26 de novembro de 2012

Casa de acolhimento para pessoas especiais

Assista ao vídeo abaixo, produzido pelo jornalista Sandro Neiva, e conheça um pouco da história da VILA DO PEQUENINO JESUS, casa de acolhimento para jovens, crianças e adultos especiais, sem fins lucrativos, localizada no Lago Sul. 

Um abraço do Fuíca!

21 de novembro de 2012

Os Fios Tóxicos

Investigações do Greenpeace encontraram produtos químicos perigosos em roupas de 20 principais marcas de moda.

Algumas das maiores marcas de roupas estão vendendo roupas contaminadas com produtos químicos perigosos que ao entrar em contato com água se fracionam e formam substâncias que alteram a forma como os hormônios naturais atuam no corpo humano. Também foram encontrados vestígios de substâncias químicas cancerígenas, de acordo com o relatório publicado hoje pelo Greenpeace Internacional.


Investigações do Greenpeace encontraram produtos químicos perigosos em roupas de 20 principais marcas de moda. A Zara está sozinha no estudo por ter peças de roupas que podem originar substâncias químicas que desregulam os hormônios e que podem causar câncer.

O relatório investigativo do Greenpeace Internacional, “Os fios tóxicos - o grande remendo da indústria da moda” em Inglês, abrange testes de 141 itens de vestuário e expõe as ligações entre instalações fabris têxteis que utilizam produtos químicos perigosos e a presença de produtos químicos nos produtos finais.

“As principais marcas de moda estão transformando todos em vítimas da moda, nos vendendo roupas que contêm produtos químicos perigosos que contribuem para a poluição tóxica da água em todo o mundo”, disse Yifang Li, Campaigner Sênior de Tóxicos, do Greenpeace Asia.

Uma das principais conclusões é que todas as marcas analisadas tiveram diversos itens contendo nonilfenóis (NPs), químicos que se quebram em outras substâncias e que alteram a forma como os hormônios atuam no corpo humano. As maiores concentrações - acima de 1000 partes por milhão - foram encontradas em itens de vestuário da Zara, Metersbonwe, Levi’s, C&A, Mango, Calvin Klein, Jack&Jones e Marks&Spencer.

Outros químicos identificados incluíam elevados níveis de ftalatos tóxicos em quatro dos produtos e os traços de uma amina cancerígena proveniente da utilização de alguns corantes azóicos, em dois produtos de Zara. A presença de outros tipos de produtos químicos industriais potencialmente perigosos foram encontrados em muitos dos itens testados.

“Em alguns dos itens testados da Zara, foram encontradas substâncias cancerígenas e que podem desregular os hormônios naturais, o que é inaceitável para os consumidores e para as pessoas que vivem perto da fábrica onde essas roupas são feitas. Como a Zara pode ter certeza de que mais roupas da sua linha de produção não estão contaminadas com estes produtos químicos perigosos?”, disse Martin Hojsik, Coordenador da Campanha de Detox, do Greenpeace Internacional.

“Como a maior varejista de roupas do mundo, a Zara precisa assumir a liderança e tomar medidas urgentes, ambiciosas e transparentes para limpar e desintoxicar suas roupas e sua cadeia de fornecedores”, completou Hojsik.

Os itens testados foram fabricados principalmente no hemisfério sul, e incluíam calças jeans, calças, camisetas, vestidos e roupas íntimas. As peças foram projetadas para homens, mulheres e crianças e feitas a partir de fibras artificiais e naturais. Os produtos químicos perigosos estão incorporados nestes materiais ou são deixados como resíduos indesejados que restaram do processo de fabricação.

“A indústria têxtil continua a tratar os cursos-d’água públicos como seus esgotos particulares. Mas a nossa moda não tem que custar o preço do planeta, nossas roupas não têm que ser fabricadas com produtos químicos perigosos”, disse Yifang Li, Campaigner Sênior de Tóxicos do Greenpeace Ásia.

O Greenpeace exige que as marcas de moda se comprometam a parar de poluir com produtos químicos até 2020. Algumas delas, como a H&M e a Marks&Spencer, já o fizeram e exigem que seus fornecedores divulguem todas as substâncias químicas que suas instalações fabris lançam no ambiente.



Fonte: Greenpeace.


7 de novembro de 2012

Vídeo da Escola da Natureza

Parabéns a toda a equipe da ESCOLA DA NATUREZA. Assista abaixo a um vídeo produzido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal.


6 de novembro de 2012

Agrotóxico utilizado como chumbinho é retirado do mercado brasileiro



O aldicarbe, agrotóxico utilizado de forma irregular como raticida doméstico (chumbinho), foi banido do mercado brasileiro, informou nesta segunda-feira (5/11) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


Estimativas do governo apontam que o produto é responsável por quase 60% dos 8 mil casos de intoxicação relacionados a chumbinho no Brasil todos os anos. O aldicarbe tem a mais elevada toxicidade entre todos os ingredientes ativos de agrotóxicos até então autorizados para uso no país.

O único produto à base de aldicarbe que tinha autorização de uso no Brasil era o Temik 150, da empresa Bayer. “Trata-se de um agrotóxico granulado, classificado como extremamente tóxico, que tinha aprovação para uso exclusivamente agrícola, como inseticida, acaricida e nematicida, para aplicação nas culturas de batata, café, citros e cana-de-açúcar”, informou a Anvisa.

Por meio de nota, o órgão destacou que o cancelamento do registro dos produtos à base de aldicarbe segue recomendação feita durante reunião, em 2006, da Comissão de Reavaliação Toxicológica. Na época, foi estabelecida uma série de medidas para a continuidade do uso do aldicarbe no Brasil, como a restrição de venda aos estados da Bahia, de Minas Gerais e de São Paulo, exclusivamente para agricultores certificados e propriedades cadastradas para uso do produto; e a inclusão de agente amargante e de emético (substância que induz ao vômito) na formulação do produto.

Após o processo de reavaliação, a Bayer S/A apresentou, em 2011, um cronograma de descontinuidade de comercialização e de encerramento de importação, distribuição e utilização do produto. A empresa se comprometeu ainda a efetuar o recolhimento de qualquer sobra do produto em posse de agricultores.

Em junho de 2012, a Anvisa cancelou o informe de avaliação toxicológica dos agrotóxicos à base de aldicarbe e, em outubro de 2012, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou o cancelamento do registro do Temik 150. Com a decisão, estão proibidos no Brasil a produção, a comercialização e o uso de qualquer agrotóxico à base de aldicarbe.

A Anvisa destacou que o chumbinho é ineficaz no combate doméstico de roedores já que, como o primeiro animal que ingere o veneno morre de imediato, os demais ratos observam e não consomem o alimento envenenado. Já os raticidas legalizados agem como anticoagulantes, provocando envenenamento lento. Dessa forma, a morte do animal não fica associada ao alimento ingerido, o que faz com que todos os ratos da colônia ingiram o veneno.

A agência destacou ainda que o chumbinho é um produto clandestino e que no rótulo não há quaisquer orientações quanto ao manuseio e à segurança, informações médicas, telefones de emergência, descrição do ingrediente ativo e antídotos que devem ser utilizados em casos de envenenamento, o que dificulta a ação de profissionais de saúde no atendimento a pessoas intoxicadas.

Os sintomas típicos de intoxicação por chumbinho são registrados em menos de uma hora após a ingestão e incluem náuseas, vômito, sudorese, salivação excessiva, visão borrada, contração da pupila, dor abdominal, diarreia, tremores e taquicardia.

Em caso de intoxicação, a orientação da Anvisa é que a pessoa ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. O serviço é gratuito e está disponível para todo o país.

Fonte: ANVISA