Há dois anos a Câmara Legislativa do DF aprovou o Plano Diretor Local (PDL) do Guará, que, na prática, deu legitimidade a uma verdadeira distorção no plano urbanístico original da cidade. As megaconstrutoras dão a tônica da nova arquitetura urbanística, que inclui arranha-céus de até 20 andares na orla do Guará II, sem definir a densidade populacional máxima e sem levar em conta o impacto na infra-estrutura da cidade.
Os estudos de viabilidade técnico-ambientais são duvidosos e o GDF é negligente, deixando a população local desamparada e impotente diante do poder do capital e da especulação imobiliária, que altera para pior a qualidade de vida das pessoas.
É sempre importante lembrar que o Guará está nos limites de área tombada e dentro da Bacia do Paranoá. Isso significa que alterações na cidade podem repercutir negativamente na preservação de Brasília e comprometer os recursos hídricos do DF, principalmente o Lago Paranoá.
Há também uma carência de estudos que comprovem a capacidade da cidade abrigar novos setores. O Guará tem hoje pouco mais de 120 mil habitantes e poderá chegar a mais de 200 mil, que representa um sério risco de inchaço desordenado.
Crescimento não é sinônimo de desenvolvimento e provocará também repercussões negativas no trânsito, além de não garantir a criação de empregos e geração de renda, como anuncia o GDF.
Portanto, mudar a cidade sem planejamento vai gerar problemas de trânsito, de saneamento básico (produção de mais lixo, maior consumo de água e descarga no sistema de esgoto), aumento da violência, sobrecarga do sistema viário, de saúde e outros setores básicos.
E quem é o culpado? A culpa pela redução do nível geral de qualidade de vida no Guará não pode ser atribuída somente às construtoras que alteram a ocupação e a paisagem. A culpa deve ser atribuída principalmente aos deputados distritais que se dizem moradores e filhos do Guará e aprovaram o Plano Diretor Local (PDL) com emendas que hoje estão sendo alvo de uma ação de inconstitucionalidade movida pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDF).
Os estudos de viabilidade técnico-ambientais são duvidosos e o GDF é negligente, deixando a população local desamparada e impotente diante do poder do capital e da especulação imobiliária, que altera para pior a qualidade de vida das pessoas.
É sempre importante lembrar que o Guará está nos limites de área tombada e dentro da Bacia do Paranoá. Isso significa que alterações na cidade podem repercutir negativamente na preservação de Brasília e comprometer os recursos hídricos do DF, principalmente o Lago Paranoá.
Há também uma carência de estudos que comprovem a capacidade da cidade abrigar novos setores. O Guará tem hoje pouco mais de 120 mil habitantes e poderá chegar a mais de 200 mil, que representa um sério risco de inchaço desordenado.
Crescimento não é sinônimo de desenvolvimento e provocará também repercussões negativas no trânsito, além de não garantir a criação de empregos e geração de renda, como anuncia o GDF.
Portanto, mudar a cidade sem planejamento vai gerar problemas de trânsito, de saneamento básico (produção de mais lixo, maior consumo de água e descarga no sistema de esgoto), aumento da violência, sobrecarga do sistema viário, de saúde e outros setores básicos.
E quem é o culpado? A culpa pela redução do nível geral de qualidade de vida no Guará não pode ser atribuída somente às construtoras que alteram a ocupação e a paisagem. A culpa deve ser atribuída principalmente aos deputados distritais que se dizem moradores e filhos do Guará e aprovaram o Plano Diretor Local (PDL) com emendas que hoje estão sendo alvo de uma ação de inconstitucionalidade movida pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDF).
Sempre acreditei que algum dia alguém iria aparecer e falar pra população do Guará este absurdo que está acontecendo. Nossa cidade é pequena demais pra tanta gente. Onde vai para tanto esgoto, tantos carros, tanta gente????? Porquê tanta especulação? Tem apartamento custanto tão caro que mais parace casas do Lago Sul. Assim não dá, de cidade dormitória passamos para Cidade Imobiliária onde será que vamos chegar....
ResponderExcluirViva a especulação imobiliária. Parabéns às construtoras JC Gontijo, EBM, Paulooctavio, Via Engenharia, à imobiliária Lopes Royal por ajudarem a destruir a qualidade de vida dos moradores do Guará.
ResponderExcluirEstou preocupado com o trânsito na região. São muitos prédios, mas nenhum estacionamento público na região. E semáforos? é uma série de transtornos. E logicamente, as construtoras não estão nem um pouco preocupadas com isto.
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