O animal foi encontrado na Estrutural, após uma denúncia anônima. Segundo o delegado Eduardo Escanhoela, ele estava escondido no terreno de um carroceiro. “Questionamos ele sobre aquele cavalo, ele começou a se contradizer”, disse.
Marcela afirmou que o mesmo homem tentou roubar uma égua do instituto na madrugada de quarta-feira. Ele foi reconhecido por um funcionário, contratado pela proprietária para vigiar o local. Agora, segundo ela, o animal está se recuperando e deve voltar às atividades somente após uma semana. “Quando ele viu a gente ontem, ficou doidinho. Chegou aqui relinchando, bastante feliz.”
Autuado em flagrante por receptação e maus tratos de animais, o homem pode ficar até 9 anos preso, caso seja condenado. O delegado informou que ele já tinha passagem por tráfico de drogas, dois roubos, furto e por agressão segundo a Lei da Maria da Penha.
Equoterapia
A instituição atende cerca de 80 pessoas entre 2 e 60 anos todas as semanas. Cerca de 90% delas, segundo Marcela, têm alguma deficiência, como Síndrome de Down, Síndrome de Asperger e autismo ou limitações em decorrência de amputação de membros e sequelas de acidente vascular cerebral. Outros 10% são crianças que fazem equitação lúdica.
Além de Caramelo, que atende semanalmente 30 pessoas, o espaço conta com o cavalo Picolé e as éguas Tropicália e Florzinha. Picolé tem atividade semelhante à de Caramelo e atende semanalmente 25 pessoas. Já Florzinha é usada na terapia de 20 crianças de até 5 anos e Tropicália na de dois atletas paraolímpicos, de 26 e 48 anos.
Fonte: G1
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