3 de julho de 2012

Contra o Fogo no Cerrado



Objetivo é aprimorar o monitoramento por satélite de áreas queimadas e com processos de degradação da vegetação, além do desenvolvimento de um sistema de alertas de desmatamento.
O combate aos incêndios no cerrado terá destaque entre as políticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Como resultado do pacto firmado entre o Brasil e a Alemanha durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), será lançado, nesta terça-feira (03/07), o projeto Prevenção, Controle e Monitoramento de Queimadas Irregulares e Incêndios Florestais no Cerrado, com foco nos parques estaduais do Jalapão e Cantão, no Tocantins.

O programa contará com o investimento de 8,5 milhões de euros e será anunciado, às 10h, pelo secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Carlos Klink. O lançamento ocorrerá em Palmas. O objetivo é promover a preservação das funções do cerrado e contribuir para o alcance das metas brasileiras na Política Nacional sobre Mudança do Clima, entre elas a redução das emissões de carbono.

REPASSE

A cooperação foi concretizada na Rio+20. Durante a conferência, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinou o pacto que viabilizou o repasse dos recursos, doados pelo governo alemão e gerenciados pela Caixa Econômica Federal, sob a coordenação do MMA. Do montante total que será repassado para o programa, 6 milhões de euros se destinam à cooperação financeira e 2,5 milhões de euros são direcionados à cooperação técnica.

No prazo de três anos, o projeto será executado por meio de parceria entre o MMA, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Secretaria do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável do Tocantins (Semades) e Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins).

MEDIDAS

Para controlar as queimadas na região, o projeto prevê medidas em três áreas de atuação: prevenção e controle de queimadas irregulares e incêndios florestais, aprimoramento da gestão de unidades de conservação e desenvolvimento de metodologias de monitoramento de queimadas e incêndios florestais e de contabilização de emissões de gases de efeito estufa.


Entre as principais alternativas, estão o aprimoramento do monitoramento por satélite de áreas queimadas e de processos de degradação da vegetação, o desenvolvimento de um sistema de alertas de desmatamento e o diálogo entre instituições brasileiras e alemãs de pesquisa.

O projeto envolve, ainda, a implantação de um programa de educação ambiental sobre o tema fogo nas comunidades locais e a capacitação e aquisição de equipamentos para brigadistas que trabalham em unidades de conservação com elevados índices de queimadas.

Fonte: Site MMA.

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