Apesar de todo o discurso do GDF sobre melhorias na rede pública de saúde, o trágico espetáculo se repete todos os dias: faltam vagas nas UTIs, as filas são quilométricas, há escassez de profissionais para atender toda a demanda de pacientes, faltam medicamentos e até folhas para receitas. Os problemas sem fim vão desde o Pronto Socorro até a sala de cirurgia. Resultado: pessoas morrem à espera de um atendimento à altura na Capital da República.
O mais revoltante de tudo é saber que enquanto faltam médicos, remédios e equipamentos nos hospitais e Postos de Saúde do DF, a Secretaria de Saúde tem recursos sobrando no caixa. Segundo o relatório de atividades para a prestação de contas anual do governo, produzido pela Secretaria de Fazenda e Planejamento, a Secretaria de Saúde do DF deixou de investir 500 milhões no setor no ano passado. Isso mesmo, 500 milhões a menos investidos na área de saúde.
Enquanto o DF acumula uma dívida milionária (cerca de 60 milhões de reais) alugando UTIs nos hospitais da rede particular para internar pacientes do SUS devido à falta de leitos públicos, havia dinheiro grosso sobrando no caixa. Os 500 milhões que deixaram parados em 2009 poderiam resolver diversas mazelas das pessoas que necessitam utilizar o sistema público de sáude e são tratadas de forma subhumana todos os dias.
Saudações do
ADOLPHO FUÍCA – 43043
O Distrital da Marina
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