18 de junho de 2012

Mancha de óleo no Lago Paranoá causa morte de animais e danos em barcos


Peixes morreram por conta do óleo no Lago Paranoá (Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press)
Peixes morreram por conta do óleo no Lago Paranoá


Uma mancha de óleo no Lago Paranoá causou espanto aos frequentadores dos clubes das proximidades. Após a chuva de sábado, a substância se dispersou pelo espelho d’água e provocou a morte de alguns animais, além de ter contaminado a grama da margem e sujado as embarcações que estavam na água. Neste domingo (17/6), ainda era possível ver o estrago. Bichos e objetos boiavam cobertos por uma espessa camada preta. A suspeita é de que o óleo tenha vindo de uma galeria pluvial próxima. Ainda não se sabe qual o tamanho da mancha e a dimensão do dano ambiental.

Depois da denúncia, o comandante da Polícia Militar Ambiental, tenente coronel Cláudio Ribas de Sousa, informou que uma equipe fotografou a área e colheu algumas informações, mas não conseguiu identificar o autor e a causa do vazamento. "Vamos elaborar um Termo de Constatação de Atividades Capazes de Causar Dano Ambiental e encaminhar aos órgãos responsáveis. Também vamos monitorar a situação", adiantou. De acordo com ele, o relatório será entregue ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e à Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema).

O comandante internacional da aviação civil Stélio Lacerda Bona, 50 anos, morador da Asa Norte, estima que gastará cerca de R$ 1 mil para limpar o barco sujo de óleo. Na manhã de ontem, ele passava um pano na embarcação para retirar a mancha preta no casco. Enquanto isso, funcionários de um clube limparam a margem do lago e retiraram os objetos cobertos pela substância. O Correio não conseguiu localizar representantes do Ibram e da Secretaria do Meio Ambiente para comentar o vazamento de óleo. Ainda não se sabe qual o tamanho da mancha e a dimensão do dano ambiental.

Perda

O Lago Paranoá já perdeu 15% de sua área. Esse fenômeno ocorre devido ao desmatamento da vegetação nativa às margens do espelho d’água. Com isso, os sedimentos não param no fundo do lago. Restos de construção também contribuem para o assoreamento.

Fonte: CB

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