Automóvel da Zipcar, que detém quase metade do mercado mundial de carsharing
Graças ao serviço de carsharing, já é possível alugar um veículo pagando por hora em muitas cidades do mundo, inclusive em São Paulo. Ao permitir que várias pessoas compartilhem um mesmo automóvel, esse sistema diminui o número de veículos nas ruas oferecendo aos seus clientes o conforto de um carro particular sem a desvantagem de ter que desembolsar com a sua manutenção.
Lá fora, esse ramo movimenta US$ 12,5 bilhões por ano e mantém médias de crescimento em torno de 30%, muito acima das de locadoras tradicionais, que evoluem a uma taxa média de 10%. A praticidade do serviço é o segredo do negócio. O motorista faz um cadastro pela internet, paga pelo plano escolhido e recebe em casa um cartão de chip com senha e login para que possa entrar no site e agendar o uso do automóvel conforme a sua necessidade. Depois, basta ir a um estacionamento credenciado no horário marcado, passar o seu cartão no carro para destravá-lo e pegar as chaves no porta-luvas.
Um dos alvos desse tipo de companhia são motoristas que rodam pouco, mas precisam de um veículo esporadicamente. Nesses casos, os gastos com seguro e manutenção acabam fazendo o dono do carro perder dinheiro, e recorrer a uma empresa de compartilhamento pode ser uma boa opção.
A americana Zipcar, que detém quase metade do mercado mundial, cobra US$8 por hora de uso e a locação varia de US$77 a US$115 por dia. Inspirado pelo modelo americano, o empresário carioca Felipe Barroso, 31 anos, dono de uma companhia de terceirização de carros, resolveu inaugurar o serviço aqui no Brasil. Em julho de 2009 lançou a Zazcar , primeira empresa de carsharing da América Latina.
Por aqui, o sistema funciona de forma semelhante ao dos outros países. A taxa de adesão é de R$55 e os planos da empresa começam em R$22 a hora, preço que já inclui gastos com gasolina, seguro e manutenção. O cliente pode escolher entre 7 modelos – Smart, Siena, Punto, Gol, Fox, Picanto ou Civic – e buscá-lo em um dos 11 pontos credenciados de São Paulo. Ainda não se sabe quando o serviço deve chegar a outras localidades.
Os prós e contras do carsharing:
Combustível: você retira o carro com pelo menos um quarto do tanque e pode abastecer em postos conveniados. Se pagar pelo serviço fora dessa rede, a empresa reembolsa o valor.
Distância: a tarifa inclui até 100 km. Não é pouco para uso urbano, mas insuficiente para ir a Santos e voltar, por exemplo. Lá fora, o limite varia de 200 a 290 quilômetros.
Planejamento: é preciso reservar a hora de retirada e a de devolução. Imprevistos fazem a conta ficar salgada.
Manutenção: você não precisa fazer revisões nem consertos. Mas tem de confiar na empresa e em quem usou o veículo.
Fonte: O Eco
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