27 de julho de 2012

O livro que não pode esperar: a tinta some das páginas em 60 dias

Uma editora argentina lançou uma ideia sensacional para estimular a leitura. O projeto foi batizado como "O livro que não pode esperar". Tudo isso porque a tinta some das páginas da publicação em até 60 dias. Ou seja, não pode ficar com preguiça de ler. Isso é conseguido por conta de uma tinta especial que some em contato com luz e ar. Isso ajuda autores iniciantes, cujos livros não são tão lidos e assim eles não conseguem lançar o segundo livro. Sem falar que o papel das páginas pode ser usado em diversos livros (dica da Carla Coutinho)

25 de julho de 2012

Começa hoje o maior evento motociclístico da América Latina


Criado em 2004, o Brasília Motocapital surgiu com o intuito de comemorar o dia nacional do motociclista. Ao longo de suas 08 edições, tornou-se o maior encontro de motociclistas da América Latina.

Em sua mais recente edição (em 2011), foram 28 (vinte e oito) bandas covers e autorais do blues ao rock, mais de 70 (setenta) expositores de produtos motociclísticos e público estimado em 243.000 (duzentos e quarenta e três mil) pessoas presentes nos 5 (cinco) dias de evento no Parque de Exposições da Granja do Torto, a cinco minutos do centro de Brasília.

Outro dado importante é a doação espontânea de alimentos por parte dos participantes e visitantes no evento, que ao longo de sua história, somou mais de 100 toneladas de alimentos não perecíveis que foram distribuídos em instituições que atendem às comunidades carentes do Distrito Federal.

A cada ano, o evento ganha proporções maiores. Nas edições de 2010 e 2011, os números foram expressivos. O público subiu 182.000 (cento e oitenta e duas mil) pessoas para 243.000 (duzentos e quarenta e três mil) pessoas.

O EVENTO

A IX edição do Brasília Motocapital acontece entre os dias 25 a 29 de julho de 2012, no Parque de Exposições da Granja do Torto em Brasília/DF. A escolha da última semana de julho não foi ao acaso, como nas edições recentes o evento celebra o Dia Nacional do Motociclista (27), sempre regado a muito rock, blues e confraternização, mantendo a tradição e o espírito familiar.

A infraestrutura para receber motociclistas de toda a América do Sul com o público estimado em 270.000 (duzentos e setenta mil) pessoas será a maior já montada, contando com uma área total de 150.000 m² (cento e cinquenta mil metros quadrados) e muita tecnologia.

- Espaços exclusivos destinados aos motoclubes;
- Espaços destinados aos expositores de produtos motociclísticos;
- Espaços destinados às Concessionárias;
- Moto Shop com conveniências para os participantes;
- Passeio Motociclístico pelos pontos turísticos da Capital Federal;
- Atrações musicais e shows com mais de 30 bandas;
- Praça de alimentação com pontos de bar por toda a área do evento;
- Bar temático Devassa;
- Boate;
- Museu de Motos Clássicas;
- Brinquedoteca;


Clique aqui, confira a programação e participe!

Fonte:brasiliamotocapital.com.br

24 de julho de 2012

Relatório elaborado pelo TCDF reprova as escolas públicas da capital


A nota para um aluno da rede pública passar de ano é de, no mínimo, cinco. Acima disso, está aprovado. Abaixo, fica de recuperação. É dessa média para baixo que se encontram as dependências da maior parte das escolas administradas pelo Governo no Distrito Federal. De cada 10 instituições de ensino, pelo menos, oito seriam reprovadas no quesito infraestrutura. Entre os problemas, há infiltrações, goteiras, desnível no piso, paredes descascadas, quadras de esportes desbotadas, mesas quebradas e pouca iluminação, situações incompatíveis com as atividades escolares. É esse o cenário que muitos dos 550 mil estudantes podem encontrar na volta das férias.

O diagnóstico das instalações de colégios públicos foi feito por técnicos do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) entre janeiro e fevereiro de 2011. Mas somente no último dia 17, esse relatório foi votado pelo plenário da Corte, que determinou, por unanimidade, à Secretaria de Educação a reforma de todas as unidades com problemas de infraestrutura e deu um prazo de 120 dias para que os gestores apresentem um cronograma de obras, sob pena de descumprimento legal e pagamento de multa. A auditoria avaliou 50 instituições por meio da metodologia de amostragem aleatória para assegurar a participação de todas as regionais na proporção do número de escolas que representam. Assim, os vistoriadores concluíram que, de um total de 639 escolas, 87,4% apresentam manutenção e conservação insuficientes, pois foram encontradas em estado de conservação ruim ou péssimo.

Fonte: Correioweb

18 de julho de 2012

Antigas cenas


Marina Silva

Por esses dias, andei revisitando o passado. Primeiro, ao ver o filme "Matando por Terras", num evento em memória do saudoso e corajoso documentarista Adrian Cowell.

Revivi momentos difíceis da sofrida história dos trabalhadores rurais e povos da floresta amazônica. Depois acompanhei a cerimônia de despedida de dom Eugenio Sales, com tocantes testemunhos sobre a importância das comunidades de base e da Campanha da Fraternidade, duas contribuições originadas com ele.

Voltei ao tempo em que todo o PT e suas lideranças lutavam ao lado dos trabalhadores rurais, índios e ambientalistas, na defesa da vida e de um desenvolvimento econômico e social que respeitasse a floresta e seus habitantes.

Ontem, vi mais uma cena dessa longa história, mas de um capítulo atual e com muitas mudanças no enredo. O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) apresentou seu relatório da MP do ex-Código Florestal, enviada ao Congresso pela presidente Dilma.

A ninguém surpreendeu a manutenção dos retrocessos e até a ampliação da anistia aos desmatadores e a nova diminuição das áreas de proteção. Os ruralistas, hoje, com o apoio do governo do PT, têm tudo o que querem.

Não faltará quem atribua o "passeio" ruralista à posição do movimento socioambiental, que continuou defendendo as florestas e recusou-se a participar da encenação de um falso consenso.

Já estava combinado. Passada a exposição da Rio+20, as últimas salvaguardas ambientais seriam retiradas pelos tratores. Interrompe-se o processo de construção da governança socioambiental democrática e baseada em princípios, que havia avançado desde a Constituição de 88.

Arquiva-se a ideia de que os líderes políticos pudessem mediar os interesses entre a mentalidade produtivista predatória e as urgências das mudanças climáticas. Acaba também uma fase em que a ciência podia influenciar o debate e as decisões políticas. Tudo agora se reduz ao pragmatismo e às conveniências eleitorais.

Revisitar o passado é algo necessário. Adrian Cowell e dom Eugenio, agora em nossa memória, assim como Chico Mendes, nos ajudam a pensar uma nova fase da luta do povo com as experiências de quem já enfrentou batalhas semelhantes. Os que aparecem nas cenas antigas com índios, seringueiros e agricultores, hoje posam ao lado de seus novos amigos.

Dizem que cada um retém do passado o que lhe serve ao presente. Que aprendamos logo, em lugar de retê-lo, a ressignificá-lo. Jean-Paul Sartre disse que "não somos o resultado e o produto do que o passado fez conosco, mas o resultado e o produto daquilo que fazemos com o nosso passado".

Pelo andar da carruagem dos retrocessos, esse passado de tantas injustiças e dores ainda está nos dirigindo.

13 de julho de 2012

Marina Silva declara não ter candidato em São Paulo

Ricardo Chapola, do estadão.com.br

A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, presidenciável nas eleições de 2010, quando conseguiu 1,3 milhão de votos em SP, afirmou nesta quinta-feira, 12, que não apoiará nenhum candidato majoritário na capital. Alguns de seus aliados em 2010 hoje estão engajados na campanha do petista Fernando Haddad.
Marina Silva no lançamento da candidatura de Ricardo Young - JB Neto/AE
JB Neto/AE
Marina Silva no lançamento da candidatura de Ricardo Young

"Eu não tenho candidato majoritário em SP. Só tenho em municípios pequenos", assegurou Marina no lançamento da candidatura a vereador de Ricardo Young (PPS). Ela declarou apoio a Marcio Santilli (PPS), candidato a prefeito em Assis, e ao Dr. Rogério Carvalho (PSOL), candidato em Cajamar.
De olho no eleitorado de Marina, Haddad chegou a organizar um seminário para debater o tema com ambientalistas, que terá entre os convidados João Paulo Capobianco, que foi secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente durante a gestão da então ministra.
Voto de honra. Sem confiar voto aos candidatos que estão na praça, Marina disse que, se possível, elegeria um prefeito honorário, cujo nome o qual apoiaria seria o de Oded Grajew, da ONG Nossa São Paulo, e ex-assessor de Lula.
A candidata do PPS, Soninha Francine, também presente no evento, disse que tentaria ganhar o voto de Marina. Mas reconheceu que muito provavelmente não conseguiria.
Marina ainda fez uma crítica velada aos candidatos pela falta de contato com o eleitor. Ela alfinetou os atuais pretendentes ao paço após ser questionada sobre um eventual descaso com seus eleitores não sinalizando apoio.
"Em cima do palanque todo mundo quer ficar, difícil é ficar embaixo dele, conversando com as pessoas".

9 de julho de 2012

XI Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas


O Instituto Rosa e Sertão, a Prefeitura Municipal de Chapada Gaúcha, a Agência de Desenvolvimento Integrado e Sustentável de Chapada Gaúcha - ADISC e parceiros realiza o XI Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas.
O evento acontecerá dos dias 12 a 15 de julho de 2012, em Chapada Gaúcha, Minas Gerais.
Participe para o enriquecimento deste Encontro e dos objetivos vislumbrados.

Contamos com a sua presença!

Link do vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=4YzXr39UvH4&feature=youtu.br
Programação em flash:
Para maiores informações:
Instituto Rosa e Sertão:
(38) 3634-1463
projetotbcmosaico@gmail.com / rosaesertao@gmail.com

Prefeitura Municipal de Chapada Gaúcha/Secretaria Municipal de Cultura
(38) 3634-1332
cultura@chapadagaucha.mg.gov.br

ADISC - Agência de Desenvolvimento Local e Integrado de Chapada Gaúcha
(38) 3634-1152
adiscchapada@hotmail.com

4 de julho de 2012

Insuficiências Conceptuais da Rio+20


Não corresponde à realidade dizer que a Rio+20 foi um sucesso. Pois não se chegou a nenhuma medida vinculante nem se criaram fundos para a erradicação da pobreza nem mecanismos para o controle do aquecimento global. Não se tomaram decisões para a efetivação do propósito da Conferência que era criar as condições para o “futuro que queremos”. É da lógica dos governos não admitirem fracassos. Mas nem por isso deixam de sê-lo. Dada a degradação geral de todos os serviços ecossistêmicos, não progredir significa regredir.

No fundo, afirma-se: se a crise se encontra no crescimento, então a solução se dá com mais crescimento ainda. Isso concretamente significa: mais uso dos bens e serviços da natureza o que acelera sua exaustão e mais pressão sobre os ecossistemas, já nos seus limites. Dados dos próprios organismos da ONU dão conta que de desde a Rio 92 houve uma perda de 12% da biodiversidade, 3 milhões de metros quadrados de florestas foram desmatados, 40% mais gases de efeito estufa foram emitidos e cerca da metade das reservas de pesca mundiais foram exauridas.

O que espanta é que o documento final e o borrador não mostram nenhum sentido de autocrítica. Não se perguntam por quê chegamos à atual situação, nem percebem, claramente, o caráter sistêmico da crise. Aqui reside a fraqueza teórica e a insuficiência conceptual deste e, em geral, de outros documentos oficiais da ONU. Elenquemos alguns pontos críticos.

Os que decidem continuam dentro do velho software cultural e social que coloca o ser humano numa posição adâmica: sobre a natureza como o seu dominador e explorador, razão fundamental da atual crise ecológica. Não entendem o ser humano como parte da natureza e responsável pelo destino comum. Não incorporaram a visão da nova cosmologia que vê a Terra como viva e o ser humano como a porção consciente e inteligente da própria Terra com a missão de cuidar dela e garantir-lhe sustentabilidade. Ela é vista tamsomente como um reservatório de recursos, sem inteligência e propósito.         

Acolheram a “grande transformação”(Polanyi) ao anular a ética, marginalizar a política e instaurar como único eixo estruturador de toda a sociedade a economia; de uma economia de mercado passou-se a uma sociedade de mercado, descolando a economia real da economia financeira especulativa, esta comandando aquela. Confundiram desenvolvimento com crescimento, aquele como o conjunto de valores e condições que permitem o desabrochar da existência humana e este como mera produção de bens a serem comercializados no mercado e consumidos. Entendem a sustentabilidade como a maneira de garantir a continuidade e a reprodução do mesmo,  das instituições, das empresas e de outras instâncias, sem mudar sua lógica interna e sem questionar os impactos que causam sobre todos os serviços ecossistêmicos. São reféns de uma concepção antropocêntrica, quer dizer: todos os demais seres somente ganham sentido na medida em que se ordenam ao ser humano, desconhecendo a comunidade de vida, também gerada, como nós, pela Mãe Terra. Entretém uma relação utilitarista com todos os seres, negando-lhes valor intrínseco e por isso como sujeitos de respeito e de direitos, especialmente o planeta Terra.         

Por considerar tudo pela ótica do econômico que se rege pela competição e não pela cooperação, aboliram a ética e a dimensão espiritual na reflexão sobre o estilo de vida, de produção e de consumo das sociedades. Sem ética e espiritualidade, nos fizemos bárbaros, insensíveis à paixão de milhões de milhões de famintos e miseráveis. Por isso impera radical individualismo, cada país buscando o seu bem particular por em cima do bem comum global, o  que impede, nas Conferências da ONU, consensos e convergências na diversidade. E asssim, hilariantes e alienados, rumamos ao encontro de um abismo, cavado por nossa falta de razão sensível, de sabedoria e de sentido transcendente da existência.

Com estas insuficiências conceptuais, jamais sairemos bem das crises que nos assolam. Este era o clamor da Cúpula dos Povos que apresentava alternativas de esperança. Na pior das hipóteses, a Terra poderá continuar mas sem nós. Que Deus não o permita, porque é “o soberano amante da vida” como atestam as Escrituras judaico-cristãs.

Leonardo Boff
Teólogo e Filósofo

3 de julho de 2012

Contra o Fogo no Cerrado



Objetivo é aprimorar o monitoramento por satélite de áreas queimadas e com processos de degradação da vegetação, além do desenvolvimento de um sistema de alertas de desmatamento.
O combate aos incêndios no cerrado terá destaque entre as políticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Como resultado do pacto firmado entre o Brasil e a Alemanha durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), será lançado, nesta terça-feira (03/07), o projeto Prevenção, Controle e Monitoramento de Queimadas Irregulares e Incêndios Florestais no Cerrado, com foco nos parques estaduais do Jalapão e Cantão, no Tocantins.

O programa contará com o investimento de 8,5 milhões de euros e será anunciado, às 10h, pelo secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Carlos Klink. O lançamento ocorrerá em Palmas. O objetivo é promover a preservação das funções do cerrado e contribuir para o alcance das metas brasileiras na Política Nacional sobre Mudança do Clima, entre elas a redução das emissões de carbono.

REPASSE

A cooperação foi concretizada na Rio+20. Durante a conferência, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinou o pacto que viabilizou o repasse dos recursos, doados pelo governo alemão e gerenciados pela Caixa Econômica Federal, sob a coordenação do MMA. Do montante total que será repassado para o programa, 6 milhões de euros se destinam à cooperação financeira e 2,5 milhões de euros são direcionados à cooperação técnica.

No prazo de três anos, o projeto será executado por meio de parceria entre o MMA, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Secretaria do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável do Tocantins (Semades) e Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins).

MEDIDAS

Para controlar as queimadas na região, o projeto prevê medidas em três áreas de atuação: prevenção e controle de queimadas irregulares e incêndios florestais, aprimoramento da gestão de unidades de conservação e desenvolvimento de metodologias de monitoramento de queimadas e incêndios florestais e de contabilização de emissões de gases de efeito estufa.


Entre as principais alternativas, estão o aprimoramento do monitoramento por satélite de áreas queimadas e de processos de degradação da vegetação, o desenvolvimento de um sistema de alertas de desmatamento e o diálogo entre instituições brasileiras e alemãs de pesquisa.

O projeto envolve, ainda, a implantação de um programa de educação ambiental sobre o tema fogo nas comunidades locais e a capacitação e aquisição de equipamentos para brigadistas que trabalham em unidades de conservação com elevados índices de queimadas.

Fonte: Site MMA.