“O desmatamento zero é uma forma de contribuir com a sustentabilidade econômica, social, ambiental e cultural. Ter um projeto de lei para o desmatamento zero é mais do que um imperativo econômico, social e ambiental. É um imperativo ético. Floresta em pé é uma sinalização de que estamos aprendendo que não dá para separar o homem da natureza. É preciso integrar economia e ecologia”, afirma Marina em depoimento exclusivo para o Greenpeace.
Acreana de nascimento, ela pautou sua carreira política pela proteção da Amazônia e de suas populações tradicionais. Não foi à toa que conquistou nada menos do que 20 milhões de votos no primeiro turno das eleições presidenciais, quando foi candidata, em 2010, e trouxe de volta à tona o debate sobre o meio ambiente e a sustentabilidade.
Quando candidata concorrente, a hoje presidente Dilma Rousseff conseguiu o apoio de parte do eleitorado de Marina Silva no segundo turno sob a promessa de que incorporaria em seus projetos de governo a agenda ambiental. Ela também se comprometeu a vetar novos desmatamentos e a anistia a quem cometeu crimes contra as florestas. Mas até agora nada disso foi cumprido. O governo manteve-se isento no debate sobre o Código Florestal no Congresso, permitindo que ele fosse dominado pela bancada ruralista.
O projeto de lei do desmatamento zero vem como uma alternativa ao desastroso projeto do novo Código, que acaba com a proteção das matas nativas. É uma iniciativa popular de brasileiro para brasileiro. Preservar o maior patrimônio do país é um dever de todos. Assine e compartilhe com seus amigos. Juntos, faremos um Brasil mais sustentável para as próximas gerações.
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