Na condição de representante da Confederação Nacional de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (CNRPPN), tive a oportunidade de participar do evento e formalizar contatos com diversas instituições, conhecer novos projetos e ter uma relação direta com ativistas que atuam em favor da Mata.
O que pude perceber é que muitas das ações e parcerias também podem ser implantadas no Cerrado, com propostas semelhantes entre as ONGs daqui, para viabilizar atitudes práticas de preservação ambiental.
Código Florestal
Houve um debate sobre o Código Florestal e o lançamento da campanha “Exterminadores do Futuro”, com representantes de diversas instituições e membros da Frente Parlamentar Ambientalista da Câmara dos Deputados.
Durante o evento foi comemorado um ano de atividades na estrada do caminhão itinerante do projeto SOS Mata Atlântica. Uma equipe bem preparada percorre o país de caminhão levando educação ambiental até as pessoas. No total, o caminhão já passou por cinco estados, mais de 11 mil km rodados, 170 mil visitantes, 40 rios monitorados e 140 ONG’s envolvidas. Tudo isso foi possível graças a um trabalho de parceria e apoio de patrocinadores.
O ator Marcos Palmeira participou de um bate-papo com jornalistas e contou a respeito das atividades que desenvolve na sua fazenda de produtos orgânicos e como isso mudou sua vida e a dos funcionários que trabalham na propriedade.
Alianças entre as ONGs
Ficou clara a importância da mobilização das ONG’s brasileiras, cada uma em sua região, para chamar a atenção da sociedade sobre os retrocessos contra a legislação ambiental que podem acontecer com a mudança no Código Florestal.
Ficou clara a importância da mobilização das ONG’s brasileiras, cada uma em sua região, para chamar a atenção da sociedade sobre os retrocessos contra a legislação ambiental que podem acontecer com a mudança no Código Florestal.
Essas mudanças estão sendo propostas por alguns deputados que representam interesses de setores oligárquicos ou de visão estreita, que defendem interesses específicos e não de toda a sociedade.
Uma coisa que todas as ONG’s presentes concordaram é que este é um momento grave e que é necessária uma grande mobilização, e não apenas entre aqueles que atuam na causa ambiental, mas acima de tudo, é hora de levar o debate para toda a sociedade.
Cada cidadão brasiliense ou das cidades do entorno pode e deve cobrar dos deputados distritais e verificar qual a opinião deles sobre as discussões na legislação ambiental.
Particularmente, defendo que o DF precisa de uma lei específica em favor da proteção e uso viável das RPPNs da nossa região.
Como conclusão, o evento Viva a Mata 2010, em São Paulo, me deixou a certeza de que assim como muitas ações estão sendo feitas em favor da Mata Atlântica e Amazônia, podemos fazer mais pelo Cerrado.
Somente por meio de alianças, parcerias e da colaboração mútua entre as ONGs ambientais do DF é que conseguiremos frear o avanço das monoculturas e implantar mais reservas ambientais nos limites do nosso tão combalido bioma.
Saudações Verdes!
ADOLPHO FUÍCA
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