Nos dois governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
diversos casos de corrupção sacudiram o País. O mais grave ficou
conhecido como escândalo do mensalão. Dirigentes do PT foram denunciados
por montar uma organização criminosa. Lula tratou de abafar
investigações e proteger correligionários e aliados. Link para o livro: http://www.escandalodomensalao.com.br/
Ilustração de Anamaria Mota, com base em foto de Dida Sampaio/AE, publicada em 18 de fevereiro de 2009.
http://www.escandalodomensalao.com.br/
31 de maio de 2012
28 de maio de 2012
VII Feira Ecológica e XVI Aniversário da Escola da Natureza
25 de maio de 2012
Abaixo-assinado: Controle Populacional ético e humanitário no CCZ de Brasília
Em plena capital do país, ao contrário do que já ocorre em muitos municípios
brasileiros, o Centro de Controle de Zoonoses de Brasília ainda não adotou uma
política pública ética, eficaz e humanitária para a questão dos animais
domésticos no DF:
- Controle populacional por meio de campanhas de esterlização
cirúrgica ( castração);
- Campanhas de conscientização para a guarda responsável
e contra os maus tratos e abandono;
- Manejo ético de colônias de gatos com
captura, esterlização e reliberação;
- Critérios e procedimentos humanitários
para a eutanásia quando realmente indicada ( abreviar sofrimento irreversível de
animal ou zoonose intratável, como a raiva).
Apóio a Proanima na campanha para obter 5000 assinaturas pelo fim da matança
indiscriminada de animais saudáveis e ou reabilitávies no DF.
Ajude-nos,
assine e divulgue clicando AQUI.
Abraços Fraternos!
Fonte: proanima.org.br
23 de maio de 2012
Projeto que altera o Pdot segue emperrado na Câmara Legislativa
É remota a expectativa de votação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) na Câmara Legislativa neste semestre. As comissões responsáveis pela análise preliminar do projeto ainda não concluíram os trabalhos. Além disso, deputados distritais consideram temerária a aprovação do texto proposto pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no ano passado. Ela deveria corrigir pontualmente 60 dispositivos do Pdot julgados inconstitucionais pela Justiça em 2010, mas, conforme o próprio governo admite, as alterações foram além e, agora, os distritais temem serem questionadas novamente no âmbito do Judiciário local (Leia Entenda o caso). Enquanto o plano não é apreciado, permanece o clima de incerteza jurídica sobre questões territoriais da capital.
Apesar de não tramitar em regime de urgência, um acordo político foi feito para permitir o exame conjunto do projeto pelas três comissões responsáveis pela matéria. Analisam a proposta a de Assuntos Fundiários, presidida por Cláudio Abrantes (PPS); a de Meio Ambiente, de Rôney Nemer (PMDB); e a de Constituição e Justiça, de Chico Leite (PT). Após serem propostas eventuais emendas à redação do Pdot, cada uma deverá votar o texto para, então, encaminhar o projeto à votação em dois turnos no plenário.
Fonte: CB
22 de maio de 2012
Apelo público dos ex-ministros
CARLOS MINC, MARINA SILVA,
JOSÉ CARLOS CARVALHO, JOSÉ SARNEY FILHO, GUSTAVO KRAUSE, HENRIQUE
BRANDA0 CAVALCANTI, RUBENS RICUPERO, FERNANDO COUTINHO JORGE, JOSÉ
GOLDEMBERG E PAULO N0GUEIRA NETO
Pedimos à presidente Dilma o veto integral dos retrocessos contidos no
projeto de lei aprovado pela Câmara, que reduz a proteção às florestas
Nós, do Fórum dos Ex-Ministros do Meio Ambiente do Brasil, dirigimos um apelo público à presidente da República a respeito do projeto de lei 1976/99, aprovado pela Câmara dos Deputados com alterações ao Código Florestal.
Reconhecemos e destacamos o compromisso da presidente Dilma, assumido ainda quando ela era candidata e reafirmado reiteradas vezes nos últimos meses (inclusive durante uma audiência com os representantes do Fórum de Ex-Ministros do Meio Ambiente em maio de 2011), de vetar qualquer alteração na legislação brasileira que represente um aumento de desmatamento ou a anistia daqueles que desmataram ilegalmente.
Nós observamos também que esse compromisso, que é amplamente apoiado pela opinião pública brasileira, reflete os interesses maiores da nação, dos quais a presidente é a fiel depositária.
O Comitê Nacional em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável e diferentes setores da academia, da sociedade civil e do setor produtivo têm demonstrado enorme preocupação com as consequências da sanção do projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados.
Todos pedem o veto integral dos retrocessos contidos no texto. Eles reduzem drasticamente o status de proteção das florestas no Brasil, bem como a governança socioambiental construída nas últimas décadas. Mais de 2 milhões de pessoas se manifestaram através de abaixo-assinado nesse sentido.
Em nome do fórum de ex-ministros, solicitamos que a presidente, em coerência com o seu compromisso e com os anseios da sociedade, vete integralmente toda e qualquer norma de caráter permanente ou transitório que:
- Sinalize ao país a possibilidade presente e futura de anistia;
- Permita a impunidade em relação ao desmatamento;
- Descaracterize a definição de florestas, que está consagrada na legislação vigente;
- Reduza direta ou indiretamente a proteção do capital natural associado às florestas;
- Fragilize os serviços prestados por elas;
- Dificulte, esvazie ou desestimule mecanismos para a restauração;
- Ou, ainda, fragilize a governança socioambiental.
Ao mesmo tempo, nós entendemos que continua necessário construir um quadro de referência normativo estratégico, alinhado com os desafios contemporâneos, de modo a valorizar o conjunto de nossas florestas.
Para tanto, a partir da experiência acumulada no serviço público ao longo de tantos anos, assim como da diversidade de seus membros, o fórum se coloca à disposição para apoiar, da forma que for julgada mais oportuna, a elaboração e tramitação no Legislativo de uma proposta que vise uma política florestal sustentável -e que, portanto, valorize as funções de conservação, de recuperação e de uso econômico do capital natural associado às nossas florestas.
Os autores são os membros do Fórum de Ex-Ministros de Meio Ambiente do Brasil:
CARLOS MINC, 60, ministro entre 2008 e 2010 (governo Lula)
MARINA SILVA, 54, ministra entre 2003 e 2008 (Lula)
JOSÉ CARLOS CARVALHO, 59, ministro em 2002 (FHC)
JOSÉ SARNEY FILHO, 54, ministro de 1999 a 2002 (FHC)
GUSTAVO KRAUSE, 65, ministro de 1995 a 1998 (FHC)
HENRIQUE BRANDÃO CAVALCANTI, 83, ministro em 1994 (governo Itamar Franco)
RUBENS RICUPERO, 75, ministro entre 1993 e 1994 (governo Itamar)
FERNANDO COUTINHO JORGE, 72, ministro entre 1992 e 1993 (governo Itamar)
JOSÉ GOLDEMBERG, 83, secretário do Meio Ambiente em 1992 (governo Collor)
PAULO NOGUEIRA NETO, 90, foi secretário especial do Meio Ambiente entre 1973 e 1985 (governos Médici, Geisel e Figueiredo)
Nós, do Fórum dos Ex-Ministros do Meio Ambiente do Brasil, dirigimos um apelo público à presidente da República a respeito do projeto de lei 1976/99, aprovado pela Câmara dos Deputados com alterações ao Código Florestal.
Reconhecemos e destacamos o compromisso da presidente Dilma, assumido ainda quando ela era candidata e reafirmado reiteradas vezes nos últimos meses (inclusive durante uma audiência com os representantes do Fórum de Ex-Ministros do Meio Ambiente em maio de 2011), de vetar qualquer alteração na legislação brasileira que represente um aumento de desmatamento ou a anistia daqueles que desmataram ilegalmente.
Nós observamos também que esse compromisso, que é amplamente apoiado pela opinião pública brasileira, reflete os interesses maiores da nação, dos quais a presidente é a fiel depositária.
O Comitê Nacional em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável e diferentes setores da academia, da sociedade civil e do setor produtivo têm demonstrado enorme preocupação com as consequências da sanção do projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados.
Todos pedem o veto integral dos retrocessos contidos no texto. Eles reduzem drasticamente o status de proteção das florestas no Brasil, bem como a governança socioambiental construída nas últimas décadas. Mais de 2 milhões de pessoas se manifestaram através de abaixo-assinado nesse sentido.
Em nome do fórum de ex-ministros, solicitamos que a presidente, em coerência com o seu compromisso e com os anseios da sociedade, vete integralmente toda e qualquer norma de caráter permanente ou transitório que:
- Sinalize ao país a possibilidade presente e futura de anistia;
- Permita a impunidade em relação ao desmatamento;
- Descaracterize a definição de florestas, que está consagrada na legislação vigente;
- Reduza direta ou indiretamente a proteção do capital natural associado às florestas;
- Fragilize os serviços prestados por elas;
- Dificulte, esvazie ou desestimule mecanismos para a restauração;
- Ou, ainda, fragilize a governança socioambiental.
Ao mesmo tempo, nós entendemos que continua necessário construir um quadro de referência normativo estratégico, alinhado com os desafios contemporâneos, de modo a valorizar o conjunto de nossas florestas.
Para tanto, a partir da experiência acumulada no serviço público ao longo de tantos anos, assim como da diversidade de seus membros, o fórum se coloca à disposição para apoiar, da forma que for julgada mais oportuna, a elaboração e tramitação no Legislativo de uma proposta que vise uma política florestal sustentável -e que, portanto, valorize as funções de conservação, de recuperação e de uso econômico do capital natural associado às nossas florestas.
Os autores são os membros do Fórum de Ex-Ministros de Meio Ambiente do Brasil:
CARLOS MINC, 60, ministro entre 2008 e 2010 (governo Lula)
MARINA SILVA, 54, ministra entre 2003 e 2008 (Lula)
JOSÉ CARLOS CARVALHO, 59, ministro em 2002 (FHC)
JOSÉ SARNEY FILHO, 54, ministro de 1999 a 2002 (FHC)
GUSTAVO KRAUSE, 65, ministro de 1995 a 1998 (FHC)
HENRIQUE BRANDÃO CAVALCANTI, 83, ministro em 1994 (governo Itamar Franco)
RUBENS RICUPERO, 75, ministro entre 1993 e 1994 (governo Itamar)
FERNANDO COUTINHO JORGE, 72, ministro entre 1992 e 1993 (governo Itamar)
JOSÉ GOLDEMBERG, 83, secretário do Meio Ambiente em 1992 (governo Collor)
PAULO NOGUEIRA NETO, 90, foi secretário especial do Meio Ambiente entre 1973 e 1985 (governos Médici, Geisel e Figueiredo)
18 de maio de 2012
Curso Farmácia Caseira em Brasília
Participe do Curso Farmácia Caseira em Brasília.
Módulo Farmácia Caseira / 2012 Brasília
Local: Escola da NaturezaData: 16 de junho (sábado) 9:00 às 18:00 com pausa para almoço e 17 (domingo) 9:00 às 13:00.
Carga horária: 12 horas.
Público alvo: Agentes de saúde, líderes comunitários, associações de moradores, secretarias de saúde, meio-ambiente, educação, agricultura familiar, professores, estudantes e público em geral.
Ministrante: Vera Fróes, Fitoterapeuta, com especialidade em etnobotânica pelo NBRI - Lucknow, Índia.
Conteúdo:
- Uso tradicional dos fitoterápicos
- A farmácia viva: 40 espécies para doenças mais freqüentes
- Princípios ativos: taninos, óleos essenciais, alcalóides e mucilagem
- Formas corretas de se fazer chás e dosagem
- Manipulação de fitoterápicos simples: extratos, pomadas e xaropes
Inscrição na Escola: 3901-7756 / 3901-8137
Valor do módulo: R$300,00. Incluso material didático e certificado. Desconto de 30% para professores, estudantes e filiados da Escola da Natureza que fizerem sua inscrição até o dia 30 de maio.
Informações:(61) 8130-0594 /Déborah Minardi deborahkarina@gmail.com
Obs: Módulos são individuais e independentes.
Conheça os trabalhos desenvolvidos pelo IECAM e pela Escola da Natureza
http://iecam.org.br/ http://www.escoladanatureza.com.br/Cosméticos naturais: http://viridis.com.br
Facebook: https://www.facebook.com/viridiscosmeticos
Twitter: @amazonviridis
17 de maio de 2012
Reprovação no ensino médio cresce no Brasil e DF tem segundo pior índice
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) revelam a maior taxa de reprovação no ensino médio brasileiro desde 1999, primeiro ano disponível para consulta no portal do órgão do Ministério da Educação (MEC). No ano passado, 13,1% dos estudantes matriculados em algum ano do ensino médio no país não obtiveram nota suficiente para passar de ano. O Rio Grande do Sul desponta no ranking em uma situação bem mais alarmante do que a média nacional, em que 20,7% dos alunos repetiram a mesma série cursada em 2010. Com uma taxa de reprovação de 18,5%, o Distrito Federal ocupa a segunda posição da lista — ao lado do Rio de Janeiro — com um dos piores desempenhos do país. O recorte do Inep foi feito com base no Censo Escolar 2011 e leva em consideração as redes pública e privada.
Além do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal, outros 11 estados brasileiros apresentaram índices de reprovação acima da média nacional. Espírito Santo (18,4%), Mato Grosso (18,2%), Mato Grosso do Sul (17,1%) e Bahia (15,6%) também estão no topo da lista. No extremo oposto, encontra-se o Amazonas, com somente 6% de reprovação, seguido do Ceará (6,7%) e Santa Catarina (7,5%). Com 15,8% de reprovação dos alunos do ensino médio, o Centro-Oeste ocupa o primeiro lugar entre as regiões. Em seguida, está o Sudeste, com 14,5%.
fonte: CB
16 de maio de 2012
Vítimas de maus-tratos em circos, animais vivem isolados em jaulas em Zoo
Jaula de 20m²: Dengo, resgatado de um circo em Niterói, foi marcado com ferro quente no meio da testa |
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no Distrito Federal (Ibama-DF) recebeu, em 19 de março deste ano, pedido da Fundação Zoológico de Brasília para transferir cinco desses bichos dos recintos para outros locais. O Zôo, por sua vez, afirmou ter protocolado vários pedidos anteriormente para a remoção desses animais. A transferência tornou-se urgente no mês passado, quando iniciou-se uma reforma nesse setor do zoológico. Sem retirar os leões fica impossível revitalizar os recintos temporários, que existem há 50 anos, sem nenhuma reforma, e ficam longe da visitação.
Fonte: Correioweb
10 de maio de 2012
VII Feira Ecológica da Escola da Natureza
A Escola da Natureza – Centro de Referência em Educação Ambiental da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - foi criada em 1996, com o objetivo de experienciar e propor metodologias para EA no sentido de envolver e mobilizar a comunidade escolar da Rede Pública de Ensino por meio de atividades continuadas de Educação Ambiental (EA).
Desde sua criação, a Escola da Natureza vem repensando sua prática, no sentido da efetivação da Educação Ambiental nas escolas e suas comunidades, contribuindo para a constante reflexão sobre sua identidade diante do processo histórico. Em conseqüência, ela tem buscado facilitar a integração das instituições públicas de ensino com demais instituições governamentais ou não governamentais comprometidas com a Educação Ambiental no DF, na busca da construção de consensos no plano da ação.
Um dos nossos objetivos é promover ações de EA na perspectiva da formoção integral do ser humano em todas as suas múltipla dimensões para a comunidade do DF comprometida com a educação ambiental; para este objetivo já realizamos neste ano o Sarau das águas em comemoração ao dia da Água e o Sarau da Diversidade em comemoração ao dia da terra e da nossa diversidade de culturas (índio, Kalungas etc.) contamos inclusive com a participação do Marcelo Ramos professor da Escola de Música. O Espaço Cultural Saruê promoverá no dia 02 de junho a nossa VII Feira Ecológica e a comemoração do XVI Aniversário da Escola da Natureza.
Participem!
Em breve mais informações
Abraço do Fuíca
Desde sua criação, a Escola da Natureza vem repensando sua prática, no sentido da efetivação da Educação Ambiental nas escolas e suas comunidades, contribuindo para a constante reflexão sobre sua identidade diante do processo histórico. Em conseqüência, ela tem buscado facilitar a integração das instituições públicas de ensino com demais instituições governamentais ou não governamentais comprometidas com a Educação Ambiental no DF, na busca da construção de consensos no plano da ação.
Um dos nossos objetivos é promover ações de EA na perspectiva da formoção integral do ser humano em todas as suas múltipla dimensões para a comunidade do DF comprometida com a educação ambiental; para este objetivo já realizamos neste ano o Sarau das águas em comemoração ao dia da Água e o Sarau da Diversidade em comemoração ao dia da terra e da nossa diversidade de culturas (índio, Kalungas etc.) contamos inclusive com a participação do Marcelo Ramos professor da Escola de Música. O Espaço Cultural Saruê promoverá no dia 02 de junho a nossa VII Feira Ecológica e a comemoração do XVI Aniversário da Escola da Natureza.
Participem!
Em breve mais informações
Abraço do Fuíca
9 de maio de 2012
Seca é ameaça para o Distrito Federal
Das sete bacias hidrográficas que cortam o Distrito Federal, três apresentam pelo menos um afluente em situação crítica de escassez entre junho e outubro. Elas estão localizadas nos reservatórios do Rio Descoberto, São Bartolomeu e do Lago Paranoá. Em períodos de estiagem, a vazão concedida das bacias pode diminuir cerca de 50%. Intensos processos de assoreamento, crescimento desordenado da população e a extração irregular de águas subterrâneas e superficiais foram alguns dos principais fatores que contribuíram com a situação.
Os dados estão na primeira versão do Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos (PGIRH), que ainda passa pelo crivo da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), e apontam a condição atual dos recursos hídricos locais.
O Rio Descoberto é o caso mais crítico quanto à disponibilidade hídrica. Atualmente, sua capacidade de vazão está 17% menor devido ao assoreamento. De junho a outubro há, respectivamente, apenas 14% e 6% de disponibilidade utilizada pela Adasa para a concessão de direito de uso por moradores – número insuficiente para a demanda. Ao longo dos três meses, 65% da população do DF que depende da bacia hidrográfica acaba afetada com a seca do Descoberto, que corta quatro regiões administrativas.
No Rio Paranoá, o caso do Ribeirão do Torto é crítico, pois nos meses de fevereiro e março há somente 20% e 1%, respectivamente, de disponibilidade hídrica concedida para uso. Em São Bartolomeu a falta de água já foi caso de conflitos entre agricultores e a Caesb. No Ribeirão Rodeador, por exemplo, a demanda supera a vazão, e no Ribeirão Pipiripau há somente 16%, 3% e 15% de disponibilidade hídrica outorgável entre julho, agosto e setembro.
Estimativas
O PGIRH também faz estimativas sobre as bacias de São Marcos e Rio Preto. Devido ao crescimento do setor agrícola na região, caso nenhuma medida seja tomada para gerenciar a irrigação, nos próximos 20 anos verifica-se um aumento entre 14,5 e 28,3 vezes no uso da água. Até 2040 os recursos hídricos podem ficar inacessíveis à demanda.
Segundo o coordenador de Regulação da Superintendência de Recursos Hídricos da Adasa, Pablo Serradourada, os dados apresentados pelo plano ainda estão sob análise, com previsão de serem entregues com as devidas correções ao Conselho de Recursos Hídricos até amanhã. “A expectativa é que em até 30 dias o plano seja aprovado, com o objetivo de regularizar a gestão dos recursos hídricos do DF e atuar nessas questões”, afirmou.
Fonte: Jornal de Brasília
3 de maio de 2012
Governo do DF libera R$ 33,4 milhões para ciclovias
O Governo do Distrito Federal liberou R$ 33,4 milhões para a construção de 86,6km de ciclovias em todo o DF. Três empresas contratadas pela Secretaria de Obras e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) já deram início às obras, que têm previsão de duração de seis meses no Plano Piloto, Ceilândia, Paranoá, Guará e Gama.
“Esses investimentos em ciclovia são uma grande revolução na utilização de um transporte saudável e na qualidade de vida da nossa população”, destaca o governador Agnelo Queiroz.
Só no Plano Piloto estão em construção 44,5km de vias exclusivas para os ciclistas, passando pelas avenidas L2 Sul e Norte, quadras comerciais das 200 e 400, nas Asas Sul e Norte. Outros 89km ficarão para uma próxima etapa e incluirão as vias W2, W4 e L4 Sul e Norte, Eixo Monumental e Setor Militar Urbano.
Os ciclistas do Gama receberão 25km, os do Guará, 5,8km, e quem mora no Paranoá terá mais 3km para percorrer de bicicleta. Na maior cidade do Distrito Federal, Ceilândia, será inaugurado o quarto trecho, com 8km de extensão. Os outros três trechos, que totalizam 31km, já estão prontos, o que irá totalizar 39km em ciclovias, ligando a cidade de Norte a Sul.
O campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB), na Asa Norte, será contemplado com 12km de vias para ciclistas, interligadas à da L2 Norte. O trajeto passará pelo Instituto Central de Ciências (o Minhocão), Biblioteca, Restaurante e Hospital Universitários, além de outras vias internas do campus. Somente na região da UnB o GDF está investindo R$ 3,4 milhões.
Mobilidade urbana – O programa de ciclovias faz parte do Projeto de Mobilidade Urbana que visa alcançar a marca de 600km de ciclovias em todo o DF até o ano de 2014. A previsão é de que ainda este ano o GDF libere mais R$ 15 milhões para construção de novos trechos.
Atualmente existem 160km de vias para bicicletas construídos em todo o DF, sendo que 18km foram executados por uma construtora do Sudoeste como compensação ambiental. Outros 60km foram de responsabilidade do DER e 82km foram executados pela Secretaria de Obras e pela Novacap.
Ciclovias concluídas (compensação ambiental)
Sudoeste – 18km (obra realizada como compensação ambiental por uma construtora, mas que faz parte do programa cicloviário do DF)
Ciclovias concluídas (SO/Novacap)
Recanto das Emas – 33km
Santa Maria – 18km
Ceilândia – 31km
Ciclovias em construção
Ceilândia – 8km (máquinas na altura da quadra QNM 26)
Gama – 25km (em fase de demarcação na Avenida Contorno. Obras começam na próxima semana)
Plano Piloto – 44,5km
Asa Sul – em fase de demarcação ao longo das quadras 200/400 e 600
Asa Norte – máquinas na altura da 211/411 Norte
UnB – máquinas na altura da 415 Norte
Guará - 5,7km (em fase de demarcação)
Paranoá – 3km (máquinas na Avenida Principal)
Fonte: Agência Brasília
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