28 de junho de 2011

Demora na implantação do Parque do Guará

A implantação definitiva do Parque Ecológico Ezechias Heringer, o Parque do Guará, sempre foi um sonho meu. O Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), em sua gestão anterior, em parceria com a Sociedade de Amigos e Protetores do Parque do Guará (SAPEG), chegou a apresentar o Plano de Manejo do Parque concluído, numa quarta-feira, 8 de dezembro. Na época, houve o apoio da Administração Regional, escolas públicas, associações de moradores e das deputadas distritais Érika kokay (PT), Eliana Pedrosa (DEM).

Passados seis meses, a atual gestão do IBRAM, de forma incompetente e irresponsável, se nega a entregar o Plano de Manejo, atrasando todo o processo da compensação ambiental e a plena impantação do Parque com ciclovias e tudo o que está previsto.

Para que a população possa usufruir plenamente dos benefícios que o Parque do Guará pode oferecer, o IBRAM deve agilizar-se e deixar de lado as vaidades políticas de gestão. A SAPEG tem feito um trabalho permanente. Inauguramos um orquidário, realizamos melhorias na sede da unidade e nas quadras esportivas. Mas não basta. Queremos seriedade por parte do GDF e exigimos uma solução rápida para o problema.

O Plano de Manejo foi elaborado com muita competência e agora a ordem é seguí-lo à risca, aglutinando iniciativa privada, autoridades públicas e sociedade civil organizada, somando forças em defesa de nossa área verde.

Um abraço do Adolpho Fuíca

27 de junho de 2011

Entrevista com a jornalista Natália Garcia

Natália pedala às margens dos canais em Copenhagen (Foto: Cidades para Pessoas)


A jornalista Natália Garcia está em Amsterdã, na Holanda, para a segunda parte de seu projeto Cidades para Pessoas. Antes disso, ela passou um mês em Copenhagen, fazendo reportagens sobre quais soluções encontradas lá poderiam ser aplicadas em cidades brasileiras. Natália fala sobre seu projeto.

Qual foi a sua inspiração para começar o Cidades para Pessoas?

Natália - Então, eu tive um carro dos 18 aos 25 anos. Nesse tempo engordei dez quilos, ganhei uma doença cardíaca, parte dos meus cabelos embranqueceram e, com apenas 25 anos de idade, eu era a típica paulistana estressada que não aguentava mais o trânsito da própria cidade! Foi nessa época (em 2008) em comecei a flertar com a possibilidade de pedalar na cidade. Comprei uma bicicleta dobrável e minha relação com São Paulo mudou drasticamente. Antes eu me protegia da cidade em uma armadura de uma tonelada. De bike, passei a ocupar a cidade. E, por ocupá-la, passei a querer cuidar dela. O assunto do planejamento urbano, então, chegou primeiro na minha vida pessoal, e depois se tornou profissional. Passei a escrever sobre isso como freelancer e, há um ano, criei o cidades para pessoas.

Qual é a importância de ser financiada por crowdfunding (financiamento colaborativo)? Se você estivesse trabalhando para um veículo de comunicação seria diferente?

Natália - Foi importantíssimo viabilizar o projeto por crowdfunding. Se é para mudar a lógica de pensar nas cidades, então vamos começar mudando a lógica de viabilizar esse projeto. Esse foi meu pensamento quando decidi colocar o Cidades no Catarse. E o incrível é que já tinha uma comunidade enorme de pessoas em volta do projeto antes mesmo de ele começar. Gente que, como eu, estava ligada de alguma forma ao tema e queria ver as coisas mudarem. E o fato de eu ter sido financiada assim permite que todo o conteúdo produzido pelo projeto seja licenciado em Creative Commons, para que a informação seja livremente replicada ou usada em obras derivadas. Isso é importantíssimo para mim e jamais teria sido possível se o projeto tivesse sido viabilizado do jeito tradicional, ligado a um grande veículo, que deteria os direitos das reportagens.

O que mais te impressionou em Copenhagen?

Natália - Algumas coisas me impressionaram muito. A maior dela é que eles conseguiram limpar a água dos canais em um nível que é possível nadar nela. Isso é demais. E há piscinas públicas espalhadas pelos canais. Outra coisa incrível é não precisar correr para atravessar a rua. Dá tempo de atravessar andando, com calma, e chegar até o outro lado da avenida. Numa boa. Aliás, quando o semáforo abre para os pedestres, a prioridade é deles mesmo, ninguém se atreve a passar pela faixa. Também é impressionante que eles tenham resolvido o problema do lixo: metade é incinerado, metade é reciclado, há uma porcentagem mínima que vai para aterros sanitários, que eles querem neutralizar.

22 de junho de 2011

Seminário sobre a História da Ocupação do DF na Escola da Natureza - dia 28/06



Prezados amigos, parceiros e cursistas,


como parte das comemorações do 15º aniversário da Escola da Natureza e considerando o encerramento do Curso Arte, Cultura e Meio Ambiente, ofereceremos um Seminário sobre a História da Ocupação do DF, sob diversos olhares e linguagens, conforme convite acima. Venham partilhar conosco desta estrada e redescobrir maneiras de caminhar juntos! Contamos com suas valiosas presenças no dia 28 de junho! Em breve o restante da programação.


Equipe da Escola da Natureza


21 de junho de 2011

Consumo Colaborativo, solução para a ociosidade

É melhor compartilhar e trocar do que ter um armário entulhado de coisas sem uso, foto: Lara S.

Já pensou em trocar um livro que você não vai mais ler por um DVD daquele filme que você está louco para assistir? E aquela furadeira sem uso há meses que você ainda mantém na dispensa? Que tal alugá-la para um vizinho do seu prédio que está precisando de uma? Pois saiba que muita gente está dando um uso mais inteligente aos seus bens emprestando, compartilhando, alugando ou até fazendo trocas de itens dispensáveis por outros de maior utilidade. Tendência em alta nos Estados Unidos e na Europa, o consumo colaborativo se vale das possibilidades da internet para transformar pertences em serviços. O que importa aos seus adeptos não é a posse de um produto, mas o acesso à comodidade ou à experiência que ele oferece. Assim, você diminui o consumo sem deixar de atender às suas necessidades.

É possível encontrar de tudo. No Zilok, por exemplo, basta fazer um cadastro grátis, oferecer seus produtos disponíveis para o aluguel e o site faz a mediação entre o proprietário e o interessado, que então se organizam para a entrega do item. Depois do uso, o produto é devolvido e o pagamento é efetuado ao dono. Mas, para garantir o sucesso da transação, é preciso ficar atento à avaliação dos usuários, que recebem ou perdem pontos a cada negociação. Até automóveis podem entrar na jogada. Por meio do Whipcar, os ingleses podem compartilhar um veículo com os seus próprios vizinhos e quem se interessar por trocas, seja de livros, DVD’s, roupas ou eletroeletrônicos, pode anunciar no Swap.

Aqui no Brasil o movimento do consumo colaborativo ainda é tímido, mas já conta com alguns representantes. É o caso do Enjoei, um bazar online de roupas e acessórios. A ideia do site surgiu em meio a um surto da publicitária Ana Luiza Mc-Laren. Dona de um pequeno apartamento, um dia ela estressou com a falta de espaço e começou a atirar peças de que já tinha enjoado em um montinho que resolveu comercializar na internet, e incentivou outras pessoas a fazer o mesmo. Resultado: No seu site, Ana já postou mais de 590 itens, 80% deles vendidos com sucesso.

Já Fernanda Nudelman decidiu pôr fim às angústias dos amigos freelancers e pequenos empresários que sofriam com os altos aluguéis dos seus escritórios, mas não estavam dispostos a trabalhar em casa. Ela criou o Pto de Contato, uma empresa de coworking em que profissionais autônomos dividem o mesmo espaço de trabalho. O interessado paga pelo tempo que utiliza o escritório e pode optar por planos de 10 a 500 horas por mês, com preços que variam de R$100 a R$1500.

Outro serviço que promete ajudar na expansão do consumo colaborativo no Brasil é o DescolaAí, que além da troca, também possibilita o aluguel de bens. O site possui um sistema que localiza o usuário mais próximo geograficamente daquele que procura o produto e os coloca em contato para acertarem os valores e prazos do aluguel.

Gostou dessas ideias? Então colabore para fazer do consumo individual e desenfreado algo do passado.

Fonte: www.oeco.com.br


20 de junho de 2011

16 de junho de 2011

Carta Aberta aos VERDES

O Movimento Transição Democrática luta por um PARTIDO VERDE redemocratizado em todo o Brasil. No Distrito Federal não pode ser diferente. Não podemos ficar reféns do retrocesso e do atraso. Solidarizamo-nos com nossos companheiros de São Paulo, que também anseiam por novos ares de mudança. Segue uma carta aberta que retrata a situação por lá.

Abraço do Adolpho Fuíca

CARTA ABERTA AOS VERDES

Prezados Verdes,


Infelizmente a direção estadual de São Paulo acaba de ser novamente cancelada pelo presidente nacional José Luiz de França Penna. É uma decisão arbitrária, tomada pela segunda vez em menos de quatro meses, sem que a Executiva Nacional fosse ouvida e contra as próprias atribuições estatutárias. O estatuto do Partido Verde prevê mandatos de dois anos e essa direção que estava em vigor não completou um ano e três meses. Entretanto, para nosso presidente pouco importa o que está escrito no estatuto, o que impera são suas vontades.


Mas como funciona esse modelo de nomeação implantado no partido? Contrariando o estatuto do PV, o presidente define de sua cabeça os prazos de validade para as direções estaduais, de forma que elas fiquem sob seu controle. A cada período os presidentes estaduais têm que ir com o “pires na mão”, para negociar sua permanência em troca de “bom comportamento”. Esse mecanismo, além de obscurantista, acentua uma forma de fazer política que não condiz com as propostas que apresentamos para o século XXI. Me nego a ir com o pires na mão para negociar com o presidente nacional. É este processo do “toma lá da cá” que sustenta uma maioria artificial e autoritária na direção nacional do partido.


Mas quais são os pontos sobre os quais discordamos e levaram o Penna a cancelar a direção de São Paulo? A atual executiva estadual de São Paulo atendeu a todos os critérios estabelecidos no plano de metas das eleições de 2010, cumprindo a tarefa de aumentar as bancadas parlamentares, de contribuir para a eleição de dirigentes e de atingir o quociente mínimo de 5% dos votos válidos. Esta mesma direção apresentou os melhores resultados eleitorais do PV em todo o Brasil no pleito de 2010, conforme apontam os seguintes índices percentuais, de acordo com o TSE:


Votação para Deputado Federal (geral): 1.716.592 ; 8,05%

Votação para Deputado Estadual (geral): 1.949.603 9,18%

Votação para Senador: 4.117.634 votos - 11,2%

Votação para Governador: 940.379 votos – 4,13%

Votação para Presidente: 4.865.828 votos - 20,77%


Se a direção de São Paulo apresentou os melhores resultados, cumpriu a árdua tarefa de eleger dirigentes, e ainda teve o desgaste de cumprir a decisão da executiva nacional de colocar com prioridade na TV esses candidatos, qual a razão pela qual ela servia antes e agora não serve mais?


A resposta é simples e caminha em duas direções: a primeira é que a direção paulista colocou em prática um projeto para democratizar o Partido Verde no estado, projeto esse que consistia em realizar eleições regionais, municipais e estaduais. Esse projeto já estava em andamento, pois realizamos as eleições regionais que foram bem sucedidas. Agora começaríamos as eleições municipais para que as comissões provisórias se tornassem diretórios de verdade e depois realizaríamos até agosto deste ano as eleições para a executiva estadual. Para garantir a isenção neste processo, eu já havia renunciado à possibilidade de concorrer à reeleição, pois, se sou contra a reeleição do Penna há 13 anos no Poder, devo ser o primeiro a dar o exemplo.


Esse processo de democratização, que foi aceito e festejado por todos os filiados, que pela primeira vez iriam votar, pelos coordenadores regionais e pelos presidentes municipais que lotaram a Assembléia Legislativa para apoiar e aprovar esta idéia, encontra-se totalmente comprometido pela decisão de cancelamento da direção de São Paulo. Esse comportamento autoritário faz todo o sentido. Se a onda da democracia pega, daqui a pouco os filiados passarão a pedir eleições diretas para presidente nacional do partido.


A segunda razão se refere ao fato de que este presidente que vos escreve, na única reunião da executiva nacional deste ano, votou contra a proposta de ampliação automática do mandato da direção nacional sem eleições diretas, no que foi acompanhado pela ampla maioria dos demais dirigentes estaduais presentes. Como se não bastasse, organizamos um grupo para debater a democracia interna, quese denominou “Transição Democrática”. Percorremos os estados para debater as mudanças no estatuto do Partido Verde, acompanhados de nossa candidata à Presidência da República Marina Silva. Por onde passamos, além de resgatar a esperança de todos os filiados, discutimos em audiências públicas quais eram os principais problemas da nossa carta interna, nunca ofendendo a direção do partido, apenas reconhecendo que precisamos de mudanças.


Mesmo com toda esta cautela, em cada estado por onde a Caravana da Democracia passava, contabilizávamos a baixa de um dirigente que nos apoiava. Sem autorização da Executiva Nacional, sem colocar em votação e nem convocar uma reunião da direção nacional, expurgou os dirigentes estaduais ligados à Transição Democrática nos estados do Ceará, Mato Grosso e agora São Paulo. O cancelamento de São Paulo aconteceu porque o Penna não quer democracia interna e não deseja construir um projeto autônomo para o partido. Tornamo-nos mais um partido como os outros, somos reféns do “peemedebismo”, uma espécie de federação de interesses, cujo desejo maior é entrar em qualquer governo, independente do conteúdo programático.


A direção do Partido Verde se encastelou: não se reforma e nem deixa se reformar. O PV, como todos os Partidos nessa era de desilusão com a política, está acomodado na tradicional posição de fazer o cerco e a corte ao poder e, com isso, não nos afirmamos na sociedade. Somos, talvez, o único partido que poderia fazer essa ponte entre a sociedade e a necessidade de organização institucional, mas preferimos acentuar os instrumentos da política tradicional, pois nosso presidente não está antenado com os recados dados pelos 20 milhões de pessoas que votaram e pediram pelo novo jeito de fazer política.


A resposta dada àqueles que pedem por mais democracia, mais tolerância aos que pensam diferente, mais transparência, mais diálogo, mais generosidade foi a velha e tradicional “canetada do Penna”, ou seja, a manutenção do instrumento da provisoriedade para garantir sua tutela e, infelizmente, a não abertura para o processo democrático dentro do PV.

Como diz o Chico Buarque, algumas pessoas têm medo da mudança, eu tenho medo que as coisas nunca mudem. É uma Penna!


É ESSE O PARTIDO QUE QUEREMOS?


Maurício Brusadin


Ex-Presidente Estadual do Partido Verde do Estado de São Paulo


15 de junho de 2011

De patins, empresário vai encarar 741km que separam o DF de Belo Horizonte

Consciência ambiental: Guto levará 14 mudas de árvores do Cerrado para plantar no caminho.


Brasília tem 51 anos e quase 1,25 milhão de veículos em circulação. A frota não para de aumentar. Para não fazer parte dessa estatística e engrossar ainda mais o trânsito da capital federal, Augusto Ziller, 35 anos, encontrou um jeito divertido de se locomover e, de quebra, contribuir para a luta contra as mudanças climáticas. Em vez de pegar o carro, ele tira do armário um par de patins. E, neste ano, vai percorrer mais do que os cerca de 25 quilômetros diários. Ele está fazendo uma viagem até Belo Horizonte (MG) em cima de oito rodinhas. Ele saiu do DF na segunda feira, 13 de junho, e chegará à capital mineira oito dias depois, onde será recepcionado por jogadores do Atlético Mineiro, clube do qual é torcedor.


Guto, como é conhecido, não quer fazer o trajeto até Belo Horizonte sem deixar uma marca. Ele levará 14 mudas de árvores frutíferas e típicas do Cerrado para plantar ao longo do caminho. A cada 50 quilômetros percorridos, ele vai parar para descansar, abastecer a mochila de água e mantimentos e deixar uma contribuição para o planeta. “Não é só um sonho que realizo, tem esse trabalho de consciência ambiental também”, explicou. O empresário vai registrar toda a viagem para depois transformá-la em livro. “Sei que é perigoso, mas tenho que fazer isso enquanto tenho saúde. Quero ter histórias para contar”, disse.


A ideia de viajar até Minas Gerais, onde mora a família dele, surgiu por acaso, como um desafio pessoal. “Queria fazer um lance diferente com o que mais gosto de fazer, que é patinar”, disse o empresário. Há sete anos, começou a elaborar um plano e a traçar metas para realizar o sonho. Desenvolveu projetos, estudou a rodovia para saber se conseguiria concluir o percurso e se preparou física e psicologicamente. Assim surgiu o projeto Brasília-Belo Horizonte por um mundo melhor. “Teve gente que disse para eu não fazer isso, que não seria possível. Mas para mim uma coisa só é impossível até que alguém faça”, disse.


Preparação

Há um ano, o empresário intensificou a rotina de treinos e melhorou a alimentação. Para se preparar para o grande feito, ele participou de uma competição em março, quando percorreu cerca de 200 quilômetros de uma só vez com os patins. Mas a ideia é vencer aproximadamente 100 quilômetros por dia na estrada (veja arte). “Treinava todos os dias à noite, saía de casa às 22h e só voltava depois das 3h. Tentei percorrer a mesma distância para simular a viagem”, contou. Agora, é só descansar e esperar pelo tão sonhado dia. “Confesso que estou muito ansioso, os dias têm demorado bastante para passar.”


Nesse período de preparação, Guto recebe acompanhamento de um nutricionista e de um fisiologista. Ele também não percorrerá o trajeto sozinho. Um amigo vai acompanhá-lo de carro para dar suporte e incentivo, caso falte algo ao empresário durante os nove dias na estrada. Na mochila, ele carregará dois litros de água, um litro de bebida isotônica, banana passa e óleo de coco. Todos esses produtos serão repostos a cada parada.


O interesse para os patins começou quando uma namorada de Guto ganhou um par do acessório, em 1994. Como não queria ficar para trás, tratou de comprar um. “Meu irmão também tinha e rolava uma competição saudável entre a gente. Tudo o que ele fazia eu tinha que fazer melhor”, admitiu. Em três meses, ele aprendeu a andar e saltava alguns obstáculos, como rampas e carros. Seis meses depois, ficou em terceiro lugar no campeonato brasiliense e, em um ano, ganhou o título de campeão brasileiro. Foi vice-campeão brasileiro de street, uma das modalidades, e, depois, campeão de velocidade. Mas decidiu parar de competir.


Patins como meio de transporte

Quando passou no vestibular para educação física na Universidade Católica de Brasília (UCB), Guto se deparou com um dilema. Não tinha dinheiro para pegar ônibus ou colocar gasolina no carro e, então, decidiu fazer o trajeto de patins — pouco mais de 40 quilômetros. Até hoje, o equipamento é o principal meio de transporte dele. Todos os dias, ele vai até o Shopping Iguatemi, no Lago Norte, onde mantém uma loja. “Nós temos dois carros, mas só uso o meu quando preciso levar os filhos na escola ou quando tenho que fazer uma compra grande no supermercado”, explicou.

Por volta das 10h30, Guto coloca os patins e se aventura pelas ruas de Brasília diariamente. Ele sai da 402 Norte, onde mora, e segue pelo Eixão Norte. Leva cerca de 20 minutos para chegar ao destino, quase o mesmo tempo de um carro. Mas com a vantagem de fugir dos engarrafamentos e praticar uma atividade física regularmente. Para ele, é mais perigoso andar pela cidade do que na estrada. “Aqui, as pessoas estão muito estressadas e não se respeitam”, avaliou.

Essa não será a primeira vez que o empresário pegará a estrada com patins e mochila nas costas. Em 2000, o empresário foi até Goiânia (GO). A mãe só ficou sabendo da aventura dois anos depois. Ela não aprova as maluquices do filho. Já a mulher teve de concordar e hoje incentiva o marido. Guto viajou para Anápolis (GO), Cristalina (GO), além de outras cidades próximas ao Distrito Federal, sempre sobre as oito rodinhas. Depois de Minas, o empresário não pretende parar com as empreitadas. Após nascimento do segundo filho, mais viagens aparecerão.

Thaís Paranhos


14 de junho de 2011

Protesto em SP pela morte de ciclista atropelado



Um alto executivo, que costumava enfrentar de bicicleta o temido trânsito de São Paulo, foi atropelado e morto na manhã desta segunda feira numa das principais avenidas da cidade.

A tragédia provocou protestos no lugar do acidente, e reforçou pedidos de mais espaço e respeito aos ciclistas.

‘Devagar’ pintaram os manifestantes. Afinal, foi a curva acentuada, porta de entrada para uma via expressa -- onde existe uma ciclovia, que o executivo Antônio Bertolucci foi atropelado por um ônibus na manhã desta segunda-feira (13).

"Era uma pessoa que respeitava os carros, os pedestres, mas não foi respeitado e deu no que deu", fala a nora da vítima, Flávia Bettolucci.

Bertolucci era presidente do conselho de administração da fabricante de chuveiros Lorenzetti.

Minutos antes do acidente, como era rotina, fez uma parada na oficina de bicicletas. “Tudo, tudo, farol na bicicleta, capacete, break light, andava com tudo", conta o dono da loja de bicicleta, Edson Soares de Souza.

Edson cuidava das 15 bicicletas de Bertolucci e recebeu a missão de encontrar um destino para última em que ele andou. "Vou deixar guardado, não vou jogar fora, pelo menos de recordação porque eu gostava muito dele”, fala Edson.

O acidente que provocou a morte do executivo Antônio Bertolucci é o resultado de um conflito não só de São Paulo, mas de muitas grandes cidades brasileiras. De um lado, motoristas apressados e, frequentemente, impacientes. Do outro, ciclistas que adotaram a bicicleta justamente por que gostariam de ver a cidade mais tranquila.

Até na hora do protesto, os roncos, as buzinas, a irritação sobre quatro rodas. No ano passado, 49 ciclistas morreram em acidentes na cidade de São Paulo. Os ciclistas respondem com protestos. O último foi em março, num ato de solidariedade às vítimas de um motorista enfurecido que avançou sobre manifestantes em Porto Alegre.

Agora, depois da morte do executivo apaixonado pelas duas rodas, a impressão de que ninguém respeita os ciclistas ficou ainda maior.

O motorista do ônibus que atropelou Antônio Bertolucci disse à polícia que não viu o executivo. Em nota, a Silvetur, empresa dona do ônibus, disse que lamenta o acidente e que está apurando o que aconteceu.

13 de junho de 2011

Dos 3 mil veículos em circulação no DF, 45% estão acima da idade máxima permitida


Controlando o transporte público da capital e ignorando a fiscalização e a legislação, os empresários do setor punem de todas as formas seu 1,2 milhão de clientes. Além de cobrarem a mais cara tarifa do país, submetem os passageiros a viagens em veículos velhos e inseguros. Dos quase 3 mil ônibus da frota, 45% têm mais de sete anos de uso, a idade limite permitida em lei. Muitos desses 1,3 mil coletivos continuam a rodar nas vias mesmo com 12 anos de fabricação. Os dados são do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), autarquia que deveria organizar e fiscalizar o sistema de transporte.


Os empresários cometem tais abusos graças ao poder conquistado ao longo dos últimos 10 anos, devido à omissão do Estado e à camaradagem dos deputados distritais. Conforme vem mostrando o Correio desde sexta-feira, os permissionários inverteram a lógica e hoje controlam todas as informações do serviço que deveria ser gerenciado pelo governo. Os donos das empresas conquistaram até a emissão do vale-transporte e do passe estudantil. Dessa forma, monopolizam dados essenciais às discussões sobre aumento de salário dos rodoviários e de tarifas, como ocorre neste momento, com as paralisações parciais ocorridas desde segunda-feira.


O poder está concentrado em três conglomerados. Dez das 14 empresas que operam no DF pertencem aos grupos Planeta, Viplan e Amaral. As três têm dois terços dos 2.975 ônibus e das 980 linhas. O trio também controla o sistema de bilhetagem eletrônica, mais conhecido como Fácil — o atual governo anunciou que iria assumir a emissão dos vales, mas até agora a medida não saiu do papel. Apesar de prestar um serviço precário, as empresas querem subir as passagens de R$ 3 para R$ 4,90, reajuste negado pelo GDF.


Nas raras vezes em que têm os ônibus velhos parados e notificados, os empresários ignoram a punição. E se mantêm à frente do mercado por falta de cobrança. De 2003 a 2010, os permissionários deixaram de pagar R$ 29 milhões em multas, conforme mostrou ontem o Correio. O DFTrans admite a falta de controle do serviço. Em função do seu desmantelamento, técnicos não conseguem obter informações como os valores devidos por cada empresa e se ela está ou não incluída na dívida ativa devido ao calote.


Insatisfação

Além de velhos, os veículos que circulam pelas vias do DF estão sucateados. Ontem, a reportagem encontrou ônibus com pneus carecas ou recapados, cadeiras sujas e rasgadas, encostos de braço destruídos, painéis enferrujados e extintores jogados atrás do banco dos motoristas. Essa realidade incomoda e põe em risco os usuários do sistema de transporte público. A estudante Leilane Andreza da Silva, 16 anos, faz coro aos milhões de brasilienses descontentes com o estado de conservação dos ônibus. A moradora de Planaltina avalia que a falta de manutenção deixou que os veículos chegassem ao atual estado. “As cadeiras estão quebradas, os braços estão estragados e os estofados estão rasgados. O preço que pagamos pelo serviço não justifica essa realidade. O governo precisa tomar providências”, cobrou.


Quem também está descontente com o estado dos ônibus é a vendedora Claudia Rocha, 21 anos. Moradora de Samambaia, ela reclamou da sujeira que encontra diariamente nos veículos. “Pago caro e não tenho um retorno. O estado de conservação dos ônibus é um terror. Está tudo quebrado e imundo. O governo precisa acabar com essa situação de descaso.” Um dos veículos flagrados ontem pela reportagem foi fabricado em 1997 e está prestes a completar 14 anos de uso.


Além de operar com veículos velhos, as empresas chegam ao ponto de praticar pirataria. No ano passado, 988 ônibus foram lacrados e multados por estarem rodando em linhas inventadas ou que pertenciam a outra empresa. A Viplan foi a campeã de fraudes, tendo rodado em pelo menos 15 linhas criadas por conta própria. O golpe ocorre desde 2007, quando o GDF anunciou uma renovação no sistema. A própria Polícia Civil acusa os gestores públicos de inchar o sistema com 975 ônibus sem licitação.


Fonte: Correio Braziliense


10 de junho de 2011

15 dicas para um consumo mais sustentável


  1. Questione e avalie os seus hábitos de consumo antes de decidir pela compra de qualquer produto eprocure consumir apenas o necessário.
  2. Informe-se sobre a origem e o destino de tudo que você consome. Optar por produtos feitos com métodos sustentáveis ajuda a cadeia produtiva a ser mais responsável e minimiza os impactos no meio ambiente.
  3. Antes de comprar um novo equipamento, verifique a etiqueta e escolha aquele que consome menos energia.
  4. Evite luzes ou equipamentos ligados quando não for necessário. Os aparelho em stand-by continuam consumindo energia.
  5. Cobre das empresas de eletroeletrônicos uma política de coleta, reciclagem e fabricação de produtos com baixo consumo de energia.
  6. Reduza o tempo do banho. Você poupa água e ajuda a diminuir o consumo de energia. E não deixe de revisar suas torneiras! Uma torneira pingando a cada 5 segundos representa, em um dia, 20 litros de água desperdiçada.
  7. Solicite produtos orgânicos com certificação de origem de qualidade de gestão ambiental aos supermercados e fornecedores de materiais de limpeza.
  8. Substitua a lâmpadas incandescentes por lâmpadas econômicas. Elas geram a mesma luminosidade, duram mais e poupam 80% de energia.
  9. Ligue a máquina de lavar roupa apenas com a carga cheia. Você poupa água, energia, sabão e tempo.
  10. Utilize sacolas de pano ou caixas de papelão em vez de recorrer às sacolinhas plásticas.
  11. Ao comprar móveis, prefira madeira certificada. Assim você evita o desmatamento da Amazônia ou do Cerrado.
  12. Sempre que possível, reutilize produtos e embalagens.
 Não compre outra vez o que você pode consertar, transformar e reutilizar. E, mesmo que não seja feita a coleta seletiva em seu bairro, separe o lixo reutilizável do orgânico e encaminhe para a reciclagem. Reciclar é uma maneira de contribuir para a economia dos recursos naturais, a redução da degradação ambiental e a geração de empregos.
  13. Diminua o uso de produtos de higiene e limpeza. Assim você reduz o nível de poluentes presentes na água e no tratamento do esgoto.
  14. Incentive a carona solidária e organize caronas com familiares, amigos, vizinhos e colegas de trabalho.
  15. Faça as contas: ir a pé, usar bicicleta, transporte coletivo ou táxi é mais barato e polui menos do que comprar um automóvel. Mas, se a compra de um carro for inevitável, consulte a Nota Verde do Proconve no site www.ibama.gov.br e a etiqueta de eficiência energética para escolher o modelo menos poluente. E não esqueça de manter em dia a manutenção do seu veículo. Faça inspeção veicular, não retire o catalisador, devolva a bateria e os pneus usados ao revendedor na hora da troca. Os pontos de venda são obrigados a aceitar e reciclar esses produtos.
Fonte: O Eco

9 de junho de 2011

Atividades econômicas em UCs brasileiras podem gerar R$ 5 bilhões por ano

Se exploradas economicamente de forma adequada, as unidades de conservação (UCs) brasileiras - principais instrumentos de proteção da biodiversidade no País - têm potencial de gerar, numa estimativa conservadora, de R$ 5 a 10 bilhões por ano, a partir de 2016. Esta cifra é oriunda apenas de uma parte de serviços ecossistêmicos que podem ser prestados por estas áreas protegidas, e não abrange o valor monetário da emissão evitada de 2,8 bilhões de toneladas de carbono com a criação das UCs, cujo valor monetário é avaliado em R$ 96 bilhões.

A conclusão é do estudo Contribuição das Unidades de Conservação para a Economia Nacional, lançado nesta terça-feira (07/6), na sede do Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea) em Brasília, e promovido pelo MMA, Pnuma e Ipea, com apoio da Embaixada Britânica e da Cooperação Técnica Alemã (GIZ).

Os levantamentos realizados indicam que, com os investimentos adequados, o potencial de gerar contribuição econômica local e regional nas regiões de UCs pode chegar, por exemplo, de R$ 1,2 a 2,2 bilhões por ano, considerando-se apenas a produção de maneira em tora nativa nas florestas nacionais e estaduais da Amazônia, que pode ser alcançada em áreas manejadas segundo o modelo de concessão do Serviço Florestal Brasileiro.

No estudo, foram contemplados apenas cinco dos diversos serviços ecossistêmicos prestados pelas UCs: produtos florestais, produtos não madeireiros, turismo em unidades de conservação, armazenamento de carbono, água e repartição de receitas tributárias.

Segundo Rodrigo Medeiros, um dos autores da publicação, a intenção do projeto é demonstrar como os investimentos já feitos e os que ainda devem ser aplicados podem contribuir para o desenvolvimento e inclusão social de parte significativa da sociedade brasileira.

"A grande mensagem que queremos passar é que existem muitas oportunidades de negócios e geração de renda. Pode parecer um desafio, pois, a princípio, todos vão pensar na origem dos recursos para novos investimentos. Mas apenas em uma categoria de atividade, como, por exemplo, a extração de madeira em tora na Amazônia, já conseguiríamos os recursos necessários para se investir no sistema de UCs, fomentando o potencial de geração de renda nas áreas protegidas", afirma Medeiros.

Ele explica que, atualmente, o orçamento destinado para a manutenção dessas áreas protegidas é de R$ 300 milhões, mas o estudo chegou à conclusão de que seriam necessários investimentos de pelo menos R$ 1 bilhão para alavancar o potencial econômico das UCs.

"Se houver investimentos de maneira adequada, os ganhos podem ser tão significativos e importantes quanto de qualquer outro setor produtivo relevante do País", afirma Carlos Eduardo Young, o outro autor do estudo.

Em relação a atividades não madeireiras, como a exploração da borracha, considerando-se a produção de apenas 11 reservas extrativistas, cuja população estimada está em torno de 22 mil indivíduos, existe um potencial de geração de renda de R$ 16 a 17 milhões por ano, com uma produção de cerca de 3,7 mil toneladas. A renda média anual por coletor seria de R$ 1.886, apenas com esta atividade complementar nestas 11 áreas.

Já a castanha coletada em apenas 17 reservas extrativistas federais, em uma área de 6,6 milhões de hectares, pode gerar quase R$ 40 milhões por ano, ocasionando uma renda média de R$ 4.100 por coletor anualmente. 
Além disso, o impacto econômico de atividades turísticas em parques e florestas nacionais, considerando-se a estimativa de fluxo de turistas projetadas para o País (cerca de 13,7 milhões de pessoas) até 2016, pode gerar entre R$ 1,6 e 1,8 bilhão por ano.

A criação e manutenção de UCs também evita o desmatamento e ajuda e mitigar os gases de efeito estufa. Apenas o valor do estoque de emissões evitadas pelas UCs está avaliado em pelo menos 
R$ 96 bilhões.

No que se refere à água, 80% da geração hidrelétrica do Brasil vem de fontes geradoras que têm pelo menos um curso d´água, como riachos, rios e córregos, oriundo de UCs, e 9% da água para consumo humano é captada diretamente nessas áreas. Outro dado relevante apontado é que 4% da água para agricultura e irrigação é captada dentro ou a jusante de alguma UC.

O estudo revela ainda que, em 2009, a receita real de ICMS ecológico repassada aos municípios pela existência de UCs em seus territórios foi de R$ 402,7 milhões, e que a receita potencial de 12 estados que ainda não têm legislação ecológica seria de outros R$ 14,9 milhões.

De acordo com o secretário de Biodiversidade e Florestas, Bráulio Dias, a publicação é fundamental porque apresenta indicadores econômicos que vão contribuir para o debate da manutenção da biodiversidade associada ao desenvolvimento do País. "Não se trata de reduzir o valor dos recursos naturais a números, mas de retomar o aspecto econômico no debate da conservação e comprovar que é possível ter lucro com atividades sustentáveis. Floresta não é problema, e sim solução, também do ponto de vista econômico", afirma.

Carine Corrêa

7 de junho de 2011

Ecofaxina IV: Faça você mesmo produtos de limpeza ecológicos

A faxina pode até ser chata e desgastante, mas casa limpinha é uma maravilha. E se você pensa que para isso precisa daqueles produtos industrializados cheios de substâncias tóxicas está enganado. Além de não serem prejudiciais à saúde, as versões caseiras funcionam tão bem quanto as do supermercado, são bem mais baratas e não agridem o meio ambiente.


Seguem algumas receitas para você fazer sabão, amaciante, desinfetante e outros produtos em casa e tornar o seu ritual de limpeza mais sustentável.


Sabão caseiro em barra

Existem várias maneiras de preparar sabão caseiro. Para essa receita, você vai precisar de ½ litro de soda cáustica líquida, 2 litros de óleo ou gordura, 250ml de álcool e 1½ litro de água. Ferva a água e a coloque em um balde com todos os outros ingredientes. Com um cabo de vassoura ou com uma colher de pau, misture bem por mais ou menos 40 minutos. Quando a massa ficar consistente e com uma corzinha creme, forre uma caixa de madeira com um pano, deposite a mistura sobre ele e deixe secar em um local arejado. A pasta pode demorar um pouquinho para endurecer, mas isso é normal. Depois de seco, retire o sabão da caixa puxando pelo pano e corte como desejar.

Mas fique atento: A soda deve ser manuseada com muito cuidado! Não se esqueça de usar luvas de borracha para evitar que ela entre em contato com a pele e cause queimaduras.


Detergente para louças

Ferva, em fogo baixo, duas xícaras de água e 1 xícara de sabão de coco ralado. Mexa até dissolver. Tire do fogo, acrescente mais seis xícaras de água, duas colheres de bicarbonato de sódio, suco de dois limões e misture bem. Depois é só aplicar na louça e esfregar.


Amaciante

Fazer amaciante caseiro é mais fácil do que você imagina. Basta misturar 1 sabonete de glicerina ralado com 2 xícaras de água e levar ao fogo. Deixe ferver até o sabonete dissolver. Depois, acrescente mais 6 xícaras de água, 2 colheres de glicerina liquida e 1 colher de leite de rosas. Misture bem e engarrafe.


Para passar roupas

Uma solução feita com uma colher de sopa de polvilho dissolvida em 1 litro de água facilita a tarefa e ainda não polui o ar.


Desinfetante para banheiro

Separe algumas folhas de eucalipto e deixe de molho em 1 litro de álcool (de preferência 70º) por 2 dias. Depois, ferva 1 litro de água com um sabão caseiro ralado até que ele seja dissolvido. Então, basta adicionar essa mistura à essência de eucalipto e engarrafar.

E para deixar a sua casa com um cheirinho agradável, invista em plantas. Você sabia que, além de perfumar, algumas espécies melhoram o ar do ambiente? A azaleia e o antúrio, por exemplo, combatem poluentes como amoníaco e são indicados para cozinhas e banheiros. Já o lírio e a flor-do-natal são recomendados para cômodos pouco ventilados, pois funcionam como filtros de ar.


Fonte: O Eco