o cão enforcado. A entidade atende apenas animais debilitados, grande parte da qual foi vítima de violência. Para manter o abrigo, ela conta com a ajuda do estudante de veterinária Rafael Estevão, 33 anos, e da filha, Helena Rubinato, 29.

Segundo Eliane, as pessoas compram bichos, mas não querem a responsabilidade de cuidar, e por isso muitos animais são abandonados ou sofrem algum tipo de violência. “Muitos chegam aqui mutilados, queimados com óleo ou água quente. Eles não são coisas descartáveis. São seres vivos que têm direitos. Precisam de cuidados, ser respeitados e amados. Aqui, eles recebem carinho e são tratados de maneira digna.”

Ajude
Quem quiser fazer uma doação ao Abrigo Augusto deve ligar para o número 3603-1774 ou fazer um depósito nas seguintes contas bancárias: Banco do Brasil, agência: 0941-5, Conta-corrente: 40168-4, variação: 01 (poupança); e Caixa Econômica Federal, agência: 0804, conta-corrente: 21686-3, operação: 13 (poupança)

25 de janeiro de 2012

Joaquim Barbosa - A Mentira tem perna curta


O ministro Joaquim Barbosa é bem conhecido dos brasileiros. Elevado ao grau de celebridade ao humilhar publicamente o então presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, em uma das mais polêmicas audiências do tribunal. Sem papas na língua, Joaquim Barbosa disse a Mendes o que muitos brasileiros queriam dizer a respeito da arrogância e da magnânima atuação de Gilmar Mendes (sempre para o lado dos poderosos) envolvendo casos de corrupção. Agora, o ministro volta às manchetes jogando mais uma vez no ventilador ao desmascarar o descarado complô que é ensaiado pelos ministros do STF (a maioria indicada pelo PT) para causar a prescrição dos crimes do Mensalão; transformando em uma enorme pizza mal cheirosa o processo que poderia ser um marco na moralização da política nacional e destruiria boa parte da cúpula petista, ao colocá-la atrás das grades.

Tudo começou com uma entrevista "em banho-maria" do Ricardo Lewandowski, revisor do caso. Nessa entrevista, Lewandowski deixou escapar que o processo caminhava para a prescrição porque não haveria tempo hábil para julgá-lo. Afinal de contas, o ministro Joaquim Barbosa havia tido uma série de problemas de saúde e atrasara a entrega do seu relatório sobre o caso. Com a celeuma levantada pela imprensa, o presidente do STF – ministro Cezar Peluso – quis fazer "uma média" com a opinião pública e dar um ar de legitimidade ao complô que se anunciava. Mandou redigir um ofício instando Joaquim Barbosa a acelerar o processo e enviar os autos para análise dos seus colegas o mais rápido possível.

Malandro... Cem anos de Lapa... E frequentador do Bar Luiz... O ministro Joaquim Barbosa sentiu que era preparado um cenário para culpá-lo pela prescrição do processo e tornar palatável para a opinião pública o desastre da impunidade dos canalhas mensaleiros. Como homem que honra seu posto e de coragem de sobra, Joaquim Barbosa pegou a "perna de anão" que lhe entregaram – embrulhada para presente – jogou-a para o alto e acertou em cheio o ventilador só STF.

Com uma declaração bombástica, desmascarou todo o esquema armado para levar o processo à prescrição e inocentar a corja que se apoderou do país. Disse: "Os autos, há mais de quatro anos, estão integralmente digitalizados e disponíveis eletronicamente na base de dados do Supremo Tribunal Federal, cuja senha de acesso é fornecida diretamente pelo secretário de Tecnologia da Informação, autoridade subordinada ao presidente da Corte, mediante simples requerimento". Ou seja, mostrou com todas as palavras que os ministros ignoraram o processo até agora simplesmente por preguiça ou por pura vontade de deixá-lo prescrever, garantindo a absolvição do pessoal. Joaquim Barbosa ainda critica "na lata" a falácia de que está "atrasado" com o processo: "Com efeito, cuidava-se inicialmente de 40 acusados de alta qualificação sob os prismas social/econômico/político, defendidos pelos mais importantes criminalistas do país, alguns deles ostentando em seus currículos a condição de ex-ocupantes de cargos de altíssimo relevo na estrutura do Estado brasileiro, e com amplo acesso à alta direção dos meios de comunicação". Continua: "Estamos diante de uma ação de natureza penal de dimensões inéditas na História desta Corte". Não satisfeito em desmascarar o claro acerto que há para que o processo prescreva Barbosa ainda mostrou que "atrasados são os outros".

O processo do Mensalão tem 40 acusados, defendidos pelos mais caros advogados do país, todos ocupantes de cargos de grande poder no Estado Brasileiro. O processo tem mais de 49 mil páginas; 233 volumes e 495 apensos. Os réus indicaram mais de 650 testemunhas de todo Brasil e até de outros países. Mesmo diante de todo esse trabalho, o ministro Joaquim Barbosa manteve o trâmite normal de trabalho no STF e ainda julgou inúmeras causas nesse período. Enquanto isso, seus colegas, com ações envolvendo dois ou três acusados e que foram iniciadas na mesma época; ainda sequer foram concluídas.(*) Mais uma vez, "matou a cobra e mostrou o pau". Sem pudores e sem medo, Joaquim Barbosa expõe claramente quem está comprometido com os interesses dos corruptos e busca desculpas para justificar o injustificável.

Diante de tudo isso, pelo menos para mim, fica a ideia da quase certeza em relação à prescrição do caso. Nem é preciso lembrar que um dos ministros indicados por Lula, o ministro Dias Tófolli, foi colocado ali "sob medida" para esse processo. Pois, para quem não se lembra, ele foi advogado de defesa de José Dirceu. Pelo menos, se tudo der errado, teremos visto a coragem e o desprendimento do ministro Joaquim Barbosa dar um tapa na cara dos que tentavam imputar-lhe a culpa pela prescrição. Se o processo acabar por prescrever e não condenar ninguém; o desfecho terá sido por vontade dos ministros, sendo necessário que eles arrumem outra desculpa esfarrapada para justificar a cara-de-pau. É como minha velha mãe dizia: "Mentira tem perna curta".

Fonte: Visão Panorâmica

24 de janeiro de 2012

Agricultura sustentável é essencial, diz estudo


Fonte: O Eco

Após as discussões na COP17 (http://www.oeco.com.br/cop17) sobre mudanças do clima, seus impactos em países menos desenvolvidos e os riscos para a produção agrícola, um grupo de especialistas internacionais em agricultura publica na edição de hoje (20) da revista Science o artigo “What Next for Agriculture After Durban?” (Como Ficará a Agricultura após Durban?). O texto aponta a segurança alimentar como pauta importante a ser debatida nas negociações climáticas de 2012.

Um dos autores é o Dr. Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Ele destaca como motivação à elaboração do artigo a criação de um novo paradigma de agricultura, a agricultura sustentável. “A agricultura tem sido voltada para atender necessidades de mercado, com alta produtividade e baixos custos, mas essa prática impacta o meio ambiente. A agricultura sustentável proporciona maior segurança alimentar, pois não deixa de cumprir o papel econômico e ainda garante alimento de qualidade para todos, baixo impacto ambiental, além de ser mais resistente às mudanças do clima”, explica.

Modificar o paradigma mundial da agricultura de mercado para a sustentável também é um convite aos pesquisadores da área, pois a ciência tem papel fundamental e é capaz de influenciar políticas públicas. “Ciência e cientistas precisam melhorar a comunicação com sociedade e tomadores de decisões para mostrar que isso é possível”, afirma Nobre. Os autores também consideram a necessidade de aumentar a produção de pesquisa integrada sobre práticas agrícolas sustentáveis mais adequadas às “diferentes regiões, sistemas de produção agrícola e paisagens”, especialmente nos países com baixo nível de renda, onde as mudanças climáticas representam o maior desafio. De acordo com o artigo, cientistas precisam de mais espaço para assegurar um diálogo esclarecido sobre perigos das mudanças climáticas para a segurança alimentar. “Ainda falta ao cientista dessa área adotar de maneira mais abrangente o novo paradigma da agricultura sustentável”, conclui o secretário.


23 de janeiro de 2012

A Brasília automotiva, o Eixão e outras vias da morte


Compartilho artigo redigido pelo companheiro UIRÁ, da ONG Rodas da Paz, publicado no jornal Correio Braziliense no final do ano passado. Só agora tive acesso à edição do jornal. Em meio à polêmica sobre as mortes no Eixão e as possíveis soluções, o texto da segurança no trânsito e da necessidade de humanização das vias.

Abraço do Adolpho Fuíca


Em pleno século 21, as autoridades de trânsito ainda pensam Brasília da forma rodoviarista vigente na década de 1960. A fluidez motorizada é sempre priorizada em detrimento da segurança no trânsito. Pedestres, usuários de bicicleta e de transporte coletivo sofrem e assistem às inúmeras obras e intervenções voltadas exclusivamente aos automóveis, que incluem duplicações, construção de túneis e viadutos, aumento do limite de velocidade, conversão de acostamento em terceira faixa para carros e estacionamentos subterrâneos.

Na época da construção da cidade, o veículo da vez era o automóvel. Hoje, os modos coletivos e os não motorizados destacam-se como solução para o caos provocado pela megafrota de carros em circulação. Cidades que prezam pela boa qualidade de vida retiram espaço dos carros e criam outros para as pessoas circularem. A redução da velocidade nas vias é uma das medidas que aumentam a segurança de todos e incentivam as pessoas a caminhar e a pedalar.

A EPTG exibe claramente a orientação da política de transporte. Houve ampliação do espaço para os carros, mas não existe calçada nem a ciclovia projetada. Os motoristas se espalham pelas cinco pistas e também pelo acostamento e pelo espaço onde seria o corredor exclusivo de ônibus. Considerando a mobilidade urbana sustentável, é inconcebível uma cidade cortada por rodovias com alto limite de velocidade.

Existem inúmeros locais hostis, não só em razão da falta de calçadas e de caminhos seguros para pedalar, mas principalmente da alta velocidade e da imprudência dos motoristas. Eixão, Eixo Monumental, L4 e Epia são exemplos de atraso na política de transportes.

Recentemente, uma das principais vias voltou ao noticiário. Conhecida como Eixão da Morte, a DF-002 é uma pista de alta velocidade, com passagens sujas e perigosas para a travessia de pedestres, sem qualquer incentivo ao transporte coletivo, sem calçada nem ciclovia. As marcas de freada antes dos radares revelam a imprudência que impera nessa e em outras vias do Distrito Federal.

Os pedestres são as principais vítimas do Eixão, mas as autoridades de trânsito só revelam preocupação quando ocorrem colisões frontais entre motoristas. Nesses momentos, ressurgem propostas paliativas, como a construção de barricadas de concreto, que não resolveriam a questão principal: velocidade elevada. Não aumentaremos a segurança de motoristas e muito menos de pedestres e ciclistas, enquanto não enfrentarmos a selvageria nas pistas. A solução é pensar nas pessoas e não apenas em motores. A capital federal ostenta números vergonhosos de violência no trânsito: todo ano morrem 450 pessoas.

No Eixão, uma medida emergencial seria a redução do limite de velocidade para 50km/h ou 60km/h. Embora isso possa parecer algo impensável para alguns, trata-se de uma possibilidade viável. A redução de 20km na velocidade máxima de qualquer via reduz consideravelmente a possibilidade de acidentes e mortes. “Mas e o tempo perdido?”, muitos bradariam, sem perceber que essa redução teria como consequência um aumento de cerca de três minutos para se percorrer toda a extensão da via. Alguns minutos em troca de maior segurança e diversas vidas salvas.

Outras medidas a serem consideradas envolvem criar faixas exclusivas de ônibus, calçadas, ciclovias e pontos seguros de travessia. Inclusive a instalação de semáforos pode ser considerada. Para completar a humanização, pode-se ampliar o Eixão do Lazer para os sábados.

A redução da velocidade é algo primordial quando se almeja o bom convívio nas ruas. A relação entre velocidade do motorista e morte em casos de atropelamento é clara: a 32km/h, o risco de morte é de 5%; a 64km/h, o risco sobe para 85%. Infelizmente, em plena capital, só se admite aumentar o limite de velocidade em favor da fluidez motorizada.

Sem necessidade de obras, o Distrito Federal pode adotar limites de velocidade condizentes com a vida. Nas supostas rodovias (DFs e BRs), o limite seria reduzido para 50km/h ou 60km/h e nas demais vias para cerca de 40km/h. Nas áreas residenciais, o limite não deve passar de 30km/h. As ruas de Brasília não podem mais ser encaradas como pistas para circulação exclusiva de carros. Temos que encará-las como vias urbanas por onde pode e deve passar qualquer pessoa, independentemente do meio de transporte utilizado. Na década mundial de ações pela segurança no trânsito, iniciativa da Organização das Nações Unidas adotada no Brasil, esse é um dos desafios do Governo do Distrito Federal.

20 de janeiro de 2012

solidariedade com os animais

No último fim de semana, um cão foi violentado, espancado, enforcado e deixado para morrer lentamente, às portas do Augusto Abrigo.

Não foi um ato de ódio apenas contra o animal. Foi uma demonstração de total desrespeito à vida, mas foi ainda mais do que isso. Foi um deliberado ato de terrorismo contra o Augusto Abrigo e seus ocupantes, humanos ou não.

Estamos chocados e enlutados. Impossível não sentir empatia. Impossível não imaginar o sofrimento do pobre animal, se debatendo pela vida, ouvindo tão perto os latidos dos abrigados, que talvez tenham percebido, com seus sentidos aguçados, a tragédia que se delineava ali fora.

E, novamente, na gangorra de nossa natureza humana, ficamos aliviados em perceber que esse monstruoso gesto não surtiu o efeito desejado: paralizar o Augusto Abrigo, impedi-lo de continuar agindo e protegendo tantos inocentes.

"Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos", disse o Marquês de Alorna após o terremoto que dizimou Lisboa em 1755.
Enterrado foi, então, o pobre Ébano (nome dado a mais esta vítima da sandice humana). O que passou, passou, embora ainda doa muito, não tem como voltar atrás.

Continuemos cuidando dos vivos. Os abrigados, os abandonados que ainda perambulam por aí, os sofridos, feridos, maltratados... Estes precisam de nós e de nossos esforços para continuarem vivos e não podem ser esquecidos em nome de nosso luto.

E, o mais importante, fechemos os portos. Lutemos para evitar que coisas assim, voltem a ocorrer.
Neste sentido, o Augusto Abrigo tomou duas providências, para as quais precisa da sua ajuda:
  • A primeira, é identificar o autor dese crime bárbaro. Há uma recompensa de R$ 1.000,00 para qualquer informação que leve aos culpados. Há detalhes sobre Ébano no site, que podem levar ao seu guardião e, dele, aos criminosos. Dê uma olhada... Quem sabe você não possa ajudar? E divulgue isso, por favor. Quanto mais gente puder ver esse pedido, mais chances teremos de chegar a alguém que possa ajudar nas investigações.
  • A segunda, é investir na segurança. As pessoas e animais que ali se encontram, não podem ficar à mercê desses seres involuídos e nem se deixarem afetar pelo medo. Estão sendo instaladas câmaras e luzes na área externa. É um sistema caro e qualquer ajuda financeira será bem vinda. O Augusto Abrigo disponibilizou duas contas para depósitos, ambas em nome de Eliane Zanetti.
CAIXA ECONÔMICA
Agência: 0804
Conta corrente: 21686-3
Operação: 13 (poupança)

BANCO DO BRASIL
Agência: 0941-5
Conta corrente: 40168-4
Variação: 01 (poupança)


Finalmente, gostaríamos de lhe fazer um convite.
Neste domingo, dia 22/01, a partir das 10 horas da manhã, haverá, em várias cidades do País, uma manifestação pacífica em combate à crueldade contra os animais.

Participe!! Divulgue! Convide seus amigos. Em Brasília, nos concentraremos em frente à Torre de TV.
Não se omita!

Deixe claro ao mundo que você não concorda mais com essa situação que nos machuca tão profundamente!!

19 de janeiro de 2012

Mercado teme falta de sacola biodegradável


Da Folha de São Paulo


Pode faltar a sacolinha biodegradável de amido de milho, que substituirá as similares plásticas, em supermercados da capital paulista no dia 25, data combinada pelo setor para banir as embalagens no Estado.

Periferia resiste mais ao fim da sacolinha nos supermercados

É o caso do supermercado Master, rede gaúcha que tem loja no shopping Frei Caneca (região central), que fez a encomenda das novas sacolinhas, mas não tem garantia de que elas chegarão a tempo da mudança. Para evitar contratempos, o supermercado estocou caixas de papelão.

Supermercados fora das grandes redes reclamam da dificuldade para conseguir as novas sacolinhas de amido de milho antes do dia 25.

Pão de Açúcar/Extra, Carrefour e Walmart encomendaram mais de 1 milhão de unidades em dezembro e têm estoque garantido.

A expectativa dos supermercados é que a demanda pela nova sacolinha seja alta, mas só nas primeiras semanas. Aos poucos, os consumidores devem adotar as sacolas retornáveis.

Segundo a Extrusa Pack, fabricante das sacolinhas biodegradáveis, só ficarão sem sacolas os supermercados que "deixaram para a última hora" para encomendá-las. A Extrusa demora 15 dias corridos para entregá-las.

"Os supermercados do interior e as grandes redes encomendaram com antecedência; alguns da capital deixaram para a última hora", disse Gisele Barbin, gerente comercial da Extrusa Pack.

"Não é verdade que está faltando sacolinha biodegradável em São Paulo. Mas, se faltar em um ou outro supermercado, isso não é um problema. As caixas de papelão estão aí para ajudar nos primeiros dias", disse João Galassi, presidente da Apas (supermercados paulistas).

Em Belo Horizonte, houve falta de sacolinhas substitutas para os lojistas em abril do ano passado, quando a cidade baniu os plásticos.

Editoria de arte/Folhapress

ACORDO

O fim das sacolinhas no Estado de São Paulo é resultado de um acordo dos supermercados e não tem força de lei. Não há punição para quem descumprir.

Feita de amido de milho, a sacola biodegradável se decompõe em até dois anos pela ação de microorganismos. Quanto mais fina, mais rápida é a decomposição; em usina de compostagem, que decompõe lixo orgânico, o processo ocorre em seis meses.

O Záffari, também gaúcho, decidiu aderir "inicialmente" ao acordo, mas com "ressalvas" caso sinta desconforto dos clientes.

Em nota, a empresa informou que "o compromisso prioritário da empresa é com seus clientes. Por essa razão, o Záffari não se comprometeu em extinguir radicalmente o uso de sacolas, pensando no conforto dos clientes".

18 de janeiro de 2012

Finalmente! Publicado! O Grande Guia Vegano – Brasília 2012

Atenção galera,

são mais de 90 lugares para comer sem derivados de animais na cidade. Da junk food colonialista ao crudivorismo asceta, do restaurante gourmet à barraca de rua, tem pra todos os gostos. Compartilhem, acessem e contribuam!

Acessem:
http://distritovegetal.wordpress.com/o-grande-guia-vegano-brasilia-2012/
http://distritovegetal.wordpress.com/o-grande-guia-vegano-brasilia-2012/
http://distritovegetal.wordpress.com/o-grande-guia-vegano-brasilia-2012/

Abraço do Adolpho Fuíca

17 de janeiro de 2012

Agricultura familiar do DF ganha incentivo do governo

Os agricultores familiares do Distrito Federal serão beneficiados pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A ideia é gerar renda e garantir segurança alimentar para instituições carentes.De acordo com o gerente de Desenvolvimento Econômico da Emater-DF, Renato Dias, são R$ 5,2 milhões para serem aplicados no programa neste ano.

Em 2011, o programa atingiu 118 instituições, com 276 agricultores envolvidos, movimentando R$ 1,15 milhão. “Em 2012, nossa meta é cadastrar cerca de 900 produtores e chegar a 150 entidades”, observa Renato.



Por meio do PAA, o governo compra alimentos dos produtores familiares e os repassar para entidades que atendem a pessoas em situação de risco, como orfanatos, ONGs, creches beneficentes e lares de idosos, dentre outros.



Além de investir mais recursos, o GDF pretende melhorar a logística de distribuição e transporte dos alimentos. Para isso, devem ser implantados seis pontos de recepção e distribuição (Planaltina, Sobradinho, Gama, Ceilândia, Brazlândia e São Sebastião), além de uma central de processamento na Ceasa. Outros detalhes operacionais estão sendo estudados para aprimorar o PAA.

Fonte: Jornal de Brasília

16 de janeiro de 2012

Adeus mestre Teodoro Freire!

Faleceu o mestre da cultura popular, do Bumba-meu-boi no DF e comendador da Cultura, Seu Teodoro Freire, aos 91 anos, às 3h20 da madrugada (15/01/12) no Hospital Santa Helena, em Brasília.

Nascido na cidade interiorana de São Vicente de Férrea, teve o primeiro contato com a tradição do folclore nordestino aos oito anos. Convidado por Darcy Ribeiro (UnB) e Ferreira Gullar (Fundação Cultural do DF), mudou-se para Brasília em 1962, quando começou a trabalhar na Universidade de Brasília (UnB) como contínuo. Em dezembro do mesmo ano, deu início ao projeto do bumba-meu-boi na cidade e em 1963, criou o Centro de Tradições Populares, em Sobradinho, para difundir festas e danças do folclore nordestino.

Em vida, teve a honra e o merecido reconhecimento de receber das mãos do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também do então Ministro da Cultura Gilberto Gil, a Ordem do Mérito Cultural tornando-se uma grande referência de cultura popular na cidade e tendo seu trabalho reconhecido como patrimônio imaterial do Distrito Federal.

14 de janeiro de 2012

Escola Castelinho Pim - Educação infantil de qualidade no Guará

Um abraço do Adolpho Fuíca para toda a Família Castelinho Pim. Segue abaixo a mensagem de ano novo da diretoria da escola.


Aos Pais e Familiares!

O nosso caminho é feito pelos nossos próprios passos... Mas a beleza da caminhada... depende dos que vão conosco!

Assim, neste NOVO ANO que se inicia possamos caminhar mais e mais juntos... em busca de um mundo melhor, cheio de PAZ, SAUDE, COMPREENSÃO e MUITO AMOR. O ano se finda e tão logo o outro se inicia... E neste ciclo do "ir" e "vir" o tempo passa... e como passa! Os anos se esvaem... e nem sempre estamos atentos ao que Realmente importa. Deixe a vida fluir e perceba entre tantas exigências do cotidiano... O que é indispensável para você! Ponha de lado o passado e até mesmo o presente! E crie uma nova vida... um novo dia... Um novo ano que ora se inicia! Crie um novo quadro para você! Crie, parte por parte... em sua mente... Até que tenha um quadro perfeito para o futuro... Que está logo além do presente. E assim dê início a uma nova jornada! Que o levará a uma nova vida, a um novo lar... E aos novos progressos na vida!

Você logo verá esta realidade, e assim encontrará A maior Felicidade.e Recompensa... Que o ANO NOVO renova nossas esperanças, e que a estrela crística resplandeça em nossas vidas, e o fulgor dos nossos corações unidos intensifique A manifestação de um ANO NOVO repleto de vitórias! E que o resplendor dessa chama Seja como a tocha Que ilumina nossos caminhos Para a construção de um futuro, repleto de alegrias! E assim tenhamos um mundo melhor!

À todos vocês companheiros(as) que temos o mesmo ideal, Amigos(as) que já fazem parte da nossa história, desejo que as experiências próximas de um ANO NOVO lhes sejam construtivas, saudáveis e harmoniosas.

Muita Paz em seu contínuo despertar!

Carinhosamente,

Família Castelinho Pim.

Diretora Sayonara Patrícia kesselring