Com a presença de lideranças da sociedade e militantes, a Aliança PSB-REDE apresentou na manhã desta terça-feira (4 de fevereiro), em Brasília, as diretrizes que servem como base para o Programa de Governo da Aliança. A abertura foi feita pelo coordenador executivo da Comissão Nacional Provisória da Rede Sustentabilidade, Bazileu Margarido, e pelo primeiro secretário nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira. Eles convidaram para a mesa representantes da sociedade e de diversos partidos, que apoiam e simpatizam com as propostas debatidas, além da ex-senadora e porta-voz da REDE, Marina Silva, e do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos.
Ao tomar a palavra, a ex-senadora e porta-voz da Rede, Marina Silva, reafirmou seu compromisso em ouvir e debater as questões abordadas e enalteceu a união de todos os presentes. “Não podemos, em pleno século 21, imaginar que a nossa democracia não pode ser democratizada. A população anseia melhorar a qualidade da sua representação e ampliar a sua atuação. Não é fazer política para os brasileiros, mas com os brasileiros. Temos que ter abertura para o diálogo e desenvolver um programa do Brasil, não de um partido”, ressaltou. Bazileu Margarido também reforçou a importância da Aliança. “Esse momento marca uma nova etapa, depois do longo percurso para chegarmos a este documento. Temos agora novas etapas pela frente. Iremos percorrer todo o país, pois esse será um Programa de Governo formado por milhões de mãos”, explicou.
Eduardo Campos discursou em seguida. Ele citou os principais problemas do país que precisam ser mudados e projeta um novo futuro com a REDE e o PSB. “O Brasil hoje cresce metade do que cresceu durante o período do Presidente Lula e atualmente menos do que a América Latina. Não podemos tapar o sol com a peneira. Os problemas estão aqui dentro, não apenas lá fora. É preciso levar cultura e educação como direito para as periferias, isso é a espinha dorsal de um povo. A população brasileira acordou e fez um raciocínio, querendo mudanças”, finaliza.
Com um tom informal e descontraído, Bazileu chamou ao púlpito o poeta pernambucano Antonio Marinho, que cantou e explicou, em forma de verso e prosa, a criação da Aliança e as cinco diretrizes sintetizadas pela Aliança: Estado e Democracia de alta intensidade, Economia para o desenvolvimento sustentável, Educação, cultura e inovação, Políticas sociais e qualidade de vida e Novo urbanismo e o pacto pela vida. “Venho trazer os anseios de um povo e o que digo não é meu, sou apena uma ponte”, falou o poeta. “Com a união dos socialistas com os sonháticos, chegou-se ao encontro programático. E na sustentabilidade e economia, não podemos medir o desenvolvimento pela produtividade, mas pela sustentabilidade. A pomba que dorme na rede não para de sonhar”, cantou.
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