Depois de sofrer a perda dos grandes companheiros, donos de animais de estimação do DF são obrigados a passar por outro transtorno: a falta de um lugar público para enterrá-los.
Ao longo da vida, os animais de estimação se tornam grandes companheiros e fontes inesgotáveis de amor e carinho. Por isso, para os donos, o momento da morte é tão doloroso quanto o de um membro da família. Quando chega a hora do adeus, os problemas com o destino desses animais causam grandes dores de cabeça e aumentam ainda mais o sofrimento.
De acordo com a bióloga e diretora geral da ProAnima (Sociedade protetora dos animais do Distrito Federal), Simone Lima, a legislação de 1998 que estabelece as diretrizes em relativas à proteção e à defesa dos animais tem sido descumprida sobre a obrigatoriedade de um cemitério para animais de estimação em área pública. O cemitério existente no DF funcionava de maneira clandestina. Já existe uma área de destinação, próxima à Estrutural, mas ainda sob avaliação do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). “E uma situação de emergência. Nós criamos um vínculo muito forte com esses animais e é triste saber que, hoje, eles são incinerados como lixo hospitalar”, completa Simone.
A veterinária Ana Carolina Pragano alerta para os riscos de enterro em lugares inadequados. “Quando um animal é enterrado em solo despreparado, o processo de decomposição pode contaminar a terra e causar um grande impacto ambiental, além de transmitir doenças”, explica. O procedimento padrão na maioria das clínicas veterinárias é refrigerar os animais mortos e ligar para uma empresa que os recolhe para cremação. O preço varia de acordo com o peso — para até 10kg, por exemplo, o custo é de R$ 400.
Pensando no destino do cachorro de sete anos, Bigode, quando ele morrer, e sem opções seguras, a empresaria Sheila Angela Ribeiro decidiu abrir um cemitério privado, o Memorial Jardim dos Animais, voltado para bichos de pequeno porte. “Um dia farão isso por nós, não é? Queremos fazer por eles também. Tudo isso é, na verdade, um ato de amor.” Com a mesma preocupação, o funcionário público Paulo Cezar Dutra já reservou para os cachorros Luck e Zeus, ambos com 12 anos, um jazigo. “Desde a infância de nossas filhas, temos os animais como grandes companheiros. Queremos visitá-los no cemitério quando eles se forem, para lembrar os bons momentos.” Os jazigos variam de R$ 250 a R$ 500, além da taxa de manutenção anual.
“Ucla, obrigada por toda a felicidade que você nos proporcionou.” Essas foram as palavras de despedida da empresária Ariane Contro Romão ao cãozinho poodle Ucla, de 15 anos, enterrado no Memorial Jardim dos Animais. Depois do casamento, as visitas ao cachorro, na casa da mãe, se tornaram periódicas. No mês de julho, Ariane passou uma semana com Ucla, justamente quando ele morreu. “Senti como se aqueles dias fossem momentos unicamente nossos, para nos despedirmos. Ele foi um grande companheiro”, emociona-se. A empresária participou, com a mãe e o irmão, do velório e do enterro. Saudosa, Ariane reitera: “Por todo o amor que Ucla sempre me deu, ele merecia muito esse lugarzinho. Fiquei emocionada em dar ao meu amigo um descanso merecido”.
Ao longo da vida, os animais de estimação se tornam grandes companheiros e fontes inesgotáveis de amor e carinho. Por isso, para os donos, o momento da morte é tão doloroso quanto o de um membro da família. Quando chega a hora do adeus, os problemas com o destino desses animais causam grandes dores de cabeça e aumentam ainda mais o sofrimento.
De acordo com a bióloga e diretora geral da ProAnima (Sociedade protetora dos animais do Distrito Federal), Simone Lima, a legislação de 1998 que estabelece as diretrizes em relativas à proteção e à defesa dos animais tem sido descumprida sobre a obrigatoriedade de um cemitério para animais de estimação em área pública. O cemitério existente no DF funcionava de maneira clandestina. Já existe uma área de destinação, próxima à Estrutural, mas ainda sob avaliação do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). “E uma situação de emergência. Nós criamos um vínculo muito forte com esses animais e é triste saber que, hoje, eles são incinerados como lixo hospitalar”, completa Simone.
A veterinária Ana Carolina Pragano alerta para os riscos de enterro em lugares inadequados. “Quando um animal é enterrado em solo despreparado, o processo de decomposição pode contaminar a terra e causar um grande impacto ambiental, além de transmitir doenças”, explica. O procedimento padrão na maioria das clínicas veterinárias é refrigerar os animais mortos e ligar para uma empresa que os recolhe para cremação. O preço varia de acordo com o peso — para até 10kg, por exemplo, o custo é de R$ 400.
Pensando no destino do cachorro de sete anos, Bigode, quando ele morrer, e sem opções seguras, a empresaria Sheila Angela Ribeiro decidiu abrir um cemitério privado, o Memorial Jardim dos Animais, voltado para bichos de pequeno porte. “Um dia farão isso por nós, não é? Queremos fazer por eles também. Tudo isso é, na verdade, um ato de amor.” Com a mesma preocupação, o funcionário público Paulo Cezar Dutra já reservou para os cachorros Luck e Zeus, ambos com 12 anos, um jazigo. “Desde a infância de nossas filhas, temos os animais como grandes companheiros. Queremos visitá-los no cemitério quando eles se forem, para lembrar os bons momentos.” Os jazigos variam de R$ 250 a R$ 500, além da taxa de manutenção anual.
“Ucla, obrigada por toda a felicidade que você nos proporcionou.” Essas foram as palavras de despedida da empresária Ariane Contro Romão ao cãozinho poodle Ucla, de 15 anos, enterrado no Memorial Jardim dos Animais. Depois do casamento, as visitas ao cachorro, na casa da mãe, se tornaram periódicas. No mês de julho, Ariane passou uma semana com Ucla, justamente quando ele morreu. “Senti como se aqueles dias fossem momentos unicamente nossos, para nos despedirmos. Ele foi um grande companheiro”, emociona-se. A empresária participou, com a mãe e o irmão, do velório e do enterro. Saudosa, Ariane reitera: “Por todo o amor que Ucla sempre me deu, ele merecia muito esse lugarzinho. Fiquei emocionada em dar ao meu amigo um descanso merecido”.
Como agir
- Caso o animal esteja em um hospital veterinário, o dono pode deixá-lo no refrigerador e, pagos os procedimentos, acionar a clínica para o encaminhamento para a cremação.
- Os proprietários também podem optar por entrar em contato direto com o crematório ou com o cemitério particular para animais. No caso do cemitério, mesmo que o animal tenha morrido em casa, é necessário um parecer do médico veterinário sobre a causa da morte.
- Caso o animal esteja em um hospital veterinário, o dono pode deixá-lo no refrigerador e, pagos os procedimentos, acionar a clínica para o encaminhamento para a cremação.
- Os proprietários também podem optar por entrar em contato direto com o crematório ou com o cemitério particular para animais. No caso do cemitério, mesmo que o animal tenha morrido em casa, é necessário um parecer do médico veterinário sobre a causa da morte.
Fonte: Correio Braziliense.
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