29 de fevereiro de 2012
Agora sim! Distritais aprovam fim do pagamento do 14° e 15° salários
A votação do projeto, de autoria da Mesa Diretora, foi acordada em reunião do colégio de líderes durante a tarde e terminou por volta das 20h, com 23 votos a favor e uma ausência do deputado Benedito Domingos (PP), por licença médica. Antes da aprovação em regime de urgência, o PL recebeu pareceres favoráveis das Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Economia Orçamento e Finanças (CEOF), lidos em plenário.
Os subsídios eram pagos como ajuda de custo no início e no final de cada ano. "Tal benefício descabido afronta os demais trabalhadores de Brasília que não desfrutam dos mesmos diretos”, afirmou Agaciel Maia (PTC), relator pela CEOF. Já Chico Vigilante (PT) destacou que o acordo para a extinção dos subsídios foi uma decisão coletiva e que não foi fruto de discussões acaloradas. "Foi uma decisão muito tranquila. Tomamos a decisão para tirar a Câmara desta pauta negativa na imprensa. Ano passado, produzimos tanto e não se fala disso nos jornais”, reclamou o petista.
Rôney Nemer (PMDB) observou que o benefício não era ilegal e que os recursos fazem falta "a quem vive de salário". O deputado questionou ainda o argumento da imprensa de que os recursos empenhados no pagamento dos subsídios não estavam sendo usados em outras áreas. "Temos que fechar todas as torneiras", declarou. Olair Francisco (PTdoB) também criticou o modo como a imprensa expôs os deputados e disse que a "história desse parlamento começa a mudar". "Os milhões gastos pelo governo com publicidade poderiam servir para construir várias escolas. Quando chegar o projeto do orçamento, vamos olhar com olhos bem atentos", prometeu. Wasny de Roure (PT), por sua vez, ressaltou o importante papel da imprensa ao pautar o tema e, consequentemente, mobilizar a população contra o benefício.
Já Celina Leão (PSD) disse que tem orgulho de fazer parte desta legislatura da Câmara Legislativa e relembrou que não foram os deputados distritais que criaram o benefício. "Essa aprovação traz uma reflexão. Espero que o GDF também abra esse espaço de transparência”, cobrou.
Para a deputada Arlete Sampaio (PT), a Câmara deu um exemplo ao país. "Infelizmente, o parlamento tem sido alvo de críticas da sociedade porque não se compreende o papel do Legislativo e da democracia”, disse. O deputado Raad (DEM), que estava licenciado para exercer o cargo de secretário de Micro e Pequenas Empresas, retomou o seu mandato nesta terça-feira para participar da votação pelo fim dos subsídios extras. Na legislatura passada, Raad apresentou projeto propondo o fim dos subsídios.
Fonte: Clica Brasília
28 de fevereiro de 2012
Deputados se reúnem hoje para decidir sobre pagamento do 14º e 15º salários
Como o tema ganhou dimensão, os distritais, um a um, têm se posicionado a favor do fim do benefício. Na última sexta-feira, dos 21 parlamentares, 15 disseram votar pela aprovação do projeto de lei que acaba com a ajuda de custo. Hoje, pressionado pela opinião pública, o Colégio de Líderes da Casa se reúne para decidir se põe, enfim, o tema em pauta para votação. A decisão caberá, exclusivamente às lideranças dos blocos parlamentares: Eliana Pedrosa (PSD), Rôney Nemer (PMDB), Chico Vigilante (PT), Dr. Charles (PTB) e Israel Batista (PDT). Ontem, todos sinalizaram pela possibilidade do entendimento.
Fonte: Correio Braziliense
27 de fevereiro de 2012
CARTA DOS EXTRATIVISTAS E AGROEXTRATIVISTAS
24 de fevereiro de 2012
MPDFT diz que alterações do PDOT podem causar riscos ao meio ambiente
22 de fevereiro de 2012
Cenário é de abandono e destruição nas escolas da rede pública do Entorno
Prédios ameaçando cair. Salas, banheiros, escadas interditadas. Corredores inteiros sem uma lâmpada sequer. Pátios e quadras esportivas tomados pelo mato. Bandidos atuando na porta e até dentro dos edifícios. Superpopulações de pombos e gatos ameaçando a saúde de todos. Nesse cenário, crianças, adolescentes e adultos tentam aprender algo na rede pública de ensino do Entorno do Distrito Federal. Para piorar, ao menos 10 mil dos 70 mil estudantes matriculados nos municípios goianos vizinhos de Brasília tiveram o ano letivo interrompido há duas semanas, por causa da greve parcial dos servidores da Educação de Goiás. Não há previsão de retomada da aulas nem de reforma dos colégios.
Ao longo da última semana, a reportagem do Correio esteve em 22 escolas públicas de cinco municípios do Entorno. Encontrou oito fechadas por causa da mobilização dos trabalhadores. Nas demais, flagrou inúmeras situações de descaso com a educação, abandono do bem público e desperdício de verbas. Dos absurdos, um é comum a 21 dos colégios visitados pela reportagem. Todos têm laboratório de informática, mas nenhum oferece aula de computação. Eles mantêm os aparelhos desligados há pelo menos um ano porque não há monitor ou internet — ou ambos. Dessa forma, boa parte dos alunos está excluída do mundo digital, pois não tem tablet, smartphone nem computador em casa.
Um dos mais pobres e violentos municípios da região, a 40km de Brasília, o Novo Gama reúne muito do que de pior há no ensino público do Entorno. Pivô de um escândalo nacional sobre os problemas na merenda escolar, trazido à tona em maio, o Caic mantém a precária estrutura oito meses após os flagrantes de falta higiene na cozinha da escola. Os gatos já não passeiam pela comida dos estudantes, mas os pombos ainda tomam conta da quadra de esporte, a ponto de suas fezes e a ameaça que elas representam provocarem a interdição do único espaço para as aulas de educação física. Um dos dois banheiros masculinos permanece fechado há mais de seis meses por falta de condições de uso.
17 de fevereiro de 2012
Enquanto polícia investiga suposta sabotagem, metrô volta a ter problemas
Os passageiros desceram dos vagões e foram encaminhados para a estação mais próxima e o trem levado para o centro de manutenção, em Águas Claras. Por volta das 8h50, o metrô voltou a funcionar normalmente. Segundo a assessoria de imprensa do Metrô/DF, os trens tiveram um atraso de, em média, 15 minutos.
A Polícia Civil abriu inquérito no dia 13 de fevereiro para investigar o caso de sabotagem ocorrido na semana passada. Eles trabalham com três suspeitos que teriam sabotado o sistema que controla o tráfego dos trens causando panes por vários dias. Com esse já são seis problemas desde o início do mês, sendo quatro deles em dias consecutivos.
O crime foi descoberto na madrugada de domingo (12/2), quando técnicos do metrô localizaram um cabo de internet escondido conectado a uma maquina na Estação Central e pediram auxílio à Polícia Civil. Segundo os investigadores, o cabo era utilizado para que funcionários do Metrô tivessem acesso à internet.
Fonte: Jornal de Brasília
16 de fevereiro de 2012
Famílias retiradas de rodovia ocupam terreno na região central de Brasília
Oitenta e sete famílias removidas ontem (15) das margens de uma estrada vicinal ocuparam, na manhã desta quinta-feira (16), parte de um terreno baldio em plena região central de Brasília. Ligados à Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), os líderes do grupo ameaçam levar mais 2 mil famílias para o local, caso suas reivindicações por terra não sejam atendidas.
O terreno ocupado hoje fica ao lado do prédio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), onde também funciona a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), a poucos quilômetros do Congresso Nacional. Há meses a Fetraf negocia com a SPU a transferência de um terreno da União, situado próximo à região administrativa de Itapoã, para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O objetivo da Fetraf é obter do Incra a destinação do terreno ao programa de reforma agrária para assentamento de famílias de trabalhadores rurais. A área do terreno é calculada em 360 hectares (o equivalente a 360 campos de futebol).
As 87 famílias estavam acampadas desde o último dia 27 às margens da rodovia BR-330, próximo a Itapoã, a cerca de 30 quilômetros do centro de Brasília. O grupo voltou ao local – onde já estivera acampado -, após o governo do Distrito Federal (GDF) ter removido quase 500 famílias da área pertencente à União. Destas, cerca de 150 famílias são ligadas à Fetraf.
“Estávamos [na estrada] aguardando que a superintendente da SPU no Distrito Federal [Lucia Helena de Carvalho] cumprisse o compromisso assumido de transferir a área para o Incra para que o assentamento seja feito. E isso não é por um tempo indeterminado, mas apenas pelo prazo de tramitação do processo ”, disse o coordenador-geral da Fetraf, Francisco Miguel de Lucena, o Chiquinho.
De acordo com Chiquinho, nas duas últimas operações de desocupação, os agentes do GDF e policiais militares que acompanharam a ação não apresentaram mandado judicial. “Estamos percebendo que o crime organizado da grilagem de terra tem não apenas a conivência, mas a cumplicidade das autoridades do DF”, afirmou.
“Queremos retornar à área onde estávamos e permanecer aguardando [a eventual transferência do terreno para o Incra]. Só que, se não resolverem isso logo, vamos trazer outras 2,5 mil famílias de Brazlândia e aguardar mais bem acomodados dentro do prédio”, disse Chiquinho.
Maria Zelia Leite, de 58 anos, estava no acampamento quando os agentes chegaram. Segundo ela, a maior parte dos homens estava trabalhando e algumas crianças, nas escolas. “As mulheres pediam para que eles [agentes] esperassem ao menos a gente tirar as coisas, mas eles chegaram rasgando as lonas dos barracos, passando por cima de tudo”, contou Zelia, moradora do Itapoã, onde diz já ter uma casa “pequena”. “Estou aqui porque quero uma terra para trabalhar honestamente. Ninguém mais dá trabalho para alguém na minha idade.”
Procurado pela reportagem, o secretário de Ordem Pública e Social (Seops), Agrício da Silva, garantiu que, por a rodovia ser um espaço público, o estado não precisa de mandado judicial para retirar as pessoas da área. Em matériapublicada no dia 1º, o chefe da Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente, delegado Hailton da Silva Cunha, informa que o recente crescimento das operações de desocupação em áreas públicas resulta de orientação do GDF para que os órgãos locais "não tenham nenhum tipo de tolerância” em relação às “invasões’, que devem ser “extirpadas” já em sua fase inicial.
Mais de 1,1 mil casas, barracos e abrigos construídos irregularmente em áreas públicas foram derrubados no mês de janeiro, o que equivale a um terço do total de edificações removidas durante todo o ano passado, quando cerca de 3 mil construções foram destruídas.
A reportagem esteve na SPU, mas não conseguiu falar com a superintendente no Distrito Federal, Lucia Helena de Carvalho, que estava em reunião. Mais tarde, a assessoria da SPU informou que as negociações com a Fetraf sobre a transferência do terreno, que vem sendo feitas há algum tempo, vão continuar.
15 de fevereiro de 2012
Novo Código Florestal expõe áreas úmidas como o Pantanal
A destruição de áreas úmidas importantes ao longo de riachos, rios e em áreas interfluviais pode levar à perda de serviços ambientais fundamentais para a nação, sob o ponto de vista ecológico, econômico, e social, incluindo a destruição de uma numerosa e única biodiversidade.
Reuber Brandão: Antes de ser Agro, sou Bio!
Guilherme Purvin: Novo Código Florestal não revoga a Constituição
Na velha e na nova versão proposta para o Código Florestal, as áreas úmidas não são especificamente mencionadas. Mas o Código em vigor protege faixas de floresta ao longo dos córregos e rios de acordo com a largura do rio, sendo considerado o nível mais alto, isto é, o nível alcançado por ocasião da cheia sazonal do curso d’água perene ou intermitente como definido pela resolução CONAMA de 2002. Esta formulação dá proteção à orla das áreas úmidas, assegurando sua integridade. O novo Código Florestal considera Área de Preservação Permanente (APP) desde a borda da calha do leito regular, sendo esta definida na proposta como: a calha por onde correm regularmente as águas do curso d’água durante o ano. Esta proposição deixaria a maioria das áreas úmidas sem proteção legal, impactando negativamente os serviços proporcionados aos seres humanos e ao meio ambiente.
Exemplificando: as áreas úmidas do rio Amazonas, próximo à Manaus e dos seus afluentes principais se estendem por dezenas de quilômetros. Estas áreas são protegidas pela legislação atual que as considera propriedade da União (Constituição, Art 20), pois pertencem ao leito dos rios, entendido -- há mais de cem anos -- como a calha compreendida entre as margens altas. Estas são definidas como a linha média das margens das vinte maiores cheias registradas. No novo projeto de Código Florestal (o PLC 30), o Artigo 4 considera como APPs: “as faixas marginais de qualquer curso d’água natural, desde a borda da calha ao leito regular...”, definindo depois as suas larguras mínimas de acordo com esse leito. Se esta definição de leito de rio prevalecer, não apenas o patrimônio da União ficará subtraído de centenas de milhares de km2, como também as APPs terão uma drástica diminuição.
De acordo com artigo 225, da Constituição Federal parágrafo 4, o Pantanal Mato-Grossense é declarado Área de Patrimônio Nacional e o uso de seus recursos tem que ser regulamentado por leis que garantam a proteção do ambiente. No entanto, apesar de ser um ecossistema com condições ambientais específicas, o Pantanal está sujeito às mesmas regras e regulamentos aplicados a todas as outras regiões brasileiras. A atual lei estadual do pantanal (lei N 8.830 de 2008) tem várias carências, destacando-se o fato de considerar como referencial para definir as faixas marginais de preservação ambiental, o nível mais alto do rio, considerado durante o período sazonal da seca. Isso é um contra senso! O período seco no Pantanal pode significar leitos de rios completamente secos. Isso é muito grave e o novo Código Florestal transfere para os estados esta responsabilidade que é nacional. Desta forma, áreas úmidas como as savanas inundáveis do Guaporé, do Araguaia, e as de Roraima além de passarem desapercebidas como ecossistemas de grande importância no Código Florestal em vigor não são contempladas na nova proposta de Código prestes a ser aprovada, pois somente a planície pantaneira está contemplada como área de uso restrito no Capítulo III da nova legislação proposta.
Em 1993, o Brasil ratificou a Convenção de Ramsar, que exige dos estados signatários não somente o delineamento e a proteção específica das áreas úmidas de importância internacional, mas também um inventário destas, a descrição das suas estruturas e funções e a elaboração de planos para o seu uso sustentável. Apesar do compromisso assumido, até o momento o Brasil encontra-se muito aquém do cumprimento dessas metas. Já é hora destes ecossistemas serem incluídos na legislação brasileira claramente, para posteriormente serem alvo de delimitação, definição e classificação, e regidos por uma política nacional de áreas úmidas, de forma a que atendamos nosso compromisso de assegurar a saúde e as múltiplas funções destes ecossistemas.
14 de fevereiro de 2012
Lei que permite o transporte de bicicleta no metrô e no VLT é regulamentada
Foi publicado no Diário Oficial do DF desta segunda-feira (13) o Decreto n° 33.529, de 10 de fevereiro de 2012, que regulamenta a Lei n° 4.216/2008, que permite que os passageiros que usam o sistema metroviário possam transportar suas bicicletas ou similares nos vagões do metrô do DF.
A lei busca incentivar o uso de bicicletas para o transporte, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da mobilidade. "Por que ciclistas não poderiam usar o metrô quando houver espaço suficiente se isso além de contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida contribuiria também para a qualidade de vida de todos? Seriam menos carros nas ruas e menos poluição nos ares da cidade", argumenta o secretário de Governo, Paulo Tadeu, autor da lei.
A regulamentação reforça o apoio da atual gestão do Governo do Distrito Federal no incentivo ao transporte urbano por bicicletas de forma integrada com os demais sistemas de condução. Esta lei fará parte de mais um ato vinculado ao trabalho que vem sendo realizado pelo Comitê de Políticas de Mobilidade Urbana por Bicicletas no DF, com coordenação da Secretaria de Governo.
Veja como se beneficiar com as novas regras:
Usuário:
O transporte será permitido com uma bicicleta por usuário, que deverá mantê-la ao seu lado, cabendo ao proprietário a responsabilidade do bem. Não será permitido pedalar nem sentar na bicicleta nas estações ou nos trens. Crianças só poderão levar bicicletas acompanhadas dos pais ou responsáveis.
Nas estações:
Para sair ou entrar nas estações, o usuário deverá usar a cancela para passagem da bicicleta, devendo o usuário atravessar pelo bloqueio. Não será permitido transportar a bicicleta nos elevadores ou escadas rolantes, cabendo ao usuário a utilização das escadas. As faixas amarelas de segurança também deverão ser respeitadas.
Nos trens:
O ultimo vagão, no sentido do tráfego, deverá ser utilizado pelo ciclista. Usuários que não estiverem conduzindo bicicletas ou similares têm prioridade no embarque, principalmente em horário de movimento intenso. Cada viagem poderá transportar até 5 (cinco) bicicletas ou similares.
Dos empregados:
Os empregados do Metrô-DF não poderão guardar bicicletas ou similares.
Além de placas de indicação aos ciclistas, os empregados do metrô darão orientação para a condução das bicicletas ou similares.
13 de fevereiro de 2012
GDF descobre sabotagem na central de controle do Metrô/DF
Foi confirmado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) que as falhas mecânicas responsáveis pela pane no sistema de informações da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) foram causadas por sabotagem. Os problemas ocorreram ao longo da semana passada, as vésperas de mais uma greve dos metroviários. Mas foi às 4h da madrugada deste domingo (12) que a equipe técnica do Metrô, junto ao grupo de inteligência da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), encontrou no Centro de Controle Operacional (CCO), no Plano Piloto, cabos do sistema de informações mexidos, exatamente onde estava o problema.
Desde sexta-feira a possibilidade de sabotagem havia sido reforçada pelas constantes problemas, o que levou as duas equipes a rastrearem as causas das panes. Um dos cabos havia sido inserido de forma artificial no sistema, fazendo o transporte andar em velocidade reduzida. O aparelho é responsável por coordenar a distância e a velocidade dos veículos.
O porta-voz do governador Agnelo Queiroz, Ugo Braga, afirmou que as avarias no sistema já foram consertadas pela equipe técnica do Metrô-DF, e um boletim de ocorrência foi registrado na 23ª Delegacia de Polícia de Ceilândia, para apurar os responsáveis pelo crime. Até o momento, presume-se que os autores da sabotagem sejam grupos radicais dentro do movimento de greve do SindMetrô-DF. “O governador já está ciente da situação e considerou a atitude gravíssima. Um grupo de radicais não pode, a pretexto da luta por salários, colocar em risco a vida de mais de 150 mil usuários do metrô”, afirmou Braga.
Segundo o delegado-chefe da 23ª DP (P Sul), Yuri Fernandes, a investigação está em curso para encontrar os responsáveis pelo crime o mais rápido possível. “Temos 99,9% de certeza que o sistema foi sobrecarregado de propósito, por três vezes, para que o metrô parasse e se assemelhasse a uma simples falha técnica”, explicou Fernandes.
Fonte: Jornal de Brasília