É preciso que seja feita com urgência uma grande avaliação da questão ambiental no Distrito Federal, mas de forma muito especial da situação dos parques existentes e que precisam ser cuidados.
Sem dúvida, o governo e a iniciativa privada devem oferecer à população alternativas de habitação. Defendo isso com veemência.
Entretanto defendo também que os planos de habitação sejam elaborados de forma sustentável e justa, sem comprometer o patrimônio ambiental do Distrito Federal, sem comprometer as áreas de proteção de mananciais e os parques ecológicos.
A emenda 285 do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) repassou às 77 famílias de chacareiros os lotes que ocupavam irregularmente dentro do parque, tranformando-os de área de proteção ambiental em área de produção rural.
Mas sejamos sinceros. Falar em produtores rurais é forçar a barra. O que na verdade existe ali é uma invasão desordenada de grileiros, de butecos e até empresas fantasmas. Há também grande concentração de lixo e entulho, além do assoreamento das nascentes.
De forma alguma eu culpo os chacareiros. Eles são apenas fruto e consequência de uma engrenagem montada por sucessivos e desastrosos governos anteriores. A parte mais trágica dessa engrenagem irresponsável reflete-se na fragilidade e ineficiência do sistema de saúde, da rede de ensino, do trânsito e do transporte público; tudo em razão do crescimento desordenado.
Sim, os chacareiros têm todo o direito de condições dignas e garantias de habitação, mas, POR FAVOR, NÃO DENTRO DE UM PARQUE!
Muitos deputados distritais forjam apoio a esses chacareiros mas na verdade estão apenas de olho nos votos e nem um pouco preocupados com a qualidade de vida da população. Vamos ficar atentos à essas aves de rapina da política local.
O fato é que a discussão aqui não é sobre uma invasão qualquer, como as milhares que foram geradas pelo populismo e irresponsabilidade gananciosa de gestões passadas. A questão vai muito além. Trata-se da invasão de um patrimônio natural, patrimônio de todos os brasilienses!
Ainda dispomos de uma qualidade de vida no Distrito Federal superior à de outras Unidades da Federação e temos a obrigação de garantir, para as futuras gerações, uma qualidade de vida igual ou superior à que dispomos hoje.
Há meios de se fazer isso se houver inteligência, responsabilidade das autoridades e participação da sociedade na defesa de seus direitos.
Saudações Verdes!
ADOLPHO FUÍCA
Sem dúvida, o governo e a iniciativa privada devem oferecer à população alternativas de habitação. Defendo isso com veemência.
Entretanto defendo também que os planos de habitação sejam elaborados de forma sustentável e justa, sem comprometer o patrimônio ambiental do Distrito Federal, sem comprometer as áreas de proteção de mananciais e os parques ecológicos.
A emenda 285 do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) repassou às 77 famílias de chacareiros os lotes que ocupavam irregularmente dentro do parque, tranformando-os de área de proteção ambiental em área de produção rural.
Mas sejamos sinceros. Falar em produtores rurais é forçar a barra. O que na verdade existe ali é uma invasão desordenada de grileiros, de butecos e até empresas fantasmas. Há também grande concentração de lixo e entulho, além do assoreamento das nascentes.
De forma alguma eu culpo os chacareiros. Eles são apenas fruto e consequência de uma engrenagem montada por sucessivos e desastrosos governos anteriores. A parte mais trágica dessa engrenagem irresponsável reflete-se na fragilidade e ineficiência do sistema de saúde, da rede de ensino, do trânsito e do transporte público; tudo em razão do crescimento desordenado.
Sim, os chacareiros têm todo o direito de condições dignas e garantias de habitação, mas, POR FAVOR, NÃO DENTRO DE UM PARQUE!
Muitos deputados distritais forjam apoio a esses chacareiros mas na verdade estão apenas de olho nos votos e nem um pouco preocupados com a qualidade de vida da população. Vamos ficar atentos à essas aves de rapina da política local.
O fato é que a discussão aqui não é sobre uma invasão qualquer, como as milhares que foram geradas pelo populismo e irresponsabilidade gananciosa de gestões passadas. A questão vai muito além. Trata-se da invasão de um patrimônio natural, patrimônio de todos os brasilienses!
Ainda dispomos de uma qualidade de vida no Distrito Federal superior à de outras Unidades da Federação e temos a obrigação de garantir, para as futuras gerações, uma qualidade de vida igual ou superior à que dispomos hoje.
Há meios de se fazer isso se houver inteligência, responsabilidade das autoridades e participação da sociedade na defesa de seus direitos.
Saudações Verdes!
ADOLPHO FUÍCA
Matéria do DFTV em 2009, por ocasião dos 40 anos do Guará
Nenhum comentário:
Postar um comentário