31 de maio de 2011

No rádio, presidenta Dilma cobra de prefeitos a construção de ciclovias

Ao comentar a entrega de 30 mil bicicletas para alunos de escolas públicas na semana passada, a presidente Dilma Rousseff citou nesta segunda-feira a possibilidade de criação do que chamou de cultura do ciclismo no país.

Em seu programa semanal de rádio "Café com a Presidenta", ela cobrou de prefeitos a construção de ciclovias que deem segurança aos estudantes.

As bicicletas foram doadas a prefeituras de 81 municípios brasileiros, para crianças que moram longe das escolas, como parte do programa Caminho da Escola. Até o final de 2011, a distribuição deverá chegar a 100 mil bicicletas e 100 mil capacetes para 300 municípios do país.

"É um meio de transporte que não polui e ainda permite a prática de uma atividade física. Ir para a escola de bicicleta é uma atividade saudável. Agora, tem que ter segurança", disse. "Se as prefeituras adotarem essa prática, construindo ciclovias, eu tenho certeza que veremos muitas outras bicicletas circulando pelas ruas, e não apenas as do governo", completou.


Abraço do Adolpho Fuíca


30 de maio de 2011

ECOFAXINA III: tirando manchas sem utilizar produtos químicos

O maior truque para se livrar das manchas é agir rapidamente, foto: Robert Hruzek


Tem coisa melhor do que começar o dia com um cafezinho fresco? Mas basta um breve descuido para que, no meio da correria, um daqueles pequenos acidentes do dia-a-dia aconteça: aquele respingo atinja a sua camisa e ponha fim ao seu bom humor. Afinal, as manchas são difíceis de remover na hora da lavagem.


Da próxima vez em que a pressa, mau jeito ou mero azar resultarem em uma mancha, não se preocupe. Seguem aqui as melhores dicas para você se livrar dessas marquinhas indesejadas sem produtos químicos.


Sujou, lavou

O segredo para não sofrer na hora de remover uma mancha é agir rapidamente. Quanto mais tempo a substância passar em contato com o tecido, mais difícil será a remoção de suas marcas.


Evite esfregar

Procure eliminar os sinais antes de começar a esfregar a roupa, removendo o excesso com uma toalha absorvente ou com água fria e deixando a peça de molho. Quando esfregamos fortemente uma mancha de vinho, por exemplo, fazemos com que a bebida atinja as fibras mais profundas do tecido, o que pode dificultar ainda mais a sua remoção.


Não use água quente

Uma vez em contato com água quente, a mancha tende a se fixar no tecido. Claro, como você vai ver a seguir, o procedimento depende do tipo de marca a remover. Mas, na dúvida, opte sempre pela água fria.


Adeus alvejante

Aqueles três ingredientes básicos de uma ecofaxina – vinagre branco, bicarbonato de sódio, limão – são suficientes para manter a brancura das suas roupas. Adicione meia xícara de vinagre branco e uma xícara de bicarbonato de sódio durante o ciclo da lavagem da sua máquina e deixe que ela faça o resto do trabalho. Para remover manchas amareladas, você pode optar pelo limão. Basta deixar as peças brancas de molho em água morna com mais ou menos quatro xícaras de suco e alguns pedaços de limão por uma hora. Depois é só lavar normalmente. Elas ficarão cheirosas e sem aparência desbotada.


Molho de tomate

A tradicional macarronada de domingo sempre acaba deixando os seus rastros. Para remover manchas de suco e molho de tomate, esfregue um limão sobre o local atingido, enxágue e deixe secar. Se ainda houver vestígios, molhe a peça em uma solução de 1/4 de água morna, 1/2 colher de chá de detergente e uma colher de sopa de vinagre branco por 15 minutos. Enxágue e lave.


Vinho tinto

Se estiver em um restaurante e não puder combater a mancha naquele momento, ao chegar em casa, ferva a peça atingida em uma vasilha com leite e deixe de molho até a mancha sumir. Vinagre, glicerina e perborato de sódio também podem ser usados para remover marcas de vinho, café e chá.


Óleo e gordura

Despeje água fervente sobre a mancha. Aplicar um pouco de maizena ou de bicarbonato de sódio sobre a área a ser limpa também ajuda a suavizar a marca.


Ferrugem

Cubra a área manchada com sal, aplique suco de limão por cima e coloque no sol por aproximadamente 20 minutos. Depois ponha um pano branco sobre a roupa e passe o ferro quente. Assim que mancha sair, lave a roupa normalmente.


Graxa

A margarina vegetal ajuda a tirar as manchas de graxa. Coloque um pouco sobre a área a ser limpa, deixe por alguns minutos, depois lave normalmente.


Ovo

Antes de lavar, aplique uma pasta de sal (sal com gotinhas de água) sobre a mancha. Depois, siga com a lavagem normal, mas lembre-se de não usar água quente.


Sangue e Tinta de caneta

Da próxima vez que uma caneta estourar no bolso da sua camisa preferida, não se desespere. Deixe a peça de molho em leite antes de lavar. Essa técnica pode ser utilizada para tirar manchas de sangue ou, se preferir, deixe a roupa atingida de molho em uma solução de água fria com sal.


Batom e maquiagem

Para esse tipo de marcas, a glicerina pode funcionar muito bem, mas aplique somente sobre a mancha. Depois, lave normalmente com água morna.


Essa lista não esgota o assunto. Quando se trata de remoção de manchas, cada um tem o seu truque. Se você tiver alguma ideia que não apareceu por aqui, compartilhe com a gente! Na semana que vem, a série continua com Ecoreceitas de detergente, amaciante e desinfetante.


Fonte: oeco.com.br

26 de maio de 2011

Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) - Exemplos de produção com sustentabilidade no DF e GO


Você sabe o que é uma RPPN?

A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é uma unidade de conservação criada em área privada, gravada em caráter de perpetuidade, com o objetivo de conservar a biodiversidade. A criação de uma RPPN é um ato voluntário do proprietário, que decide constituir sua propriedade, ou parte dela, em uma RPPN, sem que isto ocasione perda do direito de propriedade.


No Distrito Federal e arredores de Goiás temos vários exemplos de sustentabilidade socioambiental e econômica em RPPN, como por exemplo o Santuário de Vida Silvestre VAGAFOGO, em Pirenópolis (GO), a 140 quilômetros de Brasília. A reserva recebe em torno de 12 mil pessoas por ano, com mínimo impacto, além de oferecer um cardápio com produtos orgânicos locais. Outro exemplo na mesma região dos Pirineus é a RPPN FLOR DAS ÁGUAS, administrada pela Fundação Pró-Natureza (Funatura). Na região da Chapada dos Veadeiros (GO), a 220 quilômetros de Brasília, municípios como Alto Paraíso, Cavalcante, Colinas do Sul, Terezina de Goiás, possuem inúmeras RPPN, que se unem aos Parques, formando um Mosaico de Unidades de Conservação. Na prática, trabalham juntos na proteção, no ecoturismo e na harmonia, buscando alternativas de geração de emprego e renda para as populações locais.


Em dezembro de 2010 foi aprovado o Sistema de Unidades de Conservação do Distrito Federal e penso que Brasília, como uma das cidades-sede para a Copa do Mundo, é uma base estratégica para deslocarmos até estas áreas, e o turismo de aventura é um filão para aumentar as visitações.


No momento oportuno quero falar sobre a possibilidade de criação de RPPNs distritais e principalmente para os Condomínios, pois poderia, quem sabe, ser uma forma de compensação ambiental para sua regularização.


Um abraço fraterno do ADOLPHO FUÍCA


Secretário Executivo da Associação de Proprietários de RPPNs do Distrito Federal e Goiás.

Diretor Técnico da Confederação Nacional de RPPNs.


SAIBA MAIS:

O estabelecimento de áreas particulares protegidas estava previsto desde o Código Florestal de 1934, nesta época, estas áreas eram chamadas de “florestas protetoras”. Tais “florestas” permaneciam de posse e domínio do proprietário e eram inalienáveis. Em 1965, foi instituído o novo Código Florestal e a categoria “florestas protetoras” desapareceu. Mesmo assim, ainda permaneceu a possibilidade de preservação de forma perpétua de remanescentes naturais em propriedades privadas. Isso consistia na assinatura de um termo perante a autoridade florestal e na averbação à margem da inscrição no Registro Público.


Em 1977, quando alguns proprietários, desejando transformar parte de seus imóveis em reservas particulares, foi editada a Portaria n? 327/77, do extinto IBDF, criando os Refúgio particulares de Animais Nativos – REPAN, que mais tarde foi substituída pela Portaria n? 217/88 que instituía as Reservas Particulares de Fauna e Flora. Com essa experiência mostrou-se a necessidade de um mecanismo melhor definido com uma regulamentação mais detalhada para as áreas protegidas privadas. Assim, em 1990, surgiu o Decreto nº 98.914 criando as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, que em 1996, foi substituído pelo Decreto nº 1.922.


Em 2000, com a publicação da Lei 9.985, que institui o Sistema Nacional de Unidade de Conservação (SNUC), as RPPN passaram a ser uma das categorias de unidade de conservação do grupo de uso sustentável. Foi publicado no dia 05 de abril de 2006 o Decreto nº 5.746 que atualmente regulamenta as RPPN, sendo, portanto a primeira categoria de unidade de conservação com decreto específico que a regulamenta, após a publicação do SNUC.


Qual a Importância das RPPN?

- Contribuem para uma rápida ampliação das áreas protegidas no país;

- Apresentam índices altamente positivos na relação custo/benefício;

- São facilmente criadas;

- Possibilitam a participação da iniciativa privada no esforço nacional de conservação;

- Contribuem para a proteção da biodiversidade dos biomas brasileiros.


Benefícios com a criação de uma RPPN

- Direito de propriedade preservado;

- Isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) referente à área criada como RPPN;

- Prioridade na análise dos projetos, pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente – FNMA;

- Preferência na análise de pedidos de concessão de crédito agrícola, junto às instituições oficiais de crédito, para projetos a serem implementados em propriedades que contiverem RPPN em seus perímetros;

- Possibilidades de cooperação com entidades privadas e públicas na proteção, gestão e manejo da unidade.


Para criar uma RPPN, a área deve:

- ser significativa para a proteção da diversidade biológica

- possuir paisagens de grande beleza, ou

- reunir condições que justifiquem ações de recuperação ambiental, capazes de promover a conservação de ecossistemas frágeis ou ameaçados.


Quem pode requerer a criação de uma RPPN?

Pessoas físicas, empresas de todos os portes, assim como entidades civis e religiosas.


Quais os usos permitidos em uma RPPN?

A RPPN só poderá ser utilizada para o desenvolvimento de pesquisa científica e visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais previstas no seu plano de manejo. Será permitida a instalação de viveiros de mudas de espécies nativas dos ecossistemas onde está inserida a RPPN, quando vinculadas a projetos de recuperação de áreas alteradas dentro da unidade de conservação.


24 de maio de 2011

Código Florestal: Carta Aberta de ex-ministros do Meio Ambiente à Presidente da Répública e ao Congresso Nacional

Os signatários desta Carta Aberta, ao exercerem as funções de Ministros de Estado ou de Secretário Especial do Meio Ambiente, tiveram a oportunidade e a responsabilidade de promover, no âmbito do Governo Federal, e em prol das futuras gerações, medidas orientadas para a proteção do patrimônio ambiental do Brasil, e com destaque para suas florestas. Embora com recursos humanos e financeiros limitados, foram obtidos resultados expressivos graças ao apoio decisivo proporcionado pela sociedade, de todos os presidentes da Republica que se sucederam na condução do país e do Congresso Nacional. Mencione-se como exemplos: a Política Nacional do Meio Ambiente (1981), o artigo 225 da Constituição Federal de 1988, a Lei de Gestão de Recursos Hídricos (97), Lei de Crimes e Infrações contra o Meio Ambiente (98), o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (2000), a Lei de Informações Ambientais (2003), a Lei de Gestão de Florestas Públicas (2006), a Lei da Mata Atlântica (2006), a Lei de Mudanças Climáticas (2009) e a Lei de Gestão de Resíduos Sólidos (2010).

Antes que o mundo despertasse para a importância das florestas, o Brasil foi pioneiro em estabelecer, por lei, a necessidade de sua conservação, mais adiante confirmada no texto da Constituição Federal e sucessivas regulamentações. Essas providências asseguraram a proteção e a prática do uso sustentável do capital natural brasileiro, a partir do Código Florestal de 1965. Marco fundante e inspiração nesse particular, o Código representa desde então a base institucional mais relevante para a proteção das florestas e demais formas de vegetação nativa brasileiras, da biodiversidade a elas associada, dos recursos hídricos que as protegem e dos serviços ambientais por elas prestados.


O processo de construção do aparato legal transcorreu com transparência e a decisiva participação da sociedade, em todas as suas instâncias. E nesse sentido, é importante destacar que o CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente já se constituia em excepcional fórum de decisão participativa, antecipando tendências que viriam a caracterizar a administração pública, no Brasil, e mais tarde em outros países. Graças a essa trajetória de responsabilidade ambiental, o Brasil adquiriu legitimidade para se tornar um dos participantes mais destacados nos foros internacionais sobre meio ambiente, além de hoje dispor de um patrimônio essencial para sua inserção competitiva no século XXI.


Para honrar e dar continuidade a essa trajetória de progresso, cabe agora aos líderes políticos desta nação dar o próximo passo. A fim de que o Código Florestal possa cumprir sua função de proteger os recursos naturais, é urgente instituir uma nova geração de políticas públicas. A política agrícola pode se beneficiar dos serviços oferecidos pelas florestas e alcançar patamares de qualidade, produtividade e competitividade ainda mais avançados.

Tal processo, no entanto, deve ser desenvolvido com responsabilidade, transparência e efetiva participação de todos os setores da sociedade, a fim de consolidar as conquistas obtidas. Foram muitos os êxitos e anos de trabalho de que se orgulham os brasileiros, e portanto tais progressos não devem estar expostos aos riscos de eventuais mudança abruptas, sem a necessária avaliação prévia e o conveniente debate. Por outro lado, não consideramos recomendável ou oportuno retirar do CONAMA quaisquer de suas competências regulatórias no momento em que o país é regido pelo principio da democracia participativa, consagrado na nossa Carta Magna.


Não vemos, portanto, na proposta de mudanças do Código Florestal aprovada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados em junho de 2010, nem nas versões posteriormente circuladas, coerência com nosso processo histórico, marcado por avanços na busca da consolidação do desenvolvimento sustentável. Ao contrário, se aprovada qualquer uma dessas versões, o país agirá na contramão de nossa história e em detrimento de nosso capital natural.


Não podemos, tampouco, ignorar o chamado que a comunidade científica brasileira dirigiu recentemente à Nação, assim como as sucessivas manifestações de empresários, representantes da agricultura familiar, da juventude e de tantos outros segmentos da sociedade. Foram suficientes as expectativas de enfraquecimento do Código Florestal para reavivar tendências preocupantes de retomada do desmatamento na Amazônia, conforme demonstram de forma inequívoca os dados recentemente divulgados pelo INPE.


Entendemos, Senhora Presidente e Senhores congressistas, que a história reservou ao nosso tempo e, sobretudo, àqueles que ocupam os mais importantes postos de liderança em nosso país, não só a preservação desse precioso legado de proteção ambiental, mas, sobretudo, a oportunidade de liderar um grande esforço coletivo para que o Brasil prossiga em seu caminho de nação que se desenvolve com justiça social e sustentabilidade ambiental.

O esforço global para enfrentar a crise climática precisa do ativo engajamento do Brasil. A decisão de assumir metas de redução da emissão dos gases de efeito estufa, anunciadas em Copenhagen, foi um desafio ousado e paradigmático que o Brasil aceitou. No próximo ano, sediaremos a Conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e o Brasil poderá continuar liderando pelo exemplo e inspirando os demais países a avançar com a urgência e a responsabilidade que a realidade nos impõe.


É por compreender a importância do papel na luta por um mundo melhor para todos e por carregar esta responsabilidade histórica que nos sentimos hoje na obrigação de dirigirmos a Vossa Excelência e ao Congresso Nacional nosso pedido de providências. Em conjunto com uma Política Nacional de Florestas, o Código deve ser atualizado para facilitar e viabilizar os necessários esforços de restauração e de uso das florestas, além que de sua conservação. É necessário apoiar a restauração, não dispensá-la. O Código pode e deve criar um arcabouço para os incentivos necessários para tanto. O próprio CONAMA poderia providenciar a oportunidade para que tais assuntos sejam incorporados com a devida participação dos estados, da sociedade civil e do mundo empresarial. De nossa parte, nos colocamos à disposição para contribuir a este processo e confiamos que sejam evitados quaisquer retrocessos nesta longa e desafiadora jornada.


Brasília, 23 de maio de 2011


Carlos Minc (2008-2010)

Marina Silva (2003-2008)

José Carlos Carvalho (2002-2003)

José Sarney Filho (1999-2002)

Gustavo Krause (1995-1999)

Henrique Brandão Cavalcanti (1994-1995)

Rubens Ricupero (1993-1994)

Fernando Coutinho Jorge (1992-1993)

José Goldemberg (1992)

Paulo Nogueira Neto (1973-1985)


Fonte: EcoDebate, 24/05/2011


Um abraço do Adolpho Fuíca


23 de maio de 2011

Economista em Brasília troca carro por 16.960 passos para ir ao trabalho


Ele percorre 8 km por dia, ida e volta, de casa para o centro da cidade.
Em 1973, cidade tinha um semáforo; hoje, frota é de 1,2 milhão de veículos.


Quando o economista paulistano Pérsio Davison, de 63 anos, mudou-se para Brasília, em 1973, encontrou uma cidade ainda em construção, habitada por cerca de 200 mil pessoas. As ruas vazias e as grandes distâncias convidavam ao uso do carro. Na lembrança do economista ficou o fato de a capital, naquela época, contar com apenas um semáforo. Apesar das facilidades do transporte individual de uma Brasília jovem, Davison já gostava de fazer suas caminhadas.


Com o crescimento do Distrito Federal, que hoje conta com uma frota de mais de 1,2 milhão de veículos e transporte público alvo de constates reclamações da população, o hobby do economista virou também necessidade. Hoje, a rotina dele inclui fazer o percurso de ida e volta para o trabalho a pé. “Comecei a ter a essa visão das dificuldades do transporte individual e a tensão na direção”, diz.


Da quadra 308 Sul, onde mora, ao Setor Bancário Sul, no centro da capital, local de trabalho de Davison, são cerca de quatro quilômetros – trajeto percorrido em 40 minutos.


O economista conta que certa vez, por curiosidade, resolveu calcular quantos passos eram necessários para atravessar uma das superquadras típicas de Brasília. Foram 530 para cobrir a extensão de 250 metros. Por essa média, Davison dá 16.960 passos diários para cobrir os 8 quilômetros do percurso de ida e volta entre a casa e o trabalho.


“Se eu fosse de carro, certamente gastaria 15 minutos a menos, mas penso que essa diferença de tempo é uma oportunidade de me dedicar mais a mim. No fim do dia, usei mais de uma hora para minha saúde”, calcula.


Na conta também entram a energia e o tempo gastos em engarrafamentos. “Quando você está preso dentro do carro num congestionamento, há a tensão e não há a ação. Isso se reflete em como a pessoa começa o dia, tensa e irritada”, avalia.


A escolha pela caminhada também evita um problema recorrente na área central de Brasília: a falta de vagas. “Às vezes tentamos fazer uma reunião de trabalho e os convidados não comparecem por causa da dificuldade de encontrar vaga para estacionar”, conta o economista.


Para ele, as pessoas já começaram a refletir sobre as restrições causadas pela opção de mobilidade. “Estamos vivendo um delírio em relação ao transporte individual. Mas estamos começando a perceber as dificuldades. As pessoas estão tomando consciência e se percebem dentro do contexto”, comenta Davison.


O economista, que usa o carro para ir ao trabalho apenas ocasionalmente, cerca de quatro vezes por mês, disse que a cidade de 51 anos precisa planejar uma saída para os dilemas de mobilidade urbana que enfrenta.


“Temos que ter habilidade de pensar Brasília daqui a 50 anos. Precisamos romper com algumas lógicas em vigor. O fato de a cidade ter sido pensada como moderna para a indústria automobilística não significa que ela vai ser moderna utilizando apenas essa opção”, afirmou.

Fonte


20 de maio de 2011

MOBILIDADE URBANA: Dnit inicia instalação de quebra-molas e sinalização na BR-040



O Departamento Nacional de Infraestruruta de Transportes (Dnit) iniciou, na terça-feira (17/5), as instalações dos quebra-molas e da sinalização na BR-040. As medidas foram anunciadas na última sexta-feira (13/5) e são uma resposta aos protestos por conta da morte de uma menina de 9 anos que foi atropelada na rodovia no dia 9 de maio.


Segundo a assessoria de imprensa do Dnit, as instalações começaram e devem terminar assim que toda a pintura for finalizada. Já em relação as barreiras eletrônicas e as passarelas, o orgão esclareceu que essas medidas dependem de uma questão judicial. A previsão é de que ainda hoje o superintendente do Dnit possa divulgar uma data provável para essas outras obras.


Além dessas medidas, o Dnit ainda realiza um estudo a respeito da urbanização da BR-040 com o objetivo de garantir uma boa instalação das passarelas para os pedestres.


Os moradores de Valparaíso fizeram diversas manifestações na BR-040 como forma de protesto em relação ao atropelamento da menina de 9 anos. Eles interditaram faixas e atearam fogo em pneus e pedaços de madeira como forma de protesto.


Para conter a revolta da população, o Dnit definiu um plano de ação com medidas de curto, médio e longo prazo visando a redução do número de acidentes na região.


18 de maio de 2011

Ecofaxina II: como limpar sua COZINHA sem produtos químicos

Se você tivesse que apontar o lugar mais sujo da casa, qual seria? O banheiro? Pois saiba que a cozinha esconde mais germes e bactérias do que qualquer outro cômodo. Isso porque é nesse local que lidamos com comida e preparamos nossas carnes, que nada mais são do que carcaças de animais mortos, e, por ser úmido, esse ambiente é bastante favorável à colonização por bactérias. A esponja de lavar louça e os panos de prato, por exemplo, são uma das fontes mais infecciosas de bactérias de origem alimentar, como E. Coli e salmonela – que se escondem nos poros das buchas e dos tecidos e podem contaminar alimentos ou utensílios. Mas não precisa se desesperar e encharcar a cozinha com água sanitária.

Seguem algumas dicas para manter a cozinha livre de germes sem utilizar produtos químicos prejudiciais ao meio ambiente e à saúde.

Prevenir é melhor do que remediar

O melhor segredo para evitar a proliferação microorganismos é cuidar da sujeira assim que ela aparece. Bactérias se multiplicam em um ritmo alarmante, uma simples célula pode dar origem a mais de 8 milhões em menos de 24 horas. Portanto, se você espirrar um pouco de ovo cru ou molho de espaguete no balcão, limpe imediatamente. Se derrubar migalhas no chão, varra no mesmo instante. Limpar a cozinha à medida que você for cozinhando pode lhe custar alguns minutos a mais, porém, vai lhe poupar tempo a longo prazo. Afinal, é muito mais fácil se livrar de uma mancha de gordura no fogão enquanto ela ainda está fresca do que passar horas esfregando crostas de manchas secas.

Fique atento aos prazos de validade e marque nas vasilhas com sobras de comida a data em que foram feitas, para que não fiquem envelhecendo na geladeira. Também é indicado se desfazer de comida velha ou estragada a cada duas semanas para evitar que colônias de mofo cheguem a criar raízes. Adotando esses cuidados, é possível reduzir as chances da proliferação de bactérias. Mas, afinal, o que fazer para remover a sujeirada sem usar produtos químicos?

Produtos milagrosos

Água, limão, vinagre, sal e bicarbonato de sódio fazem verdadeiro milagre quando o assunto é limpeza. E o melhor: são produtos super baratos e podem ser aplicados em praticamente qualquer superfície da casa. Para remover manchas do balcão ou da geladeira, por exemplo, basta fazer uma solução de água com bicarbonato. Se quiser, adicione um pouco de suco de limão para dar um perfume cítrico.

Esponjas e Panos de Prato

A umidade e as fendas minúsculas que tornam a esponja tão eficiente na hora da limpeza fazem dela o abrigo perfeito para as bactérias. Para impedir que ela contamine seus utensílios, é preciso fervê-la por cerca de três minutos entre cada uso. Quanto aos panos de prato, deixe-os secar completamente depois da utilização e lembre-se de lavá-los, no mínimo, uma vez por semana. Lembre-se: quanto mais secas as coisas estiverem, menor a chance de bactérias. Elas adoram umidade.

Louças

Acumular aquela pilha de louça por lavar é um jeito infalível de encher a sua pia de germes. Para evitar que isso aconteça, lave seus utensílios de cozinha logo depois de usá-los. Você pode usar um detergente biodegradável ou fazer um detergente caseiro. Para tanto, basta ferver, em fogo baixo, duas xícaras de água e 1 xícara de sabão de coco ralado. Mexa até dissolver. Tire do fogo, acrescente mais seis xícaras de água duas colheres de bicarbonato de sódio, suco de dois limões e misture bem. Depois é só aplicar na louça e esfregar. E não se esqueça de fechar a torneira enquanto estiver ensaboando. Se suas louças de vidro estiverem sem brilho, é possível recuperá-lo mergulhando as peças em uma bacia com água e algumas gotas de vinagre e deixá-las de molho por meia hora.

Panelas

Para retirar a sujeira que adere ao fundo das panelas, coloque água e quatro colheres de sopa de vinagre dentro do utensílio. Leve ao fogo e deixe ferver. Na hora da lavagem, o grude vai embora com mais facilidade e menor quantidade de sabão.

Azulejos

Para desengordurar azulejos, adicione duas colheres de vinagre a um recipiente com oito xícaras de água morna. Em seguida, basta molhar um pano na solução e esfregá-lo na área a ser limpa.

Fogão

Aquela sujeira mais pesada, que insiste em ficar grudada no fogão, pode ser removida deixando um pouco de vinagre sobre a gordura 15 minutos antes de começar a limpeza. Fica novinho em folha. Se quiser, você também pode optar por uma solução de duas partes de água para uma de sal.

Forno

Espalhe um bocado de bicarbonato de sódio sobre a parte inferior do forno, certificando-se de que todas as manchas estejam completamente cobertas. Depois, vá borrifando água sobre a área a ser limpa várias vezes durante algumas horas para manter o local úmido e, então, deixe a mistura descansar por uma noite. No dia seguinte, basta remover a pasta de bicarbonato que a sujeira será eliminada.

Microondas

Da próxima vez em que encontrar espirros de comida dentro do microondas, não se desespere! Existe uma maneira fácil de remover manchas sem passar horas esfregando o aparelho. Coloque ¼ de xícara de vinagre e uma xícara de água em uma vasilha e aqueça a mistura no próprio microondas por dois ou três minutos. Quando terminar o aquecimento, deixe agir por 10 minutos. O vapor e a acidez do vinagre vão soltar as partículas de alimentos, permitindo que sujeira seja removida com mais facilidade. Também é possível substituir o vinagre por limão.

Geladeira

Para limpar a parte interna da geladeira, o uso de produtos industrializados é desaconselhável, pois liberam compostos orgânicos voláteis (VOCs) e eles podem prejudicar a saúde de quem ingere os alimentos guardados ali. Portanto, na hora da limpeza, prefira a mistura de água, bicarbonato de sódio e sabão.


Fonte: www.oeco.com.br

Clique AQUI para ler a matéria como limpar seu BANHEIRO sem produtos químicos

Um abraço do Adolpho Fuíca


17 de maio de 2011

Compare a diferença! Bike já!


Clique em cima das fotos para ampliá-las

Estas peças publicitárias foram criadas e produzidas por Mikael Corrêa. Publicitário em Bauru-SP e também adepto da bicicleta como meio de locomoção, ele desenhou a campanha como proposta de fazer um comparativo, por meio de imagens, entre o transporte motorizado e o transporte humano, e suas consequências não só ambientais mas na vida da própria pessoa.


Mikael gentilmente doou os cartazes e anúncios para o blog Transporte Ativo e resolvi aproveitar a ideia.


A campanha genial, de uma inteligência sutil e um humor fino, e ficamos extremamente agradecidos. Assim como o Mikael, há tempos nossas ações se focam em contribuir para a conscientização do maior número de pessoas.


E você, já fez o teste comparativo no seu dia-a-dia?


Um abraço do Adolpho Fuíca

16 de maio de 2011

A Bicicleta e Sua Locomoção



por Jennifer Nayara dos Reis, 10 anos*

A bicicleta não polui o meio ambiente
Olha que ação inteligente!
Bicicleta não é coisa só de adolescente
Mas sim de toda a gente.

Em vez de andar de carro
Podemos andar de bicicleta
Olha que ação esperta

A Bicicleta é fácil de pedalar
é muito mais fácil de estacionar

A Bicicleta serve
Tanto para trabalhar ou passear
Para a prática de esportes
Já sabemos a quem chamar

A minha bicicleta tem dois pedais
mas quando ando nela tem muito mais

A bicicleta é uma combinação perfeita
de atenção e concentração

A gente pede socorro gritando
O mundo pede implorando

“Ande de bicicleta” Salve o nosso planeta
Vamos minha gente, criança, idoso e adolescente

A bicicleta me guia
Esta é a minha poesia

* vencedora do concurso de redação durante a Copa Internacional de MTB em Araxá

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13 de maio de 2011

Ipea divulga estudo sobre mobilidade urbana


O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou no último dia 04, a segunda edição do Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips) sobre MOBILIDADE URBANA.

O estudo mostra a percepção que os usuários de diferentes tipos de transporte (carro, transporte público, bicicleta, a pé) têm sobre a mobilidade urbana. A pesquisa revela as respostas dos entrevistados sobre os meios de transportes mais usados nas regiões metropolitanas e não-metropolitanas, nas capitais e não capitais, os motivos principais para a escolha do meio de transporte e as condições apontadas por quem não usa transporte público para utilizá-lo.

O texto traz ainda a percepção dos entrevistados quanto às características mais importantes para um bom transporte, a avaliação dos meios de transporte, a percepção da frequência de congestionamentos e sensação de segurança no meio de transporte.

O Sips foi realizado por meio de entrevistas domiciliares, num total de 2.786 questionários válidos, com 30 questões, aplicados a pessoas maiores de 18 anos. Considerou-se uma distribuição pelas grandes regiões do país e por cotas, tendo como parâmetros a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios 2008 (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
www.ipea.gov.br

Fundação pública vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada fornece suporte técnico e institucional às ações governamentais - possibilitando a formulação de inúmeras políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiro - e disponibiliza, para a sociedade, pesquisas e estudos realizados por seus técnicos.



10 de maio de 2011

Norte de MG pode virar deserto dentro de 20 anos

Um terço do território de Minas Gerais pode virar "deserto" em 20 anos. A conclusão é de um estudo encomendado pelo Ministério do Meio Ambiente ao governo mineiro e concluído em março.

O desmatamento, a monocultura e a pecuária intensiva, somados a condições climáticas adversas, empobreceram o solo de 142 municípios do Estado.

Extração agressiva deve continuar na região mineira

Se nada for feito para reverter o processo, de acordo com o estudo, essas terras não terão mais uso econômico ou social, o que vai afetar 20% da população mineira.

Isso obrigaria 2,2 milhões de pessoas a deixar a região norte do Estado e os vales do Mucuri e do Jequitinhonha.
"A terra perde os nutrientes e fica estéril, não serve para a agricultura nem consegue sustentar a vegetação nativa", afirma Rubio de Andrade, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas, responsável pelo estudo. A região engloba cerrado, caatinga e mata atlântica.


Segundo o governo do Estado, é preciso investir R$ 1,3 bilhão nas próximas décadas para frear o processo, que já causa danos no semiárido mineiro. Lá estão 88 das 142 cidades consideradas suscetíveis à desertificação.

Vladia Oliveira, professora do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará, disse que áreas desertificadas são diferentes de desertos naturais porque passam por um acentuado declínio de biodiversidade até se tornarem estéreis.

"Já os desertos são ecossistemas com sustentabilidade, ainda que com baixa diversidade. Eles estão vivos."

PROGRAMA NACIONAL

O estudo foi encomendado para o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação, que terá R$ 6 milhões neste ano para combater a desertificação no país.

Andrade diz que, para reduzir o fenômeno, é preciso aumentar as reservas naturais de vegetação e recuperar os recursos hídricos.

O agricultor Geraldo Moreno, 50, dono de três hectares em Espinosa (700 km de BH), já sente as mudanças em sua pequena lavoura de feijão.

"Se der para [alimentar] a família dá para comemorar", diz ele, que sustenta mulher e quatro filhos com a terra.
"Aqui não chove quase nada e não tenho dinheiro para adubar a terra. O que salva são as cabras, mas estão magras", diz o mineiro, que recebe verba do Bolsa Família para complementar a renda.

O governo pretende reduzir o espaço destinado ao gado nas áreas de caatinga e restringir atividades prejudiciais ao meio ambiente, como a extração de carvão.

"A população tem de se conscientizar de que, se essas ações não forem tomadas, nada mais poderá ser produzido", diz Andrade.

R.v. de Belo Horizonte

9 de maio de 2011

Rio ganha a 1ª escola pública “verde” do país


Fonte: Ministério da Educação
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A escola tem sistema de reaproveitamento de água da chuva

04/05/2011 - Painéis solares, área para reciclagem e reaproveitamento de água da chuva são algumas das muitas características que compõem o projeto da primeira escola sustentável do país, desenvolvido pelos arquitetos da Arktos – Arquitetura Sustentável, Maria José De Mello Gerolimich e Rafael Tavares de Albuquerque.

Previsto para ser inaugurado no próximo dia 07, o Colégio Estadual Erich Walter, localizado em Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, foi escolhido para ser o Piloto da Primeira Escola Padrão Verde da América Latina (UEC Unidade de Ensino Catavento), o primeiro de outros 40 possíveis projetos de escolas verde no país.

A obra de Santa Cruz é uma parceria bem sucedida entre a SEEDUC do Rio de Janeiro (Secretaria de Estado de Educação) e a empresa ThyssenKrup CSA. Os arquitetos responsáveis pela Escola Padrão contam que desde 2004 vêm lutando pela implantação do Projeto Educacional Sustentável.

“Sempre focamos nosso trabalho em escolas, pois temos grande afinidade com o assunto e entendemos que não houve grandes investimentos, novidades e aprimoramento no campo da Educação nos últimos 30 anos”, disse a arquiteta e autora do projeto, Maria José.

Somente agora, em 2011, com incentivo da empresa ThyssenKrup CSA, foi possível promover uma estrutura escolar sustentável e inovadora. Tanto que o Colégio Erich Walter foi indicado pelo próprio Green Building Council Brasil como estudo de caso, na Feicon 2011, por conta do pioneirismo em Escolas Sustentáveis no país.

Esta é a primeira escola a conseguir certificação LEED Schools (sigla em inglês para liderança em energia e design ambiental), própria para escolas com projeto sustentável. Para ter uma ideia, apenas 120 escolas no mundo obtiveram essa certificação. Dessas, 118 ficam nos EUA, uma na Noruega e outra em Bali.

“Com essa Certificação Internacional, todo o mundo dá credibilidade e veracidade para as informações, ações, equipamentos, tecnologias e dados de eficiência a que foram propostos, pois fomos mensalmente monitorados por um consultor LEDD AP habilitado, devidamente documentado com fotos, dados técnicos e plantas e, após a conclusão da obra, ainda seremos monitorados para a avaliação dos resultados”, explicou a arquiteta.

Para obter a certificação LEED Schools, a escola precisa atender alguns requisitos, como a apresentação de um relatório ambiental da qualidade do solo, que comprove não haver perigo à saúde das crianças, e o tratamento acústico tanto nas salas de aula como nos corredores e ambientes próximos.

O projeto foi desenvolvido com base nos aspectos da sustentabilidade, que de acordo com a autora promovem uma ação inovadora e educadora, já que o prédio passa a ser também educador e formador de cidadãos conscientes. “Para um país de terceiro mundo latino, e com a maior visibilidade no mundo pelos seus recursos naturais e potência, acredito que isso possa ser um marco em projetos inovadores, pois não se trata de prédio comercial, esportivo ou turístico”, afirmou Maria José.

A escola tem o formato de um catavento, que como o próprio nome sugere, "cata" o vento e promove, através da exaustão do ar quente que sobe, uma agradável sensação térmica interna, inclusive promovendo a iluminação natural durante todo o dia, o que faz com que o consumo de energia de luz seja reduzido.

O projeto desenvolvido pela Arktos – Arquitetura Sustentável conta, ainda, com a instalação de bicicletários, vagas especiais para veículos de baixa emissão, aumento, manutenção e recuperação das áreas verdes originais encontradas no local, pavimentação permeável, telhado verde (com acesso à visitação), reaproveitamento das quadras existentes, redução de ilhas de calor, reaproveitamento de 100% do material de entulho que seria gerado na obra, área para reciclagem, uso de 70% da permeabilidade do terreno, ajudando a evitar as enchentes e ajudando na recuperação do lençol freático, reaproveitamento de água de chuva em vasos sanitários, lavagem do pátio e irrigação de áreas verdes, uso de revestimento com baixos índices de compostos orgânicos voláteis, forros acústicos, válvulas de duplo acionamento, toda iluminação em lâmpadas LED, equipamentos de ar condicionado eficientes e painéis solares para aquecimento de água.

A escola é, também, totalmente adaptada para receber alunos com necessidades especiais. O projeto contempla desde a estrutura do prédio, onde as partes podem mudar de lugar facilitando a construção em qualquer tipo de terreno, até as características mais fundamentais como portas mais largas, pisos táteis, rampas com pouca inclinação e inscrições em braile.


Fonte: Ciclo Vivo

6 de maio de 2011

O cão CHICO tem um lar e vive feliz!

Hoje fiquei muitíssimo contente com uma notícia que recebi. O cão CHICO tem um lar e está muito feliz. É impossível não se emocionar com sua história. CHICO foi recolhido das ruas de Águas Claras (DF) em agosto de 2010 pelo pessoal da ONG Pro-Anima e outros voluntários (parabéns Suzana, Aglay, Alê Ferreira, Adolpho Fuíca e todos os voluntários pela dedicação). Na época, CHICO tinha duas enormes lesões no corpo e as larvas estavam literalmente o comendo vivo, causando um sofrimento terrível e repugnância por causa do extremo mau cheiro que isalava de seu corpo em estado de putrefação. Ele foi internado no Hospital São Francisco absolutamente desnutrido e com um sério quadro infeccioso. Ali contou com a ajuda e solidariedade da Dra Cláudia. Foram feitos exames, CHICO foi tratado com dignidade e recuperou-se aos poucos. Mais uma vez pessoas voluntárias se mobilizaram para o pagamento da conta do hospital por meio de rifas e campanhas para o recolhimento de doações. CHICO foi levado para um abrigo temporário em Planaltina e enfim, foi adotado. Hoje é muito feliz com um casal que o trata com muito amor. Confira o depoimento da médica Ana Luisa L. Costa, que adotou o nosso querido CHICO. (Clique na imagem acima).


E lembre-se: trate sempre os animais com o maior respeito e carinho.


* Sandro Neiva é jornalista

** Texto originalmente publicado no blog www.pervitinfilmes.blogspot.com



Algumas dicas para a posse responsável:

Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.
Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.

Se você ama os animais e quer adotar um bichinho procure a PROANIMA:

Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso. Em Brasília, uma das entidades que você pode procurar para adoção de animais é a PROANIMA. Os contatos são:

www.proanima.org.br/

e-mail: proanima@proanima.org.br;

Tel: (61) 3032-3583 – Endereço: SHCN CL 214 - Bloco C - Loja 56 - Subsolo -

Asa Norte - Brasília - DF - CEP 70.873-530


Um abraço do Adolpho Fuíca