2 de junho de 2010
A poluição sonora, os direitos coletivos e a arte de ser gentil
A Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou a poluição sonora como o terceiro maior problema ambiental em todo o mundo. Segundo a OMS, os ruídos podem causar prejuízos à saúde, como o estresse, dificuldades de concentração, fadiga, irritabilidade, insônia e aumento da pressão arterial.
O controle da poluição sonora está previsto tanto na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) como na Lei 4.092, de 30 de Janeiro de 2008. Segundo a ABNT, a norma 10.151 prevê que em áreas estritamente residenciais 50 decibéis é o máximo permitido.
Para se ter noção do barulho que a população está sujeita nas ruas, o ruído causado pelo congestionamento do trânsito costuma chegar a 100 decibéis e o da sirene de uma ambulância a 120.
O encontro de jovens em lojas de conveniência ou supermercados durante a noite incomoda muitos moradores da capital, mas acredito que o bom senso de ambas as partes pode contornar o problema.
Respeitar os limites de horário é um bom princípio que geralmente deixa todo mundo satisfeito.
Ficam felizes os jovens que tem todo o direito do mundo de reunirem-se para a diversão, namorar, escutar suas músicas em alto e bom volume, dentro dos limites estabelecidos de horário.
Fica feliz também a comunidade trabalhadora, que também tem todo o direito a uma boa noite de silêncio, descanso e sono, ingredientes essenciais para enfrentar a árdua jornada de todos os dias.
Nessa Semana do Meio Ambiente, seja gentil com as pessoas e respeite os direitos coletivos. Isso pode transformar seu ambiente para melhor!
Saudações Verdes!
ADOLPHO FUÍCA
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