21 de fevereiro de 2013

Apoiadores do partido de Marina Silva fazem sua primeira reunião no Acre



A Rede Sustentabilidade, ou simplesmente Rede, partido lançado no último dia 16 em Brasília por apoiadores da ex-senadora Marina Silva já começa a reunir assinaturas em todo o Brasil. No Acre, os apoiadores da Rede fazem uma reunião para conversar sobre a proposta do partido, esclarecer dúvidas e organizar a campanha de coleta de assinaturas no estado para o registro legal do partido. O encontro acontece neste sábado (23)  às 15h no Espaço Gaya, que fica atrás da Saudosa Maloca, em Rio Branco.
A organização tem como objetivo coletar 10 mil assinaturas no estado. Filiados de outros partidos também podem assinar, já que o apoio a criação do partido não gera vínculo partidário. A única obrigatoriedade é que os apoiadores tenham título de eleitor, sendo que jovens a partir dos 16 anos que tiverem o documento também podem fazer parte do processo.
Para o membro da rede, Toinho Alves, a meta acreana é alta. "Aqui há muito constrangimento político, as pessoas são muito apegadas aos seus partidos e as cúpulas vigiam suas bases. Há um radicalismo muito grande na polarização governo-oposição. Achar dez mil independentes e corajosos que queiram se expor não é fácil", disse Alves.
Para ele, os jovens vão fazer o diferencial. "Acho que isso vai ser superado pelos mais jovens". Alves acredita que a rede já desperta interesse em muita gente que não se encaixa nos partidos existentes.
Rede Sustentabilidade
Tendo a ex-senadora 
Marina Silva como um dos principais nomes, o novo partido pretende ser um novo instrumento político para defender a sustentabilidade e aprofundar e modificar a democracia no Brasil.
A rede tem entre seus pilares a transparência nas decisões e na gestão do partido, o fortalecimento dos processos democráticos internos e a valorização da diversidade de pensamento.
Para isso, o partido incorporou em seus estatuto, ainda provisório, algumas mudanças. Uma delas é a reserva de 30% das vagas nas eleições proporcionais para candidaturas independentes, destinadas a cidadãos não filiados que representem movimentos e causas relevantes para o País.
O documento também prevê  apenas uma reeleição para os futuros parlamentares, um teto para doações ao partido e transparência online durante as campanhas eleitorais.O partido não pretende aceitar financiamento das indústrias ligadas à produção de armas, agrotóxicos, bebidas e cigarros.
O partido precisa coletar em todo o país 500 mil assinaturas, em nove estados da federação, para conseguir o registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Essas assinaturas têm que ser coletadas até outubro deste ano, para que a Rede possa participar das eleições de 2014.
Fonte: G1

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